[Atividade aberta] O papel dos grupos organizados no Mov. Estudantil + apresentação do Rizoma

O Rizoma surge, no final de 2011, como um agrupamento de diversos militantes independentes que sentiram, na prática, as limitações de não atuar de forma organizada no Movimento Estudantil.

Naquele momento vivíamos uma forte greve estudantil contra o convênio PM-USP e contra a repressão aos estudantes que foram detidos na brutal reintegração de posse da Reitoria. O início de 2012 foi marcado por uma assembleia geral que, a nosso ver, deveria ter sido decisiva para a continuidade da mobilização.

Naquele início de 2012 não estávamos organizados o suficiente para conseguir intervir na luta de forma a garantir a defesa de nossas pautas.

A partir dali muito amadurecemos, aprendemos, e hoje temos a certeza de que a melhor opção para fortalecer a militância e os anseios de mudança política é, sem dúvidas, através da organização.

// Convidamos a todos para esta atividade aberta de debate e troca sobre qual o papel dos grupos organizados no movimento estudantil e para a apresentação de quem somos, o que defendemos, e tudo o mais.

Nos vemos dia 11/maio!
Segunda-feira
18h
No espaço aquário (prédio da hist/geo – Campus Butantã)

+ Leia nossa carta de apresentação em: https://rizoma.milharal.org/carta-de-apresentacao-2/

1º de maio é de luta!

Nós, do Rizoma, queremos saudar nessa data, tod_s _s trabalhador_s que vêm construindo lutas tão importantes nos últimos tempos!
Enfrentamos agora um período de acirramento na luta de classes, em que o Estado e os patrões, frente à crise econômica de sua criação, buscam explorar ainda mais a classe trabalhadora de diversas formas: com arrocho salarial, demissões e terceirizações.
Em 2014 muitas categorias responderam aos ataques do Estado e dos patrões com greves e paralisações, como a de garis, de metroviári_s, de motoristas e de cobrador_s, de bancári_s e de trabalhador_s das universidades estaduais. Em 2015 o cenário não mudou, começamos o ano com greve de trabalhador_s da volkswagen, da GM e da Mercedes,… Professors do estado já estão em greve há mais de um mês contra o pesadelo do 0% de reajuste e da histórica precarização de suas condições de trabalho.

Devemos agora, mais do que nunca, cerrar fileiras com nossas companheiras e companheiros trabalhador_s e estudantes, e mostrar ao Estado e à patronal que NÃO TEM ARREGO. Se o Estado não está temeroso, deveria ficar. Governantes e burgueses, mesmo com a polícia e seus juízes, subestimam o poder de organização e mobilização da classe trabalhadora. Subestimam a força da classe.

É fundamental que o movimento estudantil reconheça agora sua importância nessa luta. Que o movimento estudantil retome sua importância histórica de travar essa batalha lado a lado com a classe trabalhadora.

Mesmo porque os ataques também chegam para a categoria estudantil. Vemos ataques diretos como corte de bolsas e vagas de moradia. Frente à tal crise da universidade (que, evidentemente existe para além desta), somos nós que pagamos a conta. As demissões de trabalhador_s na universidade refletem diretamente na permanência estudantil com o fechamento de bandeijões e o corte de vagas nas creches. Além disso, somos as/os estagiári_s que muitas vezes suprem a carga de trabalho de funcionári_s demitid_s.

Como se não bastasse, o Estado quer nos explorar ainda mais, através do PL4330, ampliando a terceirização da força de trabalho. Não podemos fechar os olhos para este específico ataque que atinge toda a classe trabalhadora, já que nós, estudantes, se já não estamos logo estaremos ingressando no mercado de trabalho. Precisamos somar na luta contra o PL 4330 ao lado de trabalhadoras e trabalhadores em luta.

Não podemos ver o cerco fechar contra a luta da classe trabalhadora de braços cruzados. Dentro da universidade, devemos responder a esses ataques não apenas com apoio às greves e mobilizações da classe, mas construindo a luta conjuntamente. Se trabalhador_s da universidade paralisam, é preciso que estudantes também paralisem.

Fora da universidade, o Rizoma convoca estudantes a comporem as atividades da greve de professor_s do estado, bem como as mobilizações nacionais contra a terceirização.

