Estudantes não serão expulsxs!

retirado de: http://processadosnausp.blogspot.com.br/2012/12/estudantes-nao-serao-expulsos.html

Tivemos um resultado parcial em relação aos processos ocasionados pela ocupação da reitoria e moradia retomada. Nenhum estudante ou funcionário vai ser expulso ou demitido da USP. No entanto, alguns serão suspensos, uma espécie de punição para “sujar” ilegitimamente a ficha de manifestantes, e provocar perseguições futuras caso necessário.
Informem-se e solidarizem-se,
A luta continua!
Pela reintegração dos estudantes expulsos e trabalhadores demitidos, de forma injusta e autoritária!

Comunicado da Reitoria [http://www.usp.br/imprensa/?p=27261]

Comunicado sobre trabalhos das Comissões Processantes

A Universidade de São Paulo comunica que foram finalizados os trabalhos das Comissões Processantes responsáveis pela condução dos Processos Administrativos relativos à ocupação do Bloco “G” da Superintendência de Assistência Social, em 2010, e da Reitoria, em 2011.
Dos referidos procedimentos resultaram algumas absolvições, aplicadas nos casos da ocupação da Reitoria quando a instrução processual comprovou que o aluno estava fora do prédio, muito embora seu nome constasse de documentos relativos à desocupação. Também houve absolvição decorrente da desocupação do Bloco “G”.
As penalidades disciplinares sugeridas e aplicadas foram as seguintes:
  1. Repreensão por escrito: nos casos da ocupação da Reitoria e do Bloco “G” quando as razões apresentadas pelo aluno para sua indevida presença no prédio público foram consideradas atenuantes.
  2. Suspensão por cinco dias: para os alunos que estavam indevidamente no prédio da Reitoria, quando da reintegração de posse, sem indicativos de que tenham adentrado o prédio ou nele permanecido anteriormente.
  3. Suspensão por quinze dias: nos casos em que os processados foram encontrados no interior do prédio da Reitoria ou do Bloco “G”, quando da reintegração de posse, com indicativos de que estiveram na localidade em outras oportunidades, como ocupantes ou colaboradores da ocupação; ou quando se deveria esperar do envolvido maior zelo no trato da coisa pública.

Contribuição as lutas das mulheres e alguns desafios para os movimentos populares

retirado de: http://mulheresresistem.blogspot.com.br/2011/09/contribuicao-as-lutas-das-mulheres-e.html

Loreta  Carpenã
Militante da Resistência Popular RS

Nós mulheres, quando somos convocadas a falar sobre nossas lutas e sobre os desafios que nos são colocados diariamente, em geral, não sabemos nem por onde começar. Mas, isto não significa que não haja assunto ou nos faltem demandas, pelo contrário, são muitos assuntos pertinentes a serem abordados e sobram as demandas!

Podemos falar dos direitos, da importância da participação das mulheres nas lutas sociais, sobre o combate à cultura machista, sobre as questões relacionadas às relações de poder e por fim, qual é nosso papel enquanto sujeitas na tão sonhada Revolução Social. De fato não é uma tarefa fácil, abordar todos estes assuntos juntos em um só texto, pois todos têm seu grau de importância e necessitam de um aprofundamento. Cada uma destas questões que apontei anteriormente carece de nós um debruçar maior e não apenas breves pinceladas. E é por isto que aqui vou me ater apenas em alguns destes temas e mesmo assim corro o risco de ser superficial em algumas de suas abordagens, entendendo que o objetivo deste texto não é ser uma receita pronta ou um “mega material teórico”, tampouco é uma opinião de organização ou movimento, mas sim um disparador, um provocante e motivador que parte de uma militante no que se refere à luta pelos direitos e libertação das mulheres das classes oprimidas em nosso acionar social.

A crítica à legalidade (Por Rodrigo Neves)

Por Rodrigo Neves em 11/12/2012 na edição 724

“A rádio Várzea é um espaço de resistência, mas, sobretudo, de reexistência. Não estamos apenas interessados em negar esse sistema moribundo, nossa luta também é propositiva, da reinvenção da vida, da transmissão criativa”.

É dessa maneira que a rádio Várzea Livre se descreve em um dos seus vários manifestos. Ocupando a frequência 107,1 FM, hoje só é possível ouvi-la dentro do prédio da História e Geografia, na Universidade de São Paulo. Há pouco mais de um ano, era possível escutá-la por toda a universidade, até a Marginal do Rio Pinheiros.

A rádio livre foi criada por estudantes da USP em 2002, durante uma greve por melhores condições de ensino. Desde então, a Várzea é autogerida por estudantes de distintas unidades da USP, emitindo sua programação a partir de uma pequena sala na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH).

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Ataque a Rádio Muda! (Comunicado)

Na manhã de domingo do dia 16 de dezembro de 2012 mais uma vez os Piratas Federais saquearam a Rádio Muda FM – 88,5 MHz em Campinas-SP, uma rádio livre. Levaram apenas o nosso transmissor mas nunca nos impedirão de comunicar.

Novamente de forma sorrateira e clandestina, os agentes do aparato repressivo do Estado entraram no estúdio violando o livre direito de expressão e comunicação exercido pelas rádios livres.

Já falamos mas nunca é demais repetir: o artigo quinto da Constituição garante a liberdade de expressão. Transmitir pelas ondas eletromagnéticas e se comunicar através do ar não é crime. Mas o Estado continua insistindo em infringir sua própria Carta Magna, contrariando a democracia que defende. Logo perguntamos: que democracia é essa?

A Rádio Muda existe há quase 30 anos. De lá pra cá, já sofremos muitas investidas da Polícia Federal e Anatel. O placar mudou: 3 para a Rádio Muda e 2 para a Anatel.

 

Levaram nosso transmissor, mas não nossa voz. Em breve retornaremos ao ar. A livre comunicação continua, não apenas na Rádio Muda, mas em todas as rádios livres espalhadas pelo mundo.

 

Coletivo da Rádio Muda

Que mil mudas floresçam!

 

Carta aberta aos apoiadores do assentamento Milton Santos

retirado de: http://passapalavra.info/?p=69415

O Assentamento Milton Santos está em perigo. Será que a militância do MST consegue dimensionar os impactos do possível precedente diante do qual está colocada? Por Passa Palavra

 

São sessenta e oito famílias assentadas no Milton Santos. Não se trata de um debate teórico nem uma disputa por espaços políticos. Trata-se de sessenta e oito famílias em luta pela terra. E se essa luta não for vitoriosa, ficará pendente uma grave ameaça sobre todos os assentamentos já constituídos.

O Assentamento Milton Santos só pode ser defendido graças ao apoio de todos. Mas esse apoio de todos significa, pela proporção de forças hoje existente, antes de mais — o apoio do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Ora, qual é a atitude da direção do MST?

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