Ato pelo fim dos processos 13.junho 9h

Dia 13 de junho, esta quarta-feira, temos mais um dia de julgamentos no bunker do COSEAS/USP e é mais um dia ESSENCIAL para que xs estudantes e funcionárixs digam um BASTA para essa política que está sendo implantada na Universidade! Não deixemos que aqueles que lutam por uma Universidade Popular e Livre sejam vítimas de perseguição política!

Nesta quarta-feira estudantes e funcionárixs irão depôr sob acusações de um regimento disciplinar de 1972 de uma USP que teima em não se desvincular de suas relações com a Ditadura Militar que assolou o Brasil entre os anos de 1964 e 1985 e ainda deixa vestígios explícitos em nossa sociedade.

Estudantes, trabalhadoras e trabalhadores, comunidade: Essa Universidade é NOSSA! Precisamos tomá-la para nós!

Todxs ao ato dia 13!

PM invade moradia e agride estudantes da UNILA-Foz do Iguaçu

Fora PM do mundo! Por um mundo sem estado, e sem capital!

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=jxCBi7S9chs&fb_source=message

Nota de esclarecimento.

Após as mais diversas versões apresentadas pela imprensa local, nós estudantes da UNILA e moradores  da residência invadida, apresentamos nossa versão dos fatos.
Repúdio
Manifestamos primeiramente e com veemência nosso repúdio ao abuso policial praticado na noite de domingo, 3 de junho, na moradia “Quebrada do Guevara”, onde encontram-se vivendo cerca de sessenta estudantes da Unila, dos quais cerca de vinte e cinco encontravam-se reunidos na área comum da moradia na hora da invasão.
Sob alegação de flagrante ao descumprimento da lei do silêncio, policiais militares invadiram a moradia estudantil. Tal alegação foi imediatamente desmentida pelos vizinhos que disseram nunca ter ouvido um ruído na moradia e que apenas perceberam o ocorrido devido aos disparos efetuados pelos policiais. Essa informação se confirma quando verificado o equipamento de som usado na ocasião do encontro dos estudantes. Tratava-se de duas caixas de som de computador, ligadas num celular, cujo som tocara no interior da moradia.
Diante da resistência de que apenas um representante tivesse que acompanhar um grupo de militares em duas viaturas, os policiais disseram que dariam voz de prisão a quem eles escolhessem. A reação pacífica dos estudantes se deu mediante a exigência de que todos fossem à delegacia para a segurança individual e coletiva do grupo.
Dessa forma estabeleceu-se um impasse e os policiais iniciaram uma agressão indiscriminada. Os estudantes foram espancados. A ausência de policial feminina não impediu que mulheres fossem abordadas, e se não bastasse tal violação, a mesma se deu com excessiva violência. Indefesas, meninas foram arrastadas e golpeadas de cassetete. Num ato de delinqüência de um dos policiais, uma jovem foi chutada várias vezes quando se encontrava deitada cercada por estilhaços de vidro da porta que havia sido estourada. Três disparos foram efetuados, causando pânico entre os estudantes. Muitos ficaram feridos. Oito foram detidos, dentre eles, três brasileiros e cinco estrangeiros.