PM na Ufes:três estudantes são detidos durante atividade cultural

FORA PM DA UFES!

Retirado do sítio da ADUFES: http://adufes.org.br/site/comunicacao/noticias/pm-ufes-tr-s-estudantes-s-o-detidos-durante-atividade-cultural

As prisões ocorreram na madrugada desta sexta-feira, 05, no prédio conhecido como Elefante Branco, no Centro de Ciências Humanas e Naturais (CCHN), no campus de Goiabeiras, em Vitória.

“De que estamos sendo acusados, senhor? De que estamos sendo acusados, senhor?”. O questionamento foi feito várias vezes por um dos estudantes do curso de geografia da Ufes, que foi preso por desacato à autoridade e desobediência, durante uma ação da polícia militar na universidade. A ação foi realizada na madrugada desta sexta-feira (5), no Campus de Goiabeiras, Vitória (ES).

Os policiais militares arrastaram os três estudantes para uma viatura sem dar qualquer justificativa. Os universitários estavam saindo de uma atividade cultural promovida pelo Centro Acadêmico (CA) do curso de geografia da Ufes, Geo Dub, que acontece semanalmente no campus, após as aulas.

O grupo de estudantes buscou incessantemente dialogar com os policias sobre os motivos das prisões, mas os militares diziam que as perguntas seriam respondidas apenas na delegacia. Os militares afirmavam apenas que tinham sido chamados pela própria Ufes e estavam ali para manter a segurança e a ordem no campus.

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Oportunismo, doença infantil da esquerda pragmática: o apoio às greves da polícia (FARJ)

Publicado 11/02/12, em http://anarquismorj.wordpress.com/2012/02/11/oportunismo-apoio-greve-da-policia/

Federação Anarquista do Rio de Janeiro

A recente greve da polícia militar da Bahia retoma uma discussão antiga no interior das esquerdas. A discussão se orienta, basicamente, no que diz respeito à posição dos trabalhadores em relação à greve policial. Em termos gerais, as posições podem ser dividas em dois blocos[1]. Há os que defendem a greve dos policiais por ser esta uma categoria de assalariados e, portanto, de explorados, ou seja, trabalhadores como quaisquer outros, e aqueles que não defendem os policiais, por entenderem que o papel destes vincula-se diretamente à repressão e à classe dos opressores e exploradores.     Os grupos que apóiam a greve dos policiais reivindicam principalmente que, dentro das PMs, haveria uma “divisão classista”[2]: um setor mais ligado às classes dominantes (oficialato) e outro, explorado pelo primeiro, composto pelas chamadas baixas patentes (soldados, cabos, sargentos). Estes últimos por sua condição de explorados, deveriam receber taticamente o apoio das esquerdas e dos trabalhadores. Outro argumento, reforçando a tese dos que defendem o apoio à greve dos policiais, é o de que a polícia estaria também em “disputa”. Assim, ignorar a possibilidade de influenciar este setor seria, entre outras coisas, um posicionamento puramente “idealista” para aqueles que desejam a ruptura num processo revolucionário.

Valendo-nos da nossa constituição ideológica libertária, antes de irmos ao campo da teoria, onde nossas análises poderão ser melhor fundamentadas, lembremos do despejo do Pinheirinho, executado “magistralmente” pela Polícia Militar, cujos setores do baixo oficialato, mesmo “explorados” economicamente, cumpriram eficientemente sua função ao reprimir, espancar e despejar (sem mencionar as denúncias de violência sexual). Recordemo-nos da atuação da Polícia Militar nos morros cariocas, que mata e assassina nosso povo pobre e negro sob o pretexto do combate ao narcotráfico. Vamos recordar as ações repressivas das Polícias Militares em manifestações estudantis e de trabalhadores, permitindo ao capital seu livre trânsito e reprodução. Sem mencionar, ainda que fosse necessário, a função da polícia na manutenção das desigualdades e na defesa dos exploradores e dominadores de nosso povo. Alguns satisfariam-se com as reflexões feitas até aqui. Acrescentaríamos à estas certezas ideológicas, o reforço da experiência de muitos militantes dos movimentos populares em que estamos inseridos, e que convivem dia a dia com a opressão, o racismo e a repressão dos “trabalhadores” policiais!

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28.06 – Todxs ao ato contra a PM nas Universidades – pelo fim da repressão ao movimento estudantil

DIA 28, QUINTA-FEIRA ÀS 16h NO VÃO DO MASP

A luta nas universidades é um só!

chamado dos estudantes da unifesp para o ato:

ATO DA MINORIA: Contra a repressão e a PM nas Universidades

Vamos unir nossas forças, e lutar JUNTOS contra toda repressão que os movimentos estudantis da UNIFESP, USP, UNILA, UNIR e outras estão sofrendo.

“O governo não quer uma população capaz de fazer pensamentos críticos. Ele quer trabalhadores obedientes. Pessoas inteligentes o suficiente pra controlar as máquinas, e burras o bastantes pra aceitarem, pacificamente, a própria situação. ” George Carlin

FORA MARCOS CEZAR

FORA PM DAS UNIVERSIDADES E DO MUNDO!

Moção de Solidariedade aos Estudantes da UNILA

Nós da tendência estudantil Rizoma gostaríamos de manifestar nossa completa solidariedade e apoio aos estudantes da UNILA (Foz de Iguaçu), e repudiar veemente a ação da polícia militar na Quebrada do Guevara no dia 3 de junho.

Com esta ação, a PM expõe por mais uma vez suas origens e tendências fascistoides – agredindo e detendo estudantes tão somente por estes estarem reunidos, deixando transparecer também uma grande dose de xenofobia e de intolerância política. Não nos enganamos, a PM da ditadura é a mesma PM da democracia – segundo dados oficiais, a PM assassinou em 2011 um total de 290 pessoas só na cidade de São Paulo. Isto para não lembrarmos de massacres como o de maio de 2006, quando a mesma polícia acabou com a vida de mais de 500 pessoas.

Fora PM do mundo!

Rizoma – Tendência Libertária Autônoma. 19/06/12