[Tunísia] Anarcofeministas são presas após pichar Ministério das Mulheres

Retirado de: agência de notícias anarquistas-ana

Três anarcofeministas da organização “Ataque Feminista”, Sana Chamekh, Vladimir Leonov e Ines Zaghdoudi, foram presas no início da tarde do último domingo, 21 de julho, pelas forças de segurança tunisianas, enquanto pichavam nas paredes do Ministério das Mulheres “Abaixo o Ministério do harém do Sultão” e se preparavam para jogar bomba de tinta na fachada do prédio estatal.

Após serem fichadas e interrogadas na delegacia policial de Charles de Gaulle, em Túnis, as três anarcofeministas foram liberadas. Segundo Leila Ben Debba, presente no ocorrido, as três ativistas foram conduzidas para o hospital depois de sofrerem violência e abuso das autoridades.

Vladimir Leonov, uma das anarquistas presas, contou a imprensa local que elas foram agredidas e insultadas pelos policiais, inclusive ameaçadas com armas de fogo, e dois ativistas que as acompanhavam também.

 

“Ataque Feminista”

É um grupo anarcofeminista e faz parte do jovem movimento libertário tunisiano. Seu objetivo, entre outros, é espalhar as ideias libertárias para encontrar soluções radicais para os problemas sociais e políticos da Tunísia, assim como enfrentar a posição que a mulher é colocada no interior dos problemas da sociedade. O grupo busca estabelecer uma cultura de autogestão e acredita na obrigação da revolta das mulheres contra todos os tipos de exploração.

Alguns desafios do grupo: Todos os aspectos da posição da mulher na sociedade patriarcal; Eliminar estereótipos baseados no sexo; Abolição da desumanização e objetificação da mulher; Completa eliminação da violência contra a mulher (estupro, violência doméstica, mutilação genital feminina, esterilização forçada, abuso sexual).

Carta de esclarecimento sobre a Suspenção da Ocupação dos estudantes no IA da Unesp – Campus SP

São Paulo, 23 de julho de 2013

Carta de esclarecimento sobre a Suspenção da Ocupação dos estudantes no Instituto de Artes da Unesp – Campus São Paulo

Nós, estudantes do Instituto de Artes da Unesp- campus São Paulo- deliberamos GREVE em Assembleia Geral ocorrida no dia 27/05/2013, que foi tirada em conjunto com o segmento dos servidores técnico-administrativos desse Instituto. Após 1 (um) mês de articulação tendo em vista o não atendimento das pautas internas e as negociações lentas e incertas decidimos por ocupar o 3º andar do instituto no dia 25/06/2013, andar administrativo do campus, a fim de pressionar a diretoria e de articular mais fortemente os estudantes. Toda essa pressão tem por fim conquistar 06 (seis) pontos de pauta colocados e deliberados nas assembleias em questão:

-Fim da Multa Monetária na Biblioteca e bloqueio temporário de empréstimos de livros no caso de atraso de devolução!

– Cota Xerox para todos os estudantes de graduação do Instituto de Artes, de 50 cópias por mês letivo para cada estudante, não cumulativas e somente do material obrigatório deixado na pasta do respectivo professor de cada curso!

– Imediata aprovação da construção da Moradia Estudantil no campus!

– Abertura de projeto para a construção de Restaurante Universitário no campus!

– Auxílio Transporte para estudantes com carência socioeconômica!

-Retirada da copa/cozinha dos estudantes do espaço destinado ao Diretório Acadêmico Manuel Bandeira! Transferência para algum outro espaço adequado e que siga as normas mínimas de higiene!

