[FESTA] A USP VAI FICAR PRETA! Esta sexta-feira!

Evento no facebook: https://www.facebook.com/events/331881463619658/

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VENHA FAZER A USP FICAR PRETA!
Para fecharmos o mês da Consciência Negra com chave do Ouro, O Nucleo de Consciência Negra junto do Coletivo Negro – Usp está realizando uma festa para abalar as estruturas e você não poderá estar fora dessa!
Vamos pintar a USP de preto, com nossa musica, nosso gingado, nossa beleza e nossa cultura!
VENHA ENEGRECER!
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ATRAÇÕES!
Inicio: 20 Horas
Dança afro Inajá
Yzalú
Sankofa
KMT
Lidio (rap)
Djs DEDE E ALE – SAMBA ROCK, SAMBA, REGGAE
Jimi Hendrix cover
As Bahias e a Cozinha Mineira
Omo Obaya
FUNK
JOTA GHETTO

E MUITA MUSICA PRETA!
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ENTRADA GRATUITA!

LOCAL: VÃO DA HISTORIA E GEOGRAFIA!

Manual de Segurança Digital Eletrônica

Retirado de: http://terror.noblogs.org/

Tudo o que você faz na internet, nas redes sociais, nas suas pesquisas, nos seus e-mails, telefonemas e sms está sendo vigiado. Suas preferencias, gostos, interesses e saberes estão alimentando os servidores inimigos nesta era onde informação é poder.

Cada informação que você produz será usada contra você, experimente abrir o histórico do seu navegador (geralmente é Ctrl+h) e veja toda informação contida lá, todos os sites por onde você navegou, todas as suas pesquisas, ou pior, vá até http://google.com/history e veja que todas as pesquisas que você fez estão salvas nos servidores da empresa google.

Toda essa informação sobre você é vendida a grandes empresas, e claro, entregue aos estados e policia… Piores são as redes sociais como o facebook, que estão mais próximas ao grande irmão. Nós as alimentamos por várias horas diariamente, não só com nossos gostos e interesses, mas também deixando evidente as nossas redes de contatos e afinidades, tornando mais fácil, a quem interessa, o nosso mapeamento social, a ponto de sermos induzidos, cooptados, investigados, controlados. O que dizer então dos celulares, que estão conosco 24 horas por dia, criando um mapeamento de todas as nossas rotas de locomoção, desde nossas casas, até as escolas, trabalhos, manifestações, ações diretas e encontros secretos, gravando conversa por conversa com suas escutas não autorizadas. Estamos em tempos de guerra, num campo de batalha digital onde o estado e o capital estão melhores equipados e armados, toda informação é extremamente importante, então é necessário que se aprenda a jogar esse maldito jogo, é hora do contra ataque, as informações do inimigo também estão lá.

Devemos abandonar o conforto em nome do sigilo e segurança de nossas futuras ações. A propagação de conhecimento não deve ser interrompida, todos devemos aprender a analisar as táticas inimigas de repressão, e passar adiante nossos conhecimentos de guerrilhas e insurreições sem deixar rastro algum aos investigadores.

A luta se faz nas ruas, campos e trabalho de base, mas boa parte do conhecimento está na rede. Fortalecer a comunicação, preservar nossa segurança!

BAIXE AQUI: Manual de segurança digital eletronica.pdf

Na Sexta, a USP vai ficar preta!

Por enquanto, segue videoclipe da música Marias, do Ba Kimbuta, confirmadíssimo pra festa de encerramento do mês da consciência negra na usp.

[[a festa será nessa sexta, 29, as 20h, começando com sarau na voz a vez e, mais tarde, com muito som de pretx! acontecerá no predio da história e geografia, na usp]]

Professora negra da USP é assediada e humilhada no restaurante Dueto

Retirado de: http://mariafro.com/2013/11/26/professora-negra-da-usp-e-assediada-e-humilhada-no-restaurante-dueto/

Caso de assédio moral, machismo e racismo tudo junto e misturado no Dueto, um restaurante que adorava frequentar.

A indicação do post denúncia é de Domingos Tomé, também cliente do Dueto.  Ontem mesmo falava com Laerte Coutinho do dia que nos encontramos neste restaurante quando vários pais da escola da Vila foram jantar após a formatura de nossos filhos.

Além de não ir mais neste restaurante vou informar minha filha que o frequenta desde pequena com seus amigos  e informarei meus amigos. Espero que este sujeito asqueroso seja processado, nem diante de testemunhas ele não se constrangeu nem um pouco em assediar moralmente uma cliente, ofendê-la, humilhá-la.

Como escrevi no 20 de novembro sobre o racismo e o machismo: Nenhum homem pode entender integralmente como é degradante para nós mulheres sermos assediadas, violentadas, diminuídas em nossa humanidade por termos útero e vagina. 

Há machistas que nos agridem até mesmo expondo partes do corpo feminino com comentários grotescos, como se fôssemos cadáveres em uma aula de anatomia. O machista reifica o corpo feminino ao requinte de nos reduzir a um único órgão: a vagina.

Não há violência física que não seja precedida da violência psicológica e moral e o machista e seus sentimentos grotescos quer ter direito sobre os nossos corpos, decidir nossa moral a partir da roupa que vestimos, do linguajar que usamos, do sexo que fazemos. 

O nível do controle que a sociedade machista quer exercer sobre o corpo da mulher chega ao absurdo de querer criminalizar aquela que aborta. Quando não se tem direito sobre o próprio corpo não se goza de plena liberdade. Os escravos não têm direito sobre o seu corpo. Não somos escravas.

O machista é tão abjeto que na impossibilidade de argumentar, naturaliza a diferença entre os sexos para submeter a mulher.

Ao sair de casa para comemorar seu aniversário de 33 anos, no dia 8 agosto,  a geóloga e Professora  Doutora USP, Adriana Alves,  jamais imaginou que seria uma noite tão constrangedora.  Ela chamou um grupo de amigos e todos se encontraram no restaurante Dueto Bar, localizado no bairro do Butantã em São Paulo.  “É um bar frequentado principalmente por pós-graduandos e professores da USP. Era meu bar predileto, ia lá quase que semanalmente há pelo menos quatro anos”, descreve a professora em entrevista ao site Mundo Negro.

Seus pelos lá de baixo devem ser duros como os da sua cabeça”, diz dono de restaurante à professora negra da USP

Por Silvia Nascimento, Mundo Negro


Fachada do Restaurante “Dueto Bar”, no Butantã-SP

Tudo corria bem, até que ela o seus amigos foram para frente do restaurante, na calçada, para fumar e conversar. O dono do estabelecimento, um holandês de nome Peter, que nunca havia falado com ela, juntou-se ao  grupo com a intenção de se aproximar da professora.  “Ele começou perguntando se meus dentes eram verdadeiros, por serem muito brancos, eu dei uma risada e respondi que sim. Tentamos mudar o assunto da conversa, quando ele me perguntou se eu gostaria de tomar café  da manhã com ele no dia seguinte”, descreve a professora.  Ela tentou desconversar novamente, questionando o que a esposa dele acharia da proposta, e ele respondeu “que ela não tinha nada com aquilo”.

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