Encontro do Grupo de Estudos Libertários na Okupa! Este domingo!

Amanhã acontecerá a reunião do Grupo de Estudos Libertários na Reitoria okupada. Discutiremos sobre okupações em si, o texto disparador é esse aqui:

http://okupas-geografia.blogspot.com.br/

Será às 15hs na sala dos pianos.

Para mais informações sobre o grupo de estudos acesse:

https://estudoslibertarios.milharal.org/

Cola ai!

O Rio de Janeiro continua lindo…

Apesar da invasão da polícia à casa de anarquistas e manifestantes,  apesar das diversas ameaças da polícia federal, amanhã há de ser outro dia! Junto com o apoio do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro, segue o vídeo “GTA da Vida Real” para mantermos nossos corações esperançosos.

Agora, comunicado retirado do blog autogestão.org sobre prisão de anarquistas no RJ:

Ditadura do Kapital: perseguição política a anarquistas no Rio de Janeiro

Companheirxs desse mundo afora, vivemos no Rio de Janeiro uma verdadeira insurreição popular. O povo cansado de ser massacrado não tem mais tolerância com seus carrascos. Depois de Junho, com o aumento da passagem, nesse 7 de outubro mais uma vez a multidão tomou as ruas. Estima-se que 50 a 100 mil pessoas tenham ido a manifestação pela greve dos profissionais da educação (estado e município), há muito sucateada pelos poderes públicos que se negam a negociar um salário digno com professores e que pretendem aumentar cada vez mais o ensino privado e em moldes empresariais. A educação se tornou pauta de todxs e ultrapassou a questão meramente da categoria grevista. Ninguém aguenta mais a ditadura do kapital levada a cabo no Rio pelas mãos de ferro do governador-ditador Cabral, quanto mais perto da Copa, mais perdemos nossos direitos básicos e mais nós, trabalhadorxs que somos a base dessa cidade e que tudo nela fazemos e construímos, somos roubadxs.

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Hoje, dia 11 de outubro, a militante da Organização Anarquista Terra e Liberdade, Ana Cristina, professora do estado e do município, teve a casa de sua mãe invadida pela Polícia Federal as 6h da manhã, que foi revirada e apreenderam aparelhos eletrônicos e computadores. Sabemos também que seu SIGILO TELEFÔNICO foi quebrado desde o dia 4 de Julho. A militante foi detida no 7 de Setembro, data da comemoração militar da “Independência”. Comemoramos 1 mês da maravilhosa paralização do desfile militar, nunca antes vista no Brasil, onde manifestantes da esquerda combativa entraram no desfile em frente ao Palácio Duque de Caxias e esfregaram na cara dos militares torturadores seus escudos com homenagens aos mortos e mortas na Guerrilha do Araguaia, jovens executados, torturados, desaparecidos até hoje. Ao que tudo indica, a PF está realizando 20 mandatos de apreensão e busca para pessoas que foram detidas nessa data (64, é você?) a mando da INTERPOL, a fim de caçar “grupos anarquistas”, o Anonymous e supostos integrantes do Bloco Negro. A caça vai continuar ao longo do dia, já recebemos mais informações de que mais militantes da OATL estão sendo abordados com esses mandatos, mas ainda não temos maiores informações.


Nos escudos: Lamarca, Iara, Jana, Nara…

Não toleraremos um ataque desses! Lutar não é crime! ABAIXO A DITADURA DO KAPITAL!! A corja está em complô para barrar a revolta popular, mas somos milhões e queremos sua cabeça. Não adianta ter comissão especial, lei especial, juntar todos os níveis de governo, juntar Força Nacional, PM, Bope, NINGUÉM VAI CALAR A REVOLTA POPULAR! Todo poder ao povo!

O Estado tenta nesse momento criminalizar o anarquismo e os movimentos sociais, chamando todxs de terroristas e nos enquadrando em Leis de Segurança Nacional. Somos militantes! TERRORISTA É O ESTADO QUE MATA TODOS OS DIAS!

Nenhum passo atrás! Toda solidariedade as presas e perseguidas políticas! Pelo fim do terrorismo de Estado!

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Assembleia Geral de Estudantes da USP – HOJE!

Acesse o panfleto diagramado: panfleto-assembleia-2013-10-10-FINAL

HOJE às 18h: ASSEMBLEIA GERAL DE ESTUDANTES DA USP, na Reitoria Okupada!

