A Biblioteca Comunitária de Itu RESISTE!

Um território livre onde as pessoas se encontram semanalmente seja para ler as novidades em revistas, jornais e fanzines, seja para consultar um livro, seja para curtir um filminho e na sequência realizar um debate sobre questões como feminismo, juventude, vegetarianismo, capitalismo, movimentos sociais etc… Quem é do interior sabe como é raro encontrar espaços assim, e como esses trazem novas possibilidades e horizontes.

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Contribuição as lutas das mulheres e alguns desafios para os movimentos populares

retirado de: http://mulheresresistem.blogspot.com.br/2011/09/contribuicao-as-lutas-das-mulheres-e.html

Loreta  Carpenã
Militante da Resistência Popular RS

Nós mulheres, quando somos convocadas a falar sobre nossas lutas e sobre os desafios que nos são colocados diariamente, em geral, não sabemos nem por onde começar. Mas, isto não significa que não haja assunto ou nos faltem demandas, pelo contrário, são muitos assuntos pertinentes a serem abordados e sobram as demandas!

Podemos falar dos direitos, da importância da participação das mulheres nas lutas sociais, sobre o combate à cultura machista, sobre as questões relacionadas às relações de poder e por fim, qual é nosso papel enquanto sujeitas na tão sonhada Revolução Social. De fato não é uma tarefa fácil, abordar todos estes assuntos juntos em um só texto, pois todos têm seu grau de importância e necessitam de um aprofundamento. Cada uma destas questões que apontei anteriormente carece de nós um debruçar maior e não apenas breves pinceladas. E é por isto que aqui vou me ater apenas em alguns destes temas e mesmo assim corro o risco de ser superficial em algumas de suas abordagens, entendendo que o objetivo deste texto não é ser uma receita pronta ou um “mega material teórico”, tampouco é uma opinião de organização ou movimento, mas sim um disparador, um provocante e motivador que parte de uma militante no que se refere à luta pelos direitos e libertação das mulheres das classes oprimidas em nosso acionar social.

Nota em repúdio à violência sexual ocorrida na festa “Highway to IEL” do dia 25/10 na Unicamp

Nota em repúdio à violência sexual ocorrida na festa “Highway to IEL” do dia 25/10 na Unicamp

Acreditamos que as festas simbolizam um importante espaço de sociabilidade e resistência política dentro deste modelo de universidade que individualiza, segrega e poda a autonomia dxs estudantes. Dessa forma, por entendermos tais espaços como microcosmos de ruptura, não nos omitiremos diante de agressões e violências de quaisquer natureza. A seguir um relato da violência sexual ocorrida na festa “HIGHWAY TO IEL” no dia 25/10:

“ISSO É UM ABSURDO! NÃO PODEMOS DEIXAR ISSO PASSAR. Acabo de voltar de uma festa no Teatro de Arena, espaço de convivência e integração dos estudantes, fundamental para a nossa formação humanistica e também política. UMA MULHER PEGOU NO MICROFONE. Sim, uma estudante, rompeu o som de uma banda de homens e disse: ACABEI DE LEVAR DEDADAS EM MEU ANUS E EM MINHA VAGINA, NO MEIO DE UMA RODA PUNK. Explicou que gosta de rodinha punk, havia percebido que era a única mulher na rodinha, seu amigo lhe convidou para subir nos ombros, os homens da rodinha punk começaram a enfiar seus dedos no corpo dela.Se fosse um homem, enfiariam o dedo nele??

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Há Machismo na Esquerda? (10/11 Novo cartaz e local alterado)

retirado de: http://anastacialivre.blogspot.com.br/2012/10/ha-machismo-na-esquerda.html

ESTE É O CARTAZ COM A PROGRAMAÇÃO. O LOCAL DA ATIVIDADE FOI ALTERADO.
Dicas de como chegar:
Do metrô São Joaquim: 10 minutos a pé
Do metrô Anhangabaú: 15 minutos a pé
Do metrô Sé: 15 minutos a pé – subir a Avenida, sentido Paulista
Do metrô Brigadeiro: 15 minutos a pé – descer a Avenida Brigadeiro, sentido centro)

De ônibus: Pegar ônibus na Praça da Sé que suba a Avenida Brigadeiro Luis Antonio. Pedir para descer no ponto da FMU.