Moção de repúdio dos trabalhadores e trabalhadoras da usp à agressão sofrida pelo estudante andré baliera

Nós, trabalhadores e trabalhadoras da USP reunidos em Assembléia no dia 05/12 repudiamos a agressão homofóbica sofrida por André Baliera estudante da Faculdade de Direito da USP nesta segunda-feira dia 03/12 na zona oeste de São Paulo. Consideramos que a homofobia é uma violenta forma de opressão, um ataque ao direito sobre nosso corpo, uma forma de nos dividir e sustentar a ordem social de exploração em que vivemos sob o capitalismo. Por isso repudiamos a ação daqueles que espancaram o estudante André pelo simples fato de ser homossexual. Esta agressão se soma a centenas e milhares de agressões que ocorrem todos os meses contra homossexuais, lésbicas, travestis e transexuais, levando muitas vezes à morte das vítimas. É fundamental que, enquanto trabalhadores e trabalhadoras, tomemos para nós a luta contra qualquer forma de opressão, repudiando todas as agressões, exigindo toda liberdade de exercício de qualquer orientação sexual e avançando na luta contra este sistema capitalista que nos explora e nos oprime.
Basta de opressão! Basta de homofobia! Abaixo o capitalismo!

 

Comunicado do centro acadêmico de Serviço Social + Ato estadual contra as sindicancias na UNESP de Franca

Ato estadual contra as sindicancias na UNESP de Franca
Diante das sindicâncias abertas pelo professor Fernando Fernandes (diretor da faculdade e coordenador do grupo CIVI), iremos organizar um ato estadual na terça-feira, dia 03 de Dezembro de 2012, a partir das 14h!
Tratam-se de 31 sindicâncias, mostradas na calada da noite e no fim das aulas, por conta do ato contra a presença de membros da TFP e UDR na Universidade.
Contamos com o apoio de todos para que os 31 estudantes não sejam punidos por lutarem para que a Universidade não seja palco de discurso de ódio

Nota do Rizoma e do coletivo Autônomo de Campinas sobre a agressão no Autônomos FC

“Então, reconhecer a estruturalidade da violência machista é começar a criar as condições necessárias para evitá-las e, finalmente, assumir a responsabilidade quando isso acontece em nosso meio. Mas muitas vezes isso não acontece porque assumir essa responsabilidade é abrir a porta à possibilidade de nos reconhecermos na pele do agressor, o que dá eco a lamentáveis estratégias de corporativismo masculino, nos quais os companheiros guardam silêncio por medo a que suas cabeças rolem junto à dos que estão sendo assinalados abertamente neste momento.”1

Nós do coletivo Rizoma – Tendência Libertária Autônoma e do Coletivo Autônomo de Campinas vimos a público nos manifestar frente à agressão ocorrida no Autônomos e Autônomas Futebol Clube.

As atitudes intimidatórias praticadas por alguns integrantes do Autônomos Futebol Clube, e a conivência dos demais, tornaram inviável a participação segura de diversas companheiras no mesmo espaço político. Compreendemos que toda prática de opressão seja ela manifestada de forma física, patrimonial, psicológica e/ou emocional deve ser tratada com a mesma seriedade. Relativizar casos de machismo como “mais, ou menos opressivos” é reforçar os discursos de deslegitimação da denúncia feita e a manutenção das estruturas do patriarcado.

Acreditamos na autonomia de cada coletivo, organização e/ou espaço libertário para lidar com as questões de machismo da forma que seja decidida pela sua coletividade. No entanto pedimos por coerência entre os ideais libertários/anarquistas e sua prática cotidiana. Mais do que nunca, julgamos emergente o comprometimento do meio libertário/anarquista com a questão de gênero, e, por isso, entendemos que, tanto o Autônomos Futebol Clube, quanto o espaço Casa Mafalda foram coniventes ao se silenciarem perante o ocorrido.

Desta forma marcamos nossa posição e declaramos que todas as tentativas de acobertamento de agressões serão encaradas por nós como continuidade do processo opressivo. Acreditamos que, se nós, enquanto libertárixs, temos coragem para confrontar o sistema, precisamos ter ainda mais coragem para encarar os processos internos aos nossos espaços que reproduzem essas formas de dominação.

Colocamo-nos em solidariedade à todas as companheiras que rompem com a corrente do silêncio e tiram os movimentos sociais de suas zonas de conforto-opressão e os colocam em questionamento. Se nossas lutas têm suas estruturas calcadas em processos de dominação do hetero-patriarcado e não estamos dispostxs a romper radicalmente com estas bases, melhor pararmos de brincar de revolução.