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[RIZOMA] – Tendência Libertária Autônoma

É inegável que o início da greve se deu a partir da ação que tinha como fundo “Diretas para Reitor”. Nunca escondemos nosso posicionamento quanto a essa pauta. Sempre nos opusemos, pois não acreditamos que escolher entre “o ruim” e “o menos pior” seja a opção mais viável para modificar a realidade da Universidade. Somos contrárixs ao pensamento de que o máximo que xs de abaixo podem fazer seja escolher quem estará acima delxs, quem decidirá por elxs. Nunca defendemos essa pauta por não reconhecermos nenhuma outra forma de democracia, se não a direta. Ainda assim, acreditamos que a construção do movimento deva ser feita pelo movimento, pelas pessoas que o compõe diariamente, e por percebermos que esta é uma pauta cara a muitxs achamos que ela não deve ser ignorada.

No entanto, notamos também, a partir das discussões realizadas nos cursos e nas conversas que se deram dentro da okupação, que esta não é nem de longe a única reivindicação que interessa às estudantes. Pelo contrário: acesso, permanência e fim da repressão tem sido constantemente colocadas como prioridades pelxs estudantes envolvidos no Movimento. Assim, para nós é preocupante que reivindicações como a devolução dos blocos K e L e do térreo do bloco G para Moradia Estudantil, Cotas Sociais e Raciais, Fim do Convênio PM-USP, Fim dos Processos e Reintegração dxs expulsxs/demitidxs politicamente não tenham sido sequer considerados como eixos prioritários de nosso Movimento.

Para mergulharmos em um processo real de democratização da Universidade é urgente garantir a liberdade daquelxs que a constroem, que vivem sendo boicotadxs com processos, demissões e expulsões. É imprescindível que defendamos nossxs lutadorxs!

Em relação à forma que organizamos o movimento, consideramos que cenas como as que vimos na última Assembleia Geral não devem voltar a se repetir, e, dessa forma, é fundamental nos organizarmos a partir das Assembleias de Curso, o espaço que melhor possibilita o desenvolvimento das discussões políticas. Para tanto, se faz urgente a criação de um Comando de Greve Unificado com delegadxs eleitos nos cursos e revogáveis a qualquer momento. É inadmissível que uma gestão eleita em urna, fora do período de mobilização e durante o ano passado, seja ainda encarada como aquela que responde por todo o Movimento. Na última Assembleia isto ficou mais do que claro. A okupação e a greve há muito já superaram o modelo organizativo da entidade. Exigimos uma organização mais orgânica e intimamente ligada ao cotidiano de sua construção.
Fazemos um chamado à todas as pessoas que compõe o conjunto desta Universidade, seja formal ou informalmente: Há muita luta para se construir e ela deve ter a cara de todxs nós!

Cole, participe, organize-se!

{  À LUTA! À OKUPAÇÃO! À GREVE!
POR UM COMANDO DE GREVE UNIFICADO!
FIM DOS PROCESSOS E REINTEGRAÇÃO DXS EXPULSXS/DEMITIDXS POLITICAMENTE!
FIM DO CONVÊNIO PM-USP!
COTAS SOCIAIS E RACIAIS!
DEVOLUÇÃO DOS BLOCOS K, L e TÉRREO DO BLOCO G!    }

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Pedido de Reintegração de Posse INDEFERIDO!

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“Desta forma, – como pareceu ter ficado claro na audiência -, havendo ainda a possibilidade de retomada do prédio sem o uso da força policial, bastando a cessação da intransigência da Reitoria em dialogar, de forma democrática, com os estudantes, e, ainda, considerando, como dito acima, que, nesse momento, a desocupação involuntária, violenta, causaria mais danos à USP e aos seus estudantes do que a decorrente da própria ocupação, indefiro, por ora, a liminar de reintegração de posse” juiz Adriano – Marcos Laroca, da 12ª Vara de Fazenda Pública

Essa doeu, ein, Rodas?!

Nesta quarta-feira, pela segunda vez, o pedido de reintegração de posse foi indeferido. O pedido de reintegração foi feito após a reunião de conciliação entre as entidades que ocorreu na terça, 8-10. É momento de avançar na sua! A truculência e intransigência da burocracia universitária estão cada vez mais expostas. A imagem do REItorado nunca esteve tão desgastada.

TODO APOIO À OCUPAÇÃO! TODO MUNDO PARA OCUPAÇÃO!
ACABOU O AMOR, A REITORIA VAI VOLTAR A SER CRUSP!

“Outrossim, frise-se que nenhuma luta social que não cause qualquer transtorno, alteração da normalidade, não tem força de pressão e, portanto, sequer poderia se caracterizar como tal.”

Esse juiz manja dos paranauê!