Durante a nossa ocupação no Instituto, o Diretor Mário F. Bolognesi e a Vice-diretora Valerie Ann Albright, mantiveram o diálogo aberto com os estudantes, apesar de não termos ainda nenhuma conquista concreta uma vez que todas as decisões ficaram para a congregação deliberar. Contudo, nas últimas semanas, mesmo após moção de apoio da categoria dos servidores técnico-administrativos aprovada em assembleia legitima do segmento, alguns funcionários estão agindo de forma individual, ou seja, não representam em suas ações a categoria como um todo, e atacam indiretamente os estudantes que se mantém ocupando o prédio, e têm, inclusive, pressionado o Diretor do campus, na tentativa de chegar a soluções truculentas para o problema. Dentre as formas de pressão podemos citar a ameaça de reintegração de posse do Instituto, com a ação da Polícia Militar e Tropa de Choque. Vale ressaltar que a parcela ilegítima da categoria não aderiu ao movimento grevista de sua categoria que persiste e, além disso, ameaça não trabalhar em funções consideradas serviços essenciais de acordo com o comando de greve dos funcionários, sob alegação que a ocupação dos estudantes estaria impedindo-os. Tal fato acarretaria, por exemplo, o não pagamento de bolsas aos estudantes carentes, significando problemas agudos para estes. Continue lendo

Solidariedade: Repressão em ITU

Ainda não pararam as reivindicações pela melhoria do transporte público no país.
Em Itu (cerca de 100 km de SP), a polícia mostra que, além de não saber lidar com o povo na rua, fará de tudo para que as mesmas não sejam ocupadas pelxs de baixo.

Segue informe escrito por participante do movimento “Vem pra Rua, Itu!”. Quem puder divulgue. Quem tiver informes sobre outras cidades, escreva-nos para rizomaARROBAriseup.net
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“Para xs que não estão sabendo…. as manifestações para reivindicar melhorias no transporte público em Itu continuam a todo vapor. Exigências legais no âmbito judiciário, como a disponibilização do contrato com a empresa responsável pelo serviço de transporte não foram cumpridas (o contrato não veio na integra). Após isso, houve duas tentativas de ocupação do espaço interno da prefeitura, a primeira dia 15/07 e a segunda 19/07. Ambas foram respondidas com repressões brutais… Imagens não mentem:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=573679952671077&set=a.445393682166372.94496.100000872314082&type=1 (link com vídeos e fotos)

http://www.youtube.com/watch?v=xt41oXI_fbE

http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia/488692/manifestantes-resistem-e-permanecem-acampados

A repressão partiu da Guarda Civil Municipal (GCM) local, que despejou gás de pimenta, socos e pontapés nxs manifestantes. Alguns/as foram simplesmente jogadxs para fora do prédio da prefeitura. As mulheres, apanharam, democraticamente, de guardas municipais homens. Seguranças particulares do poder público e policiais à paisana também participaram do espancamento.

Posteriormente houve uma ocupação na parte externa da prefeitura… Manifestantes resistiram por 4 dias, sem energia elétrica (postes eram apagados durante a noite) e sofrendo inúmeras ameaças. Na manhã do dia 22/07, a manifestação continuou dentro da prefeitura, até que houve um diálogo com o secretario municipal Marco Antonio Augusto,  que resultou no acordo de que os atos na prefeitura cessariam por hora, após o agendamento de uma assembleia popular. A negociação foi totalmente filmada e documentada.

A assembleia ocorrerá dia 07/08, local e data serão divulgadas quarta-feira numa nota oficial da prefeitura.

Pedimos gentilmente que divulguem essas informações e informamos que estamos abertxs a diálogos e auxílios !

Vem pra Rua Itu”

URGENTE: Reitegração de Posse da Reitoria da UNESP

[INFORMES] [atualizado às 09:50 em 17/julho]: Estudantes estão sendo liberadxs. Em breve ocorrerá assembleia geral no Instituto de Artes

[INFORMES] [atualizado às 09:23 em 17/julho]: Reitegração de posse ocorreu às 05:30. Estudantes foram levadxs para o 2º DP do Bom Retiro.
Cerca de 200 estudantes detidxs!

Todo apoio é bem vindo! Câmeras, suporte jurídico e comida e água para aquelxs que acompanharam a madrugada toda em vigília!

Solidariedade compas!

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URGENTE: REITORIA DA UNESP PREPARA REINTEGRAÇÃO DE POSSE CONTRA A OCUPAÇÃO PACÍFICA DA REITORIA!