Dentro do estudantil precisamos ter unidade pelas pautas classistas do nosso movimento.
Será com COTAS RACIAIS E SOCIAIS que veremos a classe trabalhadora cada vez mais dentro da universidade.
Será com PERMANÊNCIA ESTUDANTIL que conseguiremos manter pobres e negr_s na universidade e não deixaremos o funil da elitização mudar de quem entra para quem consegue existir e se formar na universidade.
E só teremos permanência estudantil se nos aliarmos com os trabalhadores na pauta de CONTRATAÇÃO JÁ, e que esta não seja feita via terceirização.

Devemos construir a luta com ações radicalizadas, democracia direta, greves e paralisações.

Vamos pra cima!

Rizoma, 1º de maio de 2015

Solidariedade aos professores do Paraná! NÃO À REPRESSÃO!

Greve de professores estaduais do Paraná é brutalmente reprimida.

Ação policial transforma praças de Curitiba em campos de guerra desde ontem (28.abril.2015)

Nosso coração aperta, e cada golpe recebido pelos professores em greve no Paraná é sentido na nossa carne também…

É com muita dor que acompanhamos tudo que está ocorrendo, mas é também com muita força que nós – e torcemos para que vocês também – utilizaremos toda a nossa raiva e a nossa dor para fortalecer ainda mais a nossa militância, e para estarmos preparados para este momento muito evidente de acirramento intenso na luta de classes.

Do que depender de nós, as fileiras estudantis estarão cada vez mais e mais preparadas para apoiar concretamente todas as ondas de greve que só vão aumentar no próximo período. Infelizmente não depende só de nós, mas todo o esforço será feito!

Professores em greve no Paraná, nossas saudações de luta estão com vocês!

AMANHÃ ÀS 14H NO MASP (São Paulo) tem ASSEMBLEIA e ATO dos professores do Estado de São Paulo que também estão em greve!

Convocamos todas as pessoas que moram em São Paulo para que se incorporem ao ato dos professores em uma demonstração de solidariedade aos companheiros em luta em São Paulo e no Paraná!

AVANCEMOS e VENÇAMOS!

Em resposta a ataque contra o direito sindical, funcionários da FFLCH aprovam 3 dias de paralisação!

Tendo em vista o ataque do Diretor da FFLCH ao direito sindical, trabalhadores da unidade decidem por 3 dias de paralisação e vão sim garantir sua presença no Congresso do SINTUSP!

Nós do Rizoma damos total apoio à paralisação dos funcionários! QUEREMOS VER QUEM É QUE FAZ QUALQUER COISA FUNCIONAR! SE É DIRETOR E PATRÃO, OU TRABALHADORES E ESTUDANTES EM UNIÃO!

Leia a nota:

“PARALISAÇÃO DOS TRABALHADORES DA FFLCH

Na última sexta-feira, o Diretor da FFLCH, Sérgio Adorno, negou a liberação dos 13 delegados da FFLCH para participarem do VI congresso dos trabalhadores da USP.

Na contramão de sua tradição democrática, é escandaloso que justamente a FFLCH seja a única unidade de ensino a tentar cercear a liberdade de organização de seus funcionários!

Hoje em reunião com mais de 80 trabalhadores, deliberamos por uma PARALISAÇÃO até o fim do congresso, e que todos participem dele, não só os delegados.(DIAS 28, 29 e 30/04)

São os trabalhadores que fazem esta faculdade e a USP funcionar, temos o direito de fazer nosso congresso. Não vamos aceitar as restrições ditatoriais do Sergio Adorno!

Assembléia dos trabalhadores e trabalhadoras da FFLCH – 27/04/2015″

Atividade do Rizoma esta terça-feira na Casa Mafalda!

Movimento Estudantil e a atuação libertária:

conversa com o coletivo Rizoma

Terça-feira
28/abril
19h30
Na Casa Mafalda
Rua Clélia, 1895 – Lapa
Saiba como chegar: http://casamafalda.org/localizacao/

O Movimento Estudantil desempenha há décadas um importante papel na mobilização e nas lutas populares. A forma como ele se organiza, o que defende e como defende depende muito de quais são as organizações que possuem influência nos Centros Acadêmicos e demais entidades e fóruns.

Há três anos atuando de forma organizada no Movimento Estudantil da USP, o Rizoma Tendência Libertária e Autônoma participou enquanto coletivo de duas greves, diversas ocupações, trancaços, piquetes e atos de rua.

Venha debater sobre o papel do movimento estudantil, quais as formas de atuação libertária e quais foram os aprendizados que tivemos com todas estas greves e ações ao lado dos trabalhadores.

Terça-feira
28/abril
19h30
Na Casa Mafalda