Ocupação Esperança – Osasco

Ocupação Esperança Resiste!

A Ocupação Esperança se transforma a cada dia. Nesta primeira semana desde que 100 famílias com o movimento Luta Popular ocuparam o terreno, no bairro de Santa Fé em Osasco, muita coisa aconteceu: a ocupação já conta com uma cozinha coletiva, banheiro coletivo e uma pequena horta. Muitas pessoas têm chegado junto para somar na luta por moradia digna e o número de famílias acampadas no terreno quintuplicou! As pessoas estão se organizando em comissões de limpeza, infraestrutura e abastecimento e realizam assembleias diariamente para deliberações ou avisos. Cuidado redobrado é tomado para não haver desmatamento nas áreas de preservação e o lixo orgânico é enterrado numa enorme composteira ao lado da horta.

Parceiros e parceiras de outros grupos e movimentos sociais têm visitado a Esperança para prestar solidariedade, trazer mantimentos e conhecer a Ocupação. Algumas pessoas que moram nos arredores também ajudam, com pequenas doações ou demonstrações de apoio. O clima geral é de ânimo, com a memória fresca das manifestações de junho, que nos deixaram a lição irreversível de que vale a pena lutar por nossos direitos.

Aos poucos as barracas de lona preta estão dando lugar a barracos de madeira e para alguns já é possível convidar um vizinho para tomar café! É intensa a passagem de tábuas e madeiras pela rua principal da ocupação, há muitas pessoas conversando fora dos barracos, muitas crianças brincando, fogueiras na parte da noite e, claro, contação de causos. Cada pessoa veio de um lugar, tem uma história de vida diferente e experiências específicas, mas são comuns a revolta com as injustiças sociais, o cansaço com o descaso dos governantes e a urgência de partir para ações concretas.

Com a certeza de que não adianta esperar soluções do Estado, as acampadas e acampados estão decididos a permanecer no terreno, que estava ocioso há anos, servindo apenas à especulação imobiliária. O proprietário da área, em nome da empresa KJ Kady Jacqueline, entrou com uma ação na justiça pela reintegração de posse e o despejo pode acontecer a qualquer momento, mas a gente da Ocupação Esperança está forte e disposta a resistir e, para comemorar e fortalecer ainda mais esta luta, realizou um “Samba pela Moradia” no aniversário de uma semana da Ocupação!

Cem famílias ocupam terreno em Osasco reivindicando moradia | Urgente – GCM esta ameaçando moradores da Ocupação Esperança em Osasco | [Osasco/SP] nota atualizada do Luta Popular sobre ocupação Esperança | [Osasco/SP] Ocupação Esperança se fortalece

Página do Luta Popular

Fotos do Ato realizado no dia 02/09

1ª – Parte | 2ª Parte

Nota sobre o ato de hoje 02/09

Vídeo do ato realizado até a prefeitura

Fotos Recentes:

Ocupação Esperança 30/08 – 1ª parte | Ocupação Esperança 30/08 – 2ª parte | Ocupação Esperança 30/08 – 3ª parte

Mais Fotos: 1ª Fotos – Ocupação Esperança em Osasco | 2ª Fotos – Ocupação Esperança em Osasco | 3ª Fotos – Ocupação Esperança em Osasco | 4ª Fotos – Ocupação Esperança em Osasco | 5ª Fotos – Ocupação Esperança em Osasco | 6ª Fotos – Ocupação Esperança em Osasco | Mais Fotos – Ocupação Esperança em Osasco – 1 | Mais Fotos – Ocupação Esperança em Osasco – 2

Vídeos: 1º vídeo – Ocupação Esperança em Osasco – PM visita a ocupação | 2º vídeo – Ocupação Esperança em Osasco – PM visita a ocupação

Sobre os ataques ao Movimento Anarquista em Montevidéu

Em uma semana e meia 14 companheirxs foram presxs, isto se soma à campanha de escutas, perseguições, tentativas de despejos e ataques ao movimento anarquista em Montevidéu. Nada disto nos assusta, só nos faz mais fortes. Se nos golpeiam é porque incomodamos. Se incomodamos aos/às poderosxs e suas/seus delatorxs, estamos fazendo bem as coisas.

 Há uma guerra social que passa por diferentes momentos. Xs poderosxs sabem, nós também. A imprensa oculta, ofegando sobre o barril do capital, impondo a ideia de uma democracia rançosa que não cumpre nem com suas próprias mentiras mais repetidas, segurança, direitos humanos, justiça…

 Entre tudo isso a raiva abre passagem.

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A la mierda!

UMX PATRIOTA, UMX IDIOTA!

NACIONALISMO É O CARALHO, ESSE PAÍS É RACISTA E SANGUINÁRIO!

ABAIXO O ESTADO!

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7 de setembro em São Paulo:

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Retirado de: http://incandescencia.org/2013/06/22/morte-ao-gigante/

O nacionalismo é objetivamente pró-fascista

O nacionalismo tem sido, ao longo da história, fiel aliado do conservadorismo dos mais fortes. Junto ao nacionalismo tem sempre vindo os valores tradicionais, a família, e Deus. O nacionalismo está sempre ali, na ranha fedida das famílias heterossexuais higienizadas do que há de mais branco no Brasil. Debaixo da bandeira, um amor pela nação. Mas o que é o nacionalismo?