Nenhuma agressão ficará sem resposta

Nota

1) Texto: Quem teme aos processos coletivos? Notas Críticas sobre a ‘gestão’ da violência machista nos movimentos sociais – disponível no blog Difusora Feminista D.I.Y: difusionfeminista.blogspot.com.br/2012/… – Tradução livre feita pelo coletivo Rizoma

 

Nota em apoio aos estudantes da PUC

“A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa” Marx, o barbudo.

Já vimos este filme antes, e sabemos o desenrolar da história.

Atropelando o processo já nada “democrático”, alguém – que se considera acima de todos os mortais – elege como reitor(a)aquele/a que não ocupa o primeiro lugar da feudal lista tríplice.

Quando o ocorrido foi na USP, o desenrolar da história foi cada vez pior. De invasão da PM no campus, eliminações e processos à câmeras espiãs por toda a usp – incluindo os refeitorios. Estamos todxs reféns de uma reitoria que veio, a toque de caixa, destruir a Universidade Pública, a livre criação artística e os direitos de manifestação política garantidos pela – tão santificada e nada revolucionária – constituição.

Desde já nos colocamos totalmente em apoio ao movimento grevista, e saudamos a atitude dos docentes e trabalhadores em apoiar ativamente as reivindicações, o que demonstra que os estudantes não estão isolados nessa luta, e que ela não é interessa somente a um setor da Universidade. Quando o mesmo ocorreu na USP, pagamos pela imobilidade dos outros setores, que nos apoiaram de maneire geral tão somente com palavras bonitas. Fato que facilitara a criação de uma imagem estigmatizada dxs estudantes da USP como baderneirxs que usam o dinheiro público para não estudar por parte da grande mídia. Este estigma foi e é mais uma das tantas barreiras que temos que enfrentar ao tentar construir um movimento forte, mas não desanimemos com a manipulação da mídia – esta possuí seus próprios interesses em quanto grupo social. E se mentem sobre nós, é porque combatemos suas políticas opressoras e a de seus aliados.

Nos colocamos em solidariedade e lado a lado para o que for preciso.E dizemos: Sigam fortes, sigam em luta!

Todo apoio à greve da PUC/SP!
Viva a ação direta e a solidariedade!

Saudações libertárias, Rizoma – Tendência libertária e autônoma

ATO! CONTRA A REPRESSÃO POLICIAL! PELO DIREITO À MORADIA! CONTRA OS PROCESSOS! PELA APRESENTAÇÃO IMEDIATA DO PROJETO DE REURBANIZAÇÃO DA SÃO REMO!

Versão em pdf do panfleto aqui: Ato panfleto do rizoma pdf

“Favela sinistra, na madrugada; filha da puta assassino de farda se eles te ver, tenta correr; se ele sacar, finado é você.”
Trilha Sonora do Gueto

A Rota está na rua. Mas não da mesma forma em todos os lugares. Enquanto que nos bairros ricos ela protege as portas das casas e agride ostensivamente seus “possíveis invasores”, nas comunidades de periferia é ela quem arromba as portas e invade as casas para agredir @s morador@s. Enquanto que para a mídia burguesa é ela quem garante a segurança do cidadão de ben(s), para as comunidades ela é parte integrante da violência, criminalidade e terrorismo cotidianos.
A São Remo, comunidade vizinha à USP, é palco, cenário e uma das áreas na qual a Rota está! Ao invés de protegid@s, @s morador@s, grande parte trabalhador@s da USP (efetiv@s ou terceirizad@s), são agredid@s, aterrorizad@s e humilhad@s: tapa na cara e despertar com fuzil é a proteção que o Estado oferece por meio da Rota!
Essa invasão da polícia não é uma ação pontual e isolada, mas parte do processo de desmoralização e amedrontamento da comunidade. Com isso, a reitoria e o governo do estado querem criar justificativas para retirar a favela de lá em um futuro que agora não está tão distante. O projeto de reurbanização corre por vias extra-oficiais, sem dar satisfação a ninguém, criando um clima de insegurança entre @s morador@s.
Depois de marcado o ato do dia 22, a secretaria de habitação convidou um membro da Associação para reunião no dia 21. Vamos lá para dizer que não entrará apenas um representante!

Agora, a luta é pela apresentação do projeto de reurbanização e pelo fim da ingerência policial na região!
Vamos lutar lado a lado com aquel@s que fazem a luta possível e necessária – ombro a ombro com a São Remo!

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ATIVIDADES:
– DIA 19/11 (segunda-feira) às 15h na Associação de moradores:
– Produção de cartazes e rolê para chamar a comunidade.
– DIA 21/11 (quarta-feira) às 17h na R. Boa Vista, 170:
– Reunião de representantes da comunidade com CDHU.
– DIA 22/11 (quinta-feira) às 14h30 no portão da Tia Eva:
– ATO até a porta da reitoria + Sarau.

Rizoma