Não haverá feira de profissões este ano! VEM PRO PIQUETE!

Trabalhadores e estudantes acampam agora na frente do CEPEUSP (Centro de Práticas Esportivas da USP – Butantã) para impedir que o material para montagem da 8ª Feira de Profissões entre no local. Impedir a realização da feira é uma resposta das trabalhadores da universidade diante da insistência da REItoria em não negociar as pautas da greve. A reitoria e governo do e$tado ameaçam “reintegrar a universidade” com suas tropas – e a radicalização aumenta. A reitoria diz que vai realizar a feira a qualquer custo nos dias 7, 8 e 9. Nós dizemos que não. Vem acampar!

Toda força ao acampamento e piquete no CEPE! Pela união entre funcionárias/os e estudantes para além do discurso! Não tem arrego!

IMGAcampamento no portão do CEPEUSP.

Atividades culturais no acampamento:

Haverá neste fim de semana uma programação cultural para o nosso acampamento em frente ao CEPEUSP. Colabore financeiramente com as refeições.
Sábado:
13h – Almoço
16h – Sarau: Traga sua contribuição artística para o nosso Sarau.
20h – Exibição de diversos filmes seguida de FESTA.
Domingo:
13h – Almoço
15h – Bandas a confirmar.
20h – Exibição de diversos filmes.

IMG_5675Madrugada no piquete.

CHAMADO DOS TRABALHADORES AOS ESTUDANTES DA USP

A USP vive uma crise política. Os mesmos cortes de orçamento realizados pela reitoria estão por trás dos ataques aos salários e condições de trabalho e às condições de estudo– bem como à universidade e à educação públicas. Nossos problemas, nossos inimigos, e nossos objetivos são os mesmos.

Nós, trabalhadores da USP, estamos há mais de dois meses em greve, lutando pela abertura das contas da universidade, contra nossas perdas salariais e contra os cortes de investimento e de contratações, além de reivindicarmos o fim do sucateamento do Hospital Universitário e dos Centros de Saúde da universidade e das ameaças de desvinculação e privatização desses aparelhos de saúde.

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[ATO] Libertem Nossos Presos Políticos

QUANDO:

Quarta-feira (26.06)

LOCAL:

MASP

HORÁRIO:

17h

EVENTO

Texto do evento:

O país que sedia um grande evento internacional deveria ter vergonha de ter, em pleno 2014, presos políticos. Fábio Hideki e Rafael Marques são presos políticos do “Estado Democrático” porque simplesmente ousaram questionar democraticamente a vontade do governo.

Mas não é só pelos dois ativistas. Não importa neste momento o que eles pensam, quais as suas ideologias, etc. Eles são vítimas de um Estado que forja descaradamente acusações. Trata-se de um ataque a toda a população, um ataque às mínimas liberdades democráticas!

Além dos dois, 22 companheiros do MPL foram intimados a depor de forma coercitiva (ou seja, serão presos para irem depor). Além dos dois, 57 companheiros ativistas receberão ordem de busca e apreensão em suas casas, baseado num processo jurídico sem consistência. Além dos dois, 42 metroviários foram demitidos por fazer greve…

Num Estado Democrático tais ações arbitrárias seriam, sem dúvida, motivo suficiente para justificar a saída do Secretário de Segurança Pública Luiz Fernando Grella, bem como dos policiais militares e civis diretamente responsáveis pelas ações repressoras dos últimos meses.

A situação é tão absurda que chegamos ao ponto de ter de lutar pela possibilidade de lutar!

Não podemos permitir que esse precedente seja aberto!

Não abaixaremos a cabeça!

Chamem todos os amigos, todos os lutadores, todos os coletivos e movimentos para exigir:

LIBERDADE IMEDIATA A FABIO HIDEKI E RAFAEL MARQUES!

Urgente – Grupo Saravá está prestes a perder seu principal servidor!

[…] Na próxima segunda-feira 28/04 às 13h haverá uma manifestação na frente do prédio do Centro de Processamento de Dados do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, todo apoio é bem vindo. […]

PRIMEIRO ROUBO DE DADOS APÓS APROVAÇÃO DO MARCO CIVIL: ATAQUE POLICIAL À PRIVACIDADE PODE OCORRER DEPOIS DE EVENTO NETMUNDIAL.