O nacionalismo tem justificado atrocidades ao longo da história, através do amor pela pátria e por um “povo” que supostamente pertenceria àquela pátria. No Brasil, grupos de nacionalistas separatistas no sul e sudeste espancam e incendeiam pessoas do nordeste e indígenas. Na Grécia, nacionalistas matam pessoas estrangeiras. O nacionalismo e o autoritarismo são, se não sinônimos, também fortíssimos aliados. Há uma veia eugenista, racista, higienista que profetiza um “povo prometido” a uma terra.

O nacionalismo tem sido uma ferramenta de governos autoritários para conseguir que seu povo fosse conivente até com a mais desgraçada das decisões. Fazer seu povo apaixonar-se pela pátria, e imbuir-se de poder com este amor, porque você, enquanto Estado, é a materialização dessa pátria, é uma forma temerosamente eficiente de guinar para seu lado um rio muito caudaloso de aceitação popular. Em nome da pátria, de defendê-la, você pode invadir um país, fazer venerar um líder, cometer genocídios.

O nacionalismo torna mais vívidas as fronteiras imaginárias que dividem o globo. Que separam entre nações um proletariado sem nacionalidade. Que separam entre jurisdições os poderes ilegítimos. Que segrega em propriedades uma terra sem donos. O nacionalismo é um amigo íntimo da propriedade privada, sua deusa menor. Ele confere àqueles que nasceram dentro de determinadas fronteiras como melhores do que os que nasceram fora. O nacionalismo depende de um povo a se defender. Ele torna um dever defender e morrer por este povo. Não é por acaso que as forças armadas são recheadas de patriotismo: é preciso fazer alguém amar o Brasil para que se deixe matar por ele, para que mate  o outro povo. Porque o outro povo não é brasileiro. O nacionalismo é uma das paixões da guerra, do militarismo, porque é uma ótima retórica para justificar que você mate seus irmãos do outro lado da fronteira, ainda que seus interesses sejam comuns, ao contrário dos interesses de quem te manda matá-los. O nacionalismo nos deixa chorar por quem está deste lado e morre na fila dos hospitais, ou com as balas da guerra; e nos faz indiferentes, frios e silenciosos sobre bombas atômicas em cima dos lares dos outros. Mas não existem outros. Ilusões propostas por quem riscou as linhas. Ilusões propostas por quem teria os pilares de seu poder questionados se as pessoas percebessem serem um povo só. Ilusões que se fazem lúcidas e fortes com o grito afirmativo do nacionalismo.

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Diante de qualquer crise, de qualquer insulto ao patrimônio público, diante de qualquer crise ou de qualquer problema, o Estado imediatamente corre ao patriotismo, e debaixo das cores da bandeira se pronuncia: “Não destruam o patrimônio, porque ele é do povo”. O cassetete que acerta quem milita por direitos é do povo, as bombas de gás lacrimogênio são do povo, as balas nas costas da população negra são do povo. O Estado é a materialização da nação. Ele detém o poder de ser o Brasil, de falar pelo Brasil de fazer acontecer no Brasil o que o Brasil deseja que aconteça. O Brasil não é autogestionado pelo seu povo, mas gerido por quem detém poder sobre o governo. Isto é, tanto sentimento nacionalista se resume a um sentimento não pela população, nem pela terra; mas pelo Estado. O nacionalismo é o amante mais bonito de um Estado autoritário — como todos os Estados são.

Aprovada “Salva de Prata” em Homenagem à ROTA

Depois de três tentativas, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta terça-feira 3, em uma sessão marcada por muito tumulto, a “Salva de Prata” em homenagem às Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) pelos serviços prestados pela tropa de elite da polícia paulista durante a ditadura. (trecho extraído da revista Carta Capital)

O que achamos disso…

“Não tem alegria, a PM mata pobre todo dia!”

Fascistas, não passarão!

2º Encontro do Grupo de Estudos Libertários

"Numa sociedade sustentada pela mentira, qualquer expressão de verdade, ou de liberdade, é vista como loucura"

“Numa sociedade sustentada pela mentira,
qualquer expressão de verdade, ou de liberdade,
é vista como loucura”

ERRATA DO CARTAZ: 06/09! 06 de setembro.

 

Quando?

Nosso próximo encontro está marcado para o dia 06 de setembro – sexta-feira às 17h30.

Onde?

Vão livre da FAU (Fac. de Arquitetura e Urbanismo).

Como?

Vamos começar o encontro com trocas sobre o que é “libertário” para cada um do grupo.
Você pode trazer textos, poesias, vídeos ou a linguagem que desejar.

Também vamos discutir métodos e temáticas para prosseguir com os encontros. Traga os livros, textos, e materiais que você gostaria de discutir com o Grupo para montarmos nossa dinâmica interna.

O grupo é aberto para quem quiser colar!