PM na Ufes:três estudantes são detidos durante atividade cultural

FORA PM DA UFES!

Retirado do sítio da ADUFES: http://adufes.org.br/site/comunicacao/noticias/pm-ufes-tr-s-estudantes-s-o-detidos-durante-atividade-cultural

As prisões ocorreram na madrugada desta sexta-feira, 05, no prédio conhecido como Elefante Branco, no Centro de Ciências Humanas e Naturais (CCHN), no campus de Goiabeiras, em Vitória.

“De que estamos sendo acusados, senhor? De que estamos sendo acusados, senhor?”. O questionamento foi feito várias vezes por um dos estudantes do curso de geografia da Ufes, que foi preso por desacato à autoridade e desobediência, durante uma ação da polícia militar na universidade. A ação foi realizada na madrugada desta sexta-feira (5), no Campus de Goiabeiras, Vitória (ES).

Os policiais militares arrastaram os três estudantes para uma viatura sem dar qualquer justificativa. Os universitários estavam saindo de uma atividade cultural promovida pelo Centro Acadêmico (CA) do curso de geografia da Ufes, Geo Dub, que acontece semanalmente no campus, após as aulas.

O grupo de estudantes buscou incessantemente dialogar com os policias sobre os motivos das prisões, mas os militares diziam que as perguntas seriam respondidas apenas na delegacia. Os militares afirmavam apenas que tinham sido chamados pela própria Ufes e estavam ali para manter a segurança e a ordem no campus.

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Nota sobre a reintegração de posse do apartamento 102 do bloco A do CRUSP, de Amanda Freire (lançada 01/10 por diversos grupos)

Não é novidade  o fato de que a questão de moradia/permanência estudantil nunca foi uma prioridade para a administração da USP, sendo o próprio CRUSP uma conquista dos estudantes,

Atualmente, a USP passa por um recrudescimento de seus métodos de repressão, sendo facilmente comparada aos tempos da ditadura. Esse processo já resultou em estudantes e funcionárixs processadxs ou mesmo expulsxs/demitidxs da Universidade.

Hoje, por lutar por uma moradia estudantil eficaz e contra a vigilância colocada em prática pela COSEAS, Amanda Freire, estudante de filosofia, foi expulsa, e agora pretendem realizar a reintegração de posse de seu apartamento (102 do bloco @) – usando, ainda, de uma clara ameaça:se ela não sair “por bem”, irão jogá-la na rua, e chamar o Conselho Tuterlar para ficar com seu filho, que tem menos de 1 ano.A Universidade irá tirar as condições de moradia da estudante, para então afirmar que ela não tem possibilidade de criar a criança.

Vale a pena lembrar que o processo não está encerrado, pois Amanda entrou com um recurso. Dois outros estudantes que passavam pelo mesmo processo conseguiram a reversão da expulsão. A juíza responsável considerou o caso insconstitucional, pois se baseava no regimento disciplinar de 1972, da Ditadura Militar.

Por isso, é importante que nos coloquemos em sua defesa, e de todos aqueles que lutam por um outro projeto de Universidade.

Nós, mulheres, nos organizamos e estamos em vigília durante o dia todo (1/10) – dia para o qual está marcada a reintegração de posse – em frente ao bloco @ do CRUSP. Chamamos todxs para se somar a essa luta, participando das atividades organizadas. Coloquemo-nos ombro a ombro na luta por uma Universidade mais democrática, sem machismo, racismo, homofobia e nenhuma outra forma de opressão.

Frente Feminista da USP
Coletivo Feminista Lélia González
Coletivo Feminista Marias Baderna
DCE livre da USP
AMORCRUSP
Rizoma Tendência Libertária Autonôma
Sujeito Coletivo
Núcleo de Consciência Negra
Coletivo Florestan
Coletivo Pr’Além dos Muros
Coletivo Uma Flor Nasceu na Rua!
Mulheres do Rompendo Amarras
CEGE
Juntas
Juventude às Ruas
Pão e Rosas
Contraponto
CAHIS
Moradia Retomada
Juventude LibRe

Vigília no bloco A! Contra o despejo de Amanda e seu filho do CRUSP.

Na madrugada de 18 de março de 2010 estudantes moradores do CRUSP, reunidos em assembleia, deliberaram a ocupação do térreo do bloco G, espaço de moradia estudantil invadido pelo Departamento de Promoção Social, extensão da SS (Serviço de Assistência Social).

Amanda não estava presente nesta assembleia e não ocupou, mas foi expulsa por reivindicar o histórico de militância do conjunto residencial, a expansão de vagas da moradia estudantil – a devolução dos blocos K e L invadidos até hoje pela reitoria – transparência do processo seletivo e do orçamento/investimentos do Serviço de Assistência Social da USP, o fim do sistema de vigilância politico social dos estudantes residentes CRUSP e o fim do programa de tratamento psiquiátrico compulsório para alunos indisciplinados. Por isso foi envolvida em relatórios produzidos exclusivamente para controlar e delatar estudantes que manifestam ideias contrárias aos interesses da reitoria e da assistência nada social.

Amanda esta impedida de concluir sua licenciatura pela Universidade de São Paulo. É mãe, filósofa, atriz e diretora de teatro e aluna que reinaugura as expulsões baseadas no estatuto de 1972.

Com a expulsão arbitrária, perdeu também o direito a sua vaga no CRUSP, e agora será expulsa também de sua moradia, junto a seu filho de 11 meses(!) por ordem da SAS. Estamos em vigília desde domingo, 31, para impedir este despejo, marcado para segunda do dia 01\10\2012. O oficial de justiça e assistentes sociais ainda não deram as caras. Montamos uma programação para manter a vigília durante o final de semana. Cole! Participe ativamente!

A única reintegração que deve acontecer é de todxs xs expulsxs à universidade. Não vamos abandonar a vigília. Fim dos processos! Fora PM! Fora Rodas!

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