Publicado em Saravá

Por conta de um processo que corre em segredo de justiça contra a Rádio Muda, a mais antiga rádio livre em operação no Brasil, o principal servidor do Grupo Saravá poderá ser apreendido nesta próxima segunda-feira 28/04 às 13:00.

A Rádio teve seus equipamentos apreendidos mais uma vez em 24 de fevereiro deste ano[1]. Na esteira desse processo, a procuradoria do Ministério Público Federal prosseguiu o inquérito, desta vez mirando os dados disponíveis no site da rádio que possam identificar seus participantes. Uma requisição do MPF assinada pelo Procurador Edilson Vitorelli Diniz Lima formalizou o pedido.

O servidor do Grupo Saravá que está localizado na Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, hospedava a plataforma radiolivre.org, incluindo o site da Rádio Muda – muda.radiolivre.org, e hospeda outros diversos projetos de pesquisa e de extensão, relacionados além da Unicamp a outras universidades públicas brasileiras.

O Saravá é um grupo de estudos que há dez anos oferece infraestrutura tecnológica, reflexão política e sistemas de comunicação autônomos e seguros de forma gratuita a grupos de pesquisa e movimentos sociais[2]. Em 2008 um dos seus servidores já foi apreendido e até hoje não foi devolvido[3].

Agora, em 2014, logo após a aprovação do Marco Civil da Internet [4] e a realização de uma conferência mundial sobre a internet na qual o Brasil tentou figurar como bastião da proteção da liberdade na internet, nos deparamos com mais uma tentativa de sequestro de dados, prejudicando a privacidade de projetos de pesquisas e o livre acesso a informações com o fechamento de listas de discussão, sites e ferramentas.

Julgamos desproporcional a quebra de sigilo de comunicação para os fins do inquérito do MPF. Ademais, o servidor não possui registros que possam identificar usuários/as como parte de sua política de privacidade[5].

Pedimos solidariedade a todos os grupos, indivíduos e instituições que lutam por uma sociedade e uma internet livre. Na próxima segunda-feira 28/04 às 13h haverá uma manifestação na frente do prédio do Centro de Processamento de Dados do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, todo apoio é bem vindo.

Pela internet, haverá manifestação em redes sociais e através do envio de mensagens de repúdio ao Ministério Público Federal. Hashtags: #SaravaLivre, #netmundial1984, #sarava, #privacidade, #OurNetMundial, #marcocivildainternet

Exigimos a imediata interrupção das investidas policiais contra o servidor do Grupo Saravá e os dados dos/as usuários/as.

[1] http://intervozes.org.br/fechamento-da-radio-muda-e-mais-um-atentado-con…
[2] Princípios do Saravá: https://www.sarava.org/pt-br/principios
[3] Sequestro do Saravá em 2008: https://www.sarava.org/pt-br/node/44
[4] Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l12965.htm
[5] https://www.sarava.org/pt-br/privacidade

Carta aberta sobre o término da ocupação do Movimento Autônomo Pela Educação (MAE):

Blog do MAE: http://movimentoautonomopelaeducao.blogspot.com.br/

Carta aberta sobre o término da ocupação do Movimento Autônomo Pela Educação (MAE):

Compas,

Recebemos nesta noite de domingo, 22 de setembro, a notícia sobre a deliberação do MAE em desmontar acampamento na Praça da República onde estavam, desde o dia 25 de agosto deste mesmo ano.

Gostaríamos de parabenizá-las/os por cada minuto, cada segundo que dedicaram nesta construção. Experiências como esta, ainda que breves, são geradoras de potenciais políticos incríveis. Nenhum/a de vocês seguirá igual depois da experiência deste mês em plena auto-gestão na Praça da República de São Paulo.

Nós, da Tendência Rizoma, temos dentro de nosso grupo pessoas que participaram dos processos junto ao Ocupa Sampa (antigo Acampa Sampa) que, fruto de um chamado global para a tomada das ruas, ocupou por 52 dias o Vale do Anhangabaú.

