Rádio Várzea Livre e Assentamento Milton Santos – ombro a ombro

 http://varzea.radiolivre.org/2013/01/20/varzeaemiltonsantosombroaombr/incra

O Assentamento Milton Santos resiste. O Incra de São Paulo está ocupado desde terça-feira.

Para começar bem, um informe. Está disponível nesta página (clique na marcação!) todas as matérias – textos e vídeos – que vêm sendo publicadas no Passa Palavra sobre a luta do Assentamento Milton Santos.

Como já dissemos aqui, nós, da Rádio Várzea Livre, estamos lado a lado com aqueles que lutam e desejam superar esse sistema social que encarcera e reprime todos nós que queremos viver autonomamente em liberdade.

E é por isso que na última quinta-feira, 17 de janeiro, estivemos presentes novamente com os apoiadores e assentados do Milton Santos na Ocupação do INCRA. Eis aqui um trecho do relato do Passa Palavra:

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Apelo de solidariedade às famílias do assentamento Milton Santos (rádio Várzea Livre!)

http://varzea.radiolivre.org/2013/01/15/solidariedademiltonsantos/

Reproduzimos, a seguir, o importante comunicado do Coletivo de Comunicação do Assentamento Milton Santos. Nós, da Rádio Várzea Livre, estamos lado a lado com aqueles que lutam e desejam superar esse sistema social que encarcera e reprime todos nós que queremos viver autonomamente em liberdade.

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Pronunciamento do Coletivo Rádio Várzea Livre do Rio Pinheiros na Congregação da FFLCH no dia 23 de agosto de 2012

Primeiramente, gostaríamos de lamentar e agradecer. O lamento, pelos parcos minutos que temos nesse fórum. O agradecimento, pela abertura do espaço. Sabemos que a congregação poderia ter um formato bem diferente. Mas esse não é o momento para discutirmos a respeito.

O agradecimento, por mais contraditório que pareça, se justifica pelo período sombrio na universidade, onde o diálogo, as diferenças e o sentido público, parecem estar correndo o risco de extinção. A diretora Sandra Nitrini, ao nos convidar, agiu de maneira republicana. E é isso que o seu cargo exige de quem o ocupa. O cargo é político, a postura deve ser no mínimo republicana. Como não foi republicana a retirada da antena da rádio várzea livre do rio pinheiros em janeiro desse ano, na calada da noite1. Mas como foi republicana a disposição da diretora em sempre conversar conosco quando solicitada.

E é nesse sentido que queremos pautar a relação da Rádio Várzea com as instituições da Universidade. Essa lógica clandestina que tem imperado nos últimos anos apenas reforça a inversão de valores que tem ocorrido na Universidade, onde o medo da repressão amparada no discurso da lei vem calando o pensamento crítico e a prática negativa.

Vamos parar de ter medo da prisão, da perseguição e da expulsão. A lógica é essa: somos todos criminosos. Mocinho é o governador, mocinho é o reitor, é mocinho o chefe da ROTA, mocinhos são os mandatários do ministério das comunicações, o grupo bandeirantes de comunicação. É isso mesmo?

Se continuar assim, só eles não serão fichados e processados. Haja punição. Haja prisão.

Se não sairmos da lógica da lei, do legal e do ilegal, todos nós sabemos que a Universidade não recuperará o seu papel primordial de espaço crítico da sociedade.

A rádio várzea existe há 10 anos, no mesmo espaço. Não será a retirada da sua antena que impedirá a sua existência. Há 10 anos expomos dentro da universidade e irradiamos para fora dela, por meio das diversas oficinas de rádio livres e debates, em tudo quanto é lugar, o Movimento de Ocupação do Latifúndio Eletromagnético.

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