Resumo:
Tag: Feminismo
Festa “Quebre o Silêncio” (Marcha das Vadias Sampa)
Luta, substantivo feminino
LUTA, substantivo feminino. Às que foram, às vieram, às que virão.
Não podemos NUNCA esquecer as inúmeras MULHERES que morreram e/ou foram presas e torturadas durante a ditadura militar!
“A história da repressão durante a ditadura militar e assim
como a oposição a ela é uma história masculina, assim como toda a
história política, basta que olhemos a literatura existente sobre o
período. As relações de gênero estão aí excluídas, apesar de
sabermos que tantas mulheres, juntamente com os homens, lutaram
pela redemocratização do país.”
À todas elas, e à muitas outras anonimas ou não, que sua memória seja preservada hoje e sempre:
Labibe Elias Abduch (1899-1964)
Catarina Helena Abi-Eçab (1947-1968)
Alceri Maria Gomes da Silva (1943-1970)
Marilena Villas Boas Pinto (1948-1971)
Heleny Ferreira Telles Guariba (1941-1971)
Iara Iavelberg (1944-1971)
A construção do masculino: dominação das mulheres e homofobia (por Daniel Welzer-Lang)
Resumo: A partir de definições de homofobia e de heterossexismo, este artigo explora a
profundidade heurística das relações sociais de sexo transversais ao conjunto de pessoas e grupos de gênero, no interior de um quadro teórico que rompe com definições naturalistas e/ou essencialistas dos homens. O texto analisa os esquemas, o habitus, o ideal viril, homofóbico e heterossexual que constroem e fortalecem a identidade e a dominação masculina. Para desenvolver este argumento, o autor faz uma vasta revisão bibliográfica da literatura feminista francesa contemporânea.
baixe o texto aqui:A construção do masculino dominação das mulheres e homofobia por Daniel WelzerLang
8 de março: Recordar é resistir
Neste dia 08 de março de 2013, dia internacional de luta das mulheres, esta postagem tentará fazer uma referência às diversas resistências feministas contemporâneas. Um sincero parabéns à rede de feministas autônomas, de aqui e de lá, em outras geografias e outros calendários.
“Porque as outras lutas podem se valer de instrumentos de denúncia radical como o escracho e a luta feminista não? Nesse sentido, ficar discutindo a legitimidade das ações é perder a oportunidade de falar sobre o que interessa, sobre o machismo nos movimentos sociais, formas de lidar com agressores entre nós e é dar continuidade ao ciclo de violência que se instala a partir da não-responsabilização do indivíduo sobre sua agressão. É mais confortável discutir as ações realizadas pelas feministas do que encarar corajosamente os privilégios que a opressão machista sustenta.”
Trecho retirado e adaptado de: escancarando o escracho
Vídeo de abertura do post: Amenaza Violeta