Sabemos todas as particularidades e dificuldades encontradas ao tentar seguir com um acampamento autogestionado em pleno centro da cidade de São Paulo e em uma sociedade que não apenas não é autogestionada, como luta para exterminar toda e qualquer iniciativa de tomada política de seus/suas habitantes.

Gostaríamos de parabenizar a todas/os vocês, com toda nossa admiração, carinho e respeito. Não é nada fácil dar conta das múltiplas jornadas que somos colocadas/os quando ocupamos uma praça. Muitas pessoas seguem trabalhando e não poder dedicar-se exclusivamente para a ocupação é algo que acaba desgastando todas as pessoas envolvidas.

Além do desgaste físico e emocional, há tbm as dificuldades práticas em se ocupar uma praça em uma cidade tão hostil quanto São Paulo. A solidariedade é nossa maior arma e só conseguimos nos manter firmes e fortes quando há uma real rede de apoio, com os comércios da região, moradoras/es, etc. Ao fechar as portas para vocês e recusar-se a ser uma base para o movimento o sindicato reforçou à quem serve, à quem está submetido e quais poderes quer manter inatingíveis.

Vocês não falharam em nada do que se propuseram e não deixem que digam o contrário. Vocês não fizeram um movimento isolado e auto-centrado, pois sempre estabeleceram uma rede de informação que explicava para todas as pessoas que passavam quais eram as propostas do movimento. Vocês fizeram atividades públicas e mantiveram seus canais de comunicação através do blog. Todas as pessoas que desejavam acompanhar os passos do MAE tinham acesso.

Dentro das limitações postas por todas estas dificuldades vocês seguiram organizadas/os, seguiram em assembleias e avaliaram cada passo que deveriam dar.

O Ocupa Sampa não teve vitórias concretas e possíveis de serem visualizadas durante aqueles dias que permaneceram acampadas/os, mas foi depois, ao nos reencontrarmos em várias outras trincheiras, que percebemos que o Ocupa Sampa fez algo incrível e que ninguém nunca irá tirar de nós: formou laços. Laços fortes, que não se pautam na amizade apenas, mas que pautam-se em saber que somos companheiras/os de luta e caminhamos nessa construção. Ocupar lado a lado, cozinhar, passar por bons e péssimos momentos faz de cada um/a de nós mais fortes, mais fortes ao olharmos no olho de cada pessoa que ocupou junto e saber: não estamos sós. A luta não começou e nem terminará hoje. Muitas outras batalhas virão e sabemos com quem contar.

Baixar acampamento não significa fraqueza ou desistência. Significa sabedoria e serenidade para saber que vocês plantaram mais uma semente neste terreno tão árido que é a sociedade que vivemos. Vocês plantaram uma ideia, plantaram uma vivência. E ela está germinando. Ela será para sempre regada, junto com tantas outras sementes plantadas em tantos outros tempos e espaços, tantos outros calendários e geografias. Estas sementes estão sob a terra fortalecendo-se, para – na hora exata – romper com o solo árido e crescer, crescer forte e alta, alimentada por todas as forças de todas e todos os companheiros que a regaram. Vocês plantaram mais uma semente do outro mundo que queremos, um mundo onde caibam vários mundos.

Obrigada por terem existido.
Abraços,

Rizoma.

Nota contra a criminalização do Bloco de Luta pelo Transporte Público

Somos um movimento que não nasceu do nada e tampouco são novidade as lutas nos anos anteriores pela redução da tarifa. Neste mês de maio estamos por completar 5 meses de organização e grandes marchas na cidade de Porto Alegre. O Bloco de Lutas surge com mais força e unidade em torno da pauta do transporte público neste ano e logramos com a força das ruas uma importante conquista de fazer cair 20 centavos injustamente cobrados na passagem da população de Porto Alegre.

O Bloco de Lutas é composto por uma diversidade de organizações, indivíduos, estudantes, trabalhadores, desempregados e setores sindicais não pelegos que conformam juntos nas ruas o coro contra o lucro criminoso das empresas privadas do transporte na capital.

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