Os estudantes da UNESP continuam em luta. Já fazem três meses que fortalecemos a greve geral da UNESP contra as políticas que precarizam ainda mais nossa Universidade. No último final de semana, estivemos em plenária estadual e deliberamos a ocupação da reitoria frente a intransigência e a enrolação do reitor. Hoje, 16 de julho, pela manhã, ocupamos o prédio de maneira pacífica, permitindo que os funcionários deixassem o prédio de maneira tranquila e segura. Nesse momento, a Assesoria Jurídica da UNESP está em uma reunião de negociação com pessoas supesitas de serem do comando da Polícia Militar de São Paulo arquitetando um plano para aprovar a reintegração de posse do prédio com repressão policial. Eles alegam que estamosmantendo alguns funcionários e a Vice-Reitora nas dependências do prédio em cárcere privado, O QUE É MENTIRA. A reitoria da UNESP, como a reitoria da USP em 2011, está tramando para reprimir mais um Movimento Social que luta por uma Universidade para o povo, uma Educação píblica de qualidade e por Democracia. Hoje, os 72 estudantes da USP que foram presos sofrem repressão por meio de processos civis. O movimento Estudantil da UNESP não vai aceitar esse ataque!Reiteramos que estamos e sempre estivemos abertos as negociações!Pedimos as entidades, sindicatos e organizações políticas que enviem moções de repúdio contra essa ameaça de repressão! 

A REPRESSÃO NÃO VAI PASSAR, NÃO VAMOS TOLERAR UM ATAQUE DA REITORIA E DO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO COMO ACONTECEU NA USP EM 2011.

São Paulo, 16 de julho de 2013.

DCE Helenira Resende

Reitoria da UNESP, em SP, REOKUPADA!

Deliberado no último final de semana, em Plenária do DCE com 9 campi da UNESP presentes, a Reitoria da UNESP foi Re-okupada nessa terça-feira!

Em greve há cerca de 3 meses, com okupações em alguns dos campi, essa é a segunda vez, em 3 meses, que a Reitoria é okupada pelxs estudantes!

INFORME URGENTE: Assessores jurídicos e policiais à paisana negociam reintegração

Infelizmente, só encontramos o vídeo hospedado em facebook, segue o link:
https://www.facebook.com/photo.php?v=147288028806767
URGENTE:
Durante a ocupação na reitoria hoje 16/07 pelos estudantes, tomou-se conhecimento de que a assessoria jurídica da Unesp, juntamente com policiais à paisana, estão nesse momento no quarto andar do prédio e negociam, na surdina, a reintegração de posse do prédio.
Os estudantes se juntaram para pressionar por explicações e exigir a saída dessas pessoas do prédio, porém eles trancaram o andar inteiro, e simplesmente ignoraram os gritos e a pressão dos alunos. Diante disso, eles, ao invés de optar pelo diálogo, denunciaram à justiça que estão em “cárcere privado”, mantido pelos estudantes.
Deve ficar claro que jamais impediríamos a saída de qualquer pessoa infringindo seu direito de ir e vir, pelo contrário, estamos clamando pela saída deles. O movimento estudantil se opõe terminantemente à essa medida AUTORITÁRIA da Reitoria. Nós estamos reivindicando uma educação de qualidade, e questionando o crescimento indiscriminado da Unesp, que acarretou problemas em uma grande quantidade de campi, deixando muitos estudantes em situação precária, por não contar com bolsas, moradia e até mesmo restaurante universitário. É por esses e outros motivos que os estudantes estão em greve e estão ocupando a reitoria.
O diálogo com os estudantes NÃO ESTÁ SENDO PRIORIZADO pela Reitoria. Durante esses três meses de greve, as pouquíssimas tentativas de negociação por parte da reitoria foram desastrosas e intransigentes. Portanto, a reitoria criou a revolta, e agora essa mesma reitoria tenta reprimir o movimento estudantil de forma grosseira e humilhante para os alunos.

TODO APOIO ÁS LUTAS ESTUDANTIS!

Mais infos em: https://www.facebook.com/greve.ocupacao