[Chile] Santiago: Reivindicação de saída às ruas nos 40 anos do Golpe de Estado

Publicado por A.N.A. (Agência de Notícias Anarquistas)on 17 de agosto de 2013

03-macul-agosto

Comunicado:

Este 1º de agosto, em uma ação coordenada e tratando de distanciar de setembro o fetiche próprio dessa data, decidimos sair às ruas em 3 pontos, já reconhecidos por seu longo histórico de luta na rua: UTEM, Pedagógico e Juan Gómez Millas. Assumimos a autoria também do ataque incendiário ao quartel de OS9 dos cães dos ricos, e os posteriores enfrentamentos que implicaram nas 3 ações coordenadas, esta vez iluminamos as ruas em agosto, mas em memória dos 40 anos da irrupção mais cruel e dura do sistema dominante, onde milhares de companheiros foram assassinados e encarcerados. Da mesma maneira como faz o Estado hoje em dia, com sua democracia manchada com sangue de muitos lutadores sociais.

Recordamos também o companheiro Jaime Mendonza Collio, companheiro Mapuche assassinado pelos mesmos cães que enfrentamosm, também está em nossas mentes e em cada coração, o companheiro Manuel Gutiérrez, assassinado nos tempos culminantes da mobilização estudantil.

Faltando um mês para os 40 anos do Golpe de Estado incendiamos seu cotidiano para lembrar os companheiros presos, Nicolás Sandoval, Io Giuria Muñoz e o companheiro Hans Niemeyer, recentemente condenado. Um abraço para todos eles.

Completando 40 anos do Golpe, repetimos uma e mil vezes: Não perdoamos e não esquecemos 40 anos do Golpe de Estado, a guerra civil não terminou!

Cordón Macul ativo e combatente

 

agência de notícias anarquistas-ana

caminho de terra,
o mato à margem exala
perfumes silvestres

Zemaria Pinto

Assembleia Geral dxs Estudantes da USP

20/08 – Assembleia Geral dxs Estudantes da USP às 18h na Poli (é na Poli mesmo, não é pegadinha!)

Pautas:

– Conjuntura (Jornada de Lutas, Comitê Estadual contra a Repressão, Fim dos Processos)

– Democratização da USP (…quê?!)

Bora colá!

Montevidéu: Companheirxs detidxs em passeata estudantil foram processadxs sem prisão

Por: agência de notícias anarquistas-ana

Na quarta-feira, 14 de agosto, no centro de Montevidéu, depois de finalizada a passeata estudantil em memória do estudante Liber Arce assassinado por policiais no agitado ano de 1968, as forças repressivas implantaram diferentes operações caçando as pessoas que participaram da manifestação.

Na esquina da Cerro Largo e Tristan Narvaja, e após monitoramento de policiais infiltradxs, 2 companheirxs foram presxs pelo D.O.E. (Departamento de Operações Especiais).

 Xs companheirxs passaram a noite na 3ª seccional e às 9 horas da quinta-feira, 15 de agosto, foram levadxs ao tribunal de Bartolomé Mitre e Buenos Aires, onde prestaram declarações; por volta das 19 horas retornaram para a sede central da polícia e às 21 horas já estavam soltxs.

 Ambxs foram incriminadxs sem prisão pela juíza Julia Starico, sob a acusação de “*delito de danos agravados pela exposição pública dos bens danificados*” (uma invenção à falta de provas) e três meses de trabalhos comunitários.

 Não há nenhuma dúvida de que o que está sendo condenado não é o ato de participar de uma passeata, mas o que elxs buscam com isso é, principalmente, gerar medo, dar uma lição a todxs àquelxs que não aceitam as condições de vida impostas pelxs poderosxs e xs exploradorxs.

 A luta está nas ruas, solidariedade com aquelxs que lutam em qualquer lugar do mundo.

 Se tocam em umx, tocam em todxs!

Vídeo da imprensa corporativa sobre a manifestação:

http://www.subrayado.com.uy/Site/noticia/26003/pedreas-y-disparos-con-la-policia-en-marcha-estudiantil

Greve na SanFran – Professores fura-greve e renúncia do atual diretor

 

Meia dúzia de professores insistem em continuar dando aulas e, mesmo não havendo alunos na sala, estão considerando a aula como dada. A ação que pode facilmente ser revertida com o avanço da greve, tem como fim tentar impulsionar o setor contra a greve, mas não está sortindo efeito. Por fim, quem são estes professores?

A foto a cima, como se vê, é do quadro da sala do professor Eduardo Gualazzi, declarado apoiador da ditadura militar que começou a dar aula nesta em naquele período e é famoso entre os alunos por falar da “revolução de 64″ e do milagre econômico. O professor José Simão, também está tentando dar aulas e ele é da comissão da graduação, que é uma das principais responsáveis pelo caos na matrícula.

Outros dois que estão (ou estavam) tentando passar por cima da mobilização estudantil e também têm participação direta no problema e sua solução é o próprio Paulo Cazella, que acaba de sair do cargo de diretor da faculdade em exercício e o professor Luiz Schoueri, que também é da Congregação. Cazella é amigo do reitor Rodas, se mostrou contrário a qualquer negociação com os estudantes grevistas e se negou a participar da Audiência Pública convocada sobre a paralisação.

Os professores Ricardo Leonel e Heitor Sica, também chegaram a dar aula, mesmo não havendo um décimo de alunos em sala, quando havia. O professor Carlos Portugal Gouvêa, também tentou dar aula, mas viu que o movimento estava com muita adesão e acabou declarando que não iria mais dar aulas neste período.

http://usplivre.org.br/2013/08/16/quem-sao-os-professores-fura-greve/

O diretor em exercício, Prof. Paulo Borba Casella, acaba de renunciar ao cargo.
Centro Acadêmico XI DeAgosto, 16 de agosto de 2013.

 TODO APOIO À MOBILIZAÇÃO DXS ESTUDANTES DA SANFRAN!