Cai a máscara do ANC! Trabalhadores assassinados! – Declaração anarquista sul-africana sobre o massacre de Marikana

Tirado de: http://anarkismo.net/article/23807

Cai a máscara do ANC! Trabalhadores assassinados!

Declaração anarquista sul-africana sobre o massacre de Marikana

Declaração conjunta sobre o massacre de Marikana emitida pelo Tokologo Anarchist Collective, a Zabalaza Anarchist Communist Front e o Inkululeko Wits Anarchist Collective.A constituição sulafricana promete direitos políticos e igualdade. Está bastante claro que os patrões e políticos fazem o que querem. Pisam no rosto das pessoas. Isso foi demonstrado pela matança de grevistas na mina Marikana de Lonmin.

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CAI A MÁSCARA DO ANC! TRABALHADORES ASSASSINADOS!

Os capitalistas e os políticos são culpados! Chega de brutalidade policial.
Sem justiça, não há paz. Fora Zuma, fora Malema, fora LONMIN!

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O depoimento, segundo o depoente. Ou: sobre como a USP tem se tornado um pesadelo.

Versão em pdf e diagramada: O depoimento, segundo o depoente. Ou: sobre como a USP tem se tornado um pesadelo.

Frente à nova política da USP que trabalha publicamente com aumentos de salários, maior oferta de bolsas e recursos para intercâmbio, mas que por baixo a história tem sido outra.

Já vimos este filme, já lemos este livro, já tivemos parentes que viveram esta história. Ela vai crescendo devagar e estratégicamente como uma serpente que se prepara para o bote final.

A hora é decisiva. Ou barramos o que está por vir ou deixamos que a história se repita nos seus piores flashes.

A lógica saiu da chave do ganhar ou perder. é responsabilidade histórica do Movimento Estudantil não deixar que estes processos ocorram sem oferecer resistência.

Aos que foram, aos que estão sendo e aos que virão: a ordem do dia é: Lutar e resistir!

Nenhum passo atrás, eles não passarão!

Mas que o relato diga por ele mesmo: [leia!] O depoimento (1)

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Pronunciamento do Coletivo Rádio Várzea Livre do Rio Pinheiros na Congregação da FFLCH no dia 23 de agosto de 2012

Primeiramente, gostaríamos de lamentar e agradecer. O lamento, pelos parcos minutos que temos nesse fórum. O agradecimento, pela abertura do espaço. Sabemos que a congregação poderia ter um formato bem diferente. Mas esse não é o momento para discutirmos a respeito.

O agradecimento, por mais contraditório que pareça, se justifica pelo período sombrio na universidade, onde o diálogo, as diferenças e o sentido público, parecem estar correndo o risco de extinção. A diretora Sandra Nitrini, ao nos convidar, agiu de maneira republicana. E é isso que o seu cargo exige de quem o ocupa. O cargo é político, a postura deve ser no mínimo republicana. Como não foi republicana a retirada da antena da rádio várzea livre do rio pinheiros em janeiro desse ano, na calada da noite1. Mas como foi republicana a disposição da diretora em sempre conversar conosco quando solicitada.

E é nesse sentido que queremos pautar a relação da Rádio Várzea com as instituições da Universidade. Essa lógica clandestina que tem imperado nos últimos anos apenas reforça a inversão de valores que tem ocorrido na Universidade, onde o medo da repressão amparada no discurso da lei vem calando o pensamento crítico e a prática negativa.

Vamos parar de ter medo da prisão, da perseguição e da expulsão. A lógica é essa: somos todos criminosos. Mocinho é o governador, mocinho é o reitor, é mocinho o chefe da ROTA, mocinhos são os mandatários do ministério das comunicações, o grupo bandeirantes de comunicação. É isso mesmo?

Se continuar assim, só eles não serão fichados e processados. Haja punição. Haja prisão.

Se não sairmos da lógica da lei, do legal e do ilegal, todos nós sabemos que a Universidade não recuperará o seu papel primordial de espaço crítico da sociedade.

A rádio várzea existe há 10 anos, no mesmo espaço. Não será a retirada da sua antena que impedirá a sua existência. Há 10 anos expomos dentro da universidade e irradiamos para fora dela, por meio das diversas oficinas de rádio livres e debates, em tudo quanto é lugar, o Movimento de Ocupação do Latifúndio Eletromagnético.

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