[DEBATE] Protestar Não É Crime

QUANDO:

Domingo (29.06)

HORÁRIO:

14h – 18h

LOCAL:

Cursinho Popular ACEPUSP (rua da Consolação, 1909

EVENTO

CONVIDADOS:

Givanildo-Giva Guarani Kaiowá Manoel
Militante do Tribunal Popular, do Comitê pela Desmilitarização da Polícia e da Política e do Comitê Popular da Copa. É também militante e um dos Coordenadores do Setorial Nacional de Direitos Humanos do PSOL.

Mayara Vivian
Militante do Movimento Passe Livre – São Paulo.

Yuri Polvilho
Militante do movimento estudantil da USP e da OASL

Máscaras

“O professor de inglês Rafael Marques Lusvarghi, 29, estava parado sozinho em frente à tropa ao lado do metrô Carrão quando levou dois tiros de borracha no peito. Em seguida, ele foi imobilizado pelo próprio comandante da operação e ao menos mais cinco PMs. Mesmo algemado e imobilizado, Lusvarghi foi atingido por um jato de spray de pimenta nos olhos.
Por causa da repercussão das imagens, ele perdeu nesta sexta seus dois empregos – em uma escola e em uma multinacional do setor de tecnologia.”

Temos como legítimos todos os métodos da juventude e da classe trabalhadora que combatam a exploração capitalista e garantam a integridade das e dos lutadores. É pensando nisso que sempre pautamos em nossos blog métodos de segurança em manifestações, como o próprio uso de máscaras. O Rafael é mais um caso do que o discurso ingenuo (nem sempre) de “quem esconde a cara deve algo” pode levar. Aproveitamos o caso para ressaltar mais uma vez que um pressuposto da luta organizada é nossa integridade. Não avançaremos na luta se estivermos presxs ou desempregradxs, mal alimentadxs, enfim, sem condições para nos mantermos em pé. Todo apoio ao Rafael. E lutadorxs: cuidado com os discursos pelegos.

ATO DE APOIO AOS METROVIÁRIOS

Na segunda-feira (9/6), a partir das 7h, em frente à estação Ana Rosa será realizado o Ato Unificado de Apoio aos Metroviários.
O Ato terá a participação do MTST (Movimentos dos Trabalhadores Sem-Teto), MPL (Movimento Passe Livre), das Centrais Sindicais CUT, Força Sindical, UGT, NCST, CTB, CSP-Conlutas, CGTB e CSB, entre várias outras entidades.

O ato é uma resposta dos movimentos sociais, sindicatos e centrais e juventude trabalhadora à intransigência do governo Alckmin. Participe!

extraído de: http://www.metroviarios.org.br/site/index.php?option=com_content&Itemid=&task=view&id=1840

Repressão em Goiânia: um laboratório do que está por vir durante a Copa

Texto retirado do site Passa Palavra:

Os companheiros presos nessa sexta-feira de manhã foram encaminhados para a Casa de Detenção Provisória. À tarde foram expedidos alguns mandados e novas prisões foram anunciadas para segunda-feira. Por Passa Palavra

Para além da prisão, efetuada neste 23 de Maio, de três companheiros goianienses que participaram  da luta contra o aumento e contra as empresas do transporte coletivo, convém que todos e todas militantes das lutas sociais do período recente tomem conhecimento de que estão sendo expedidas e já foram anunciadas diversas outras prisões de militantes da luta do transporte nesta cidade.

Go 1Tenta-se, a partir de agora, articular uma mobilização de solidariedade, mas o número de presos e a intensidade da ação parecem ter deixados a todos em estado de perplexidade.

A ação conjunta de órgãos repressivos está tentando estender a várias outras pessoas da cidade a acusação de incitação ao crime, formação de quadrilha, depredação de patrimônio e outras alegações — e, neste momento, há informação de que outros militantes já estão sendo encaminhados às prisões. Trata-se de uma ação capitaneada pela recém-formada Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO) de Goiás, mas há indícios de que a operação (batizada de R$2,80) conte também com a participação da Agência Brasileira de Inteligência e a Polícia Federal.

Absurdamente, estão sendo utilizados computadores, panfletos, cartazes, camisetas, bandeiras e até luvas de borracha e gazes como prova de crime.

Hoje de manhã, sexta-feira, ocorreram as primeiras prisões, tendo os presos sido encaminhados para a Casa de Detenção Provisória. À tarde foram expedidos alguns mandados e novas prisões foram anunciadas para segunda-feira.

Diante disso, pensamos que é importante que se construa uma forte campanha de solidariedade e denúncia e que se entre em contato com o maior número possível de companheiros, coletivos, movimentos e organizações com a finalidade de fazer repercutir o caso e, obviamente, exercer pressão pela libertação dos militantes.

Go 3

Possivelmente, a única segurança que temos agora é a solidariedade de outros movimentos e militantes.

Parece-nos que Goiânia está servindo como laboratório do tipo de repressão a ser feita na época da Copa, algo que vem sendo preparado desde o fim do ano passado, quando se proclamou que o monitoramento de “movimentos violentos” estava acontecendo. É uma pena, porém, que poucos tenham se preocupado devidamente com isso; poucos também tentaram ampliar a base do movimento.

Atua no caso particular de Goiânia uma comissão jurídica bastante ampla, na qual os militantes depositam confiança. De todo modo, é urgente improvisar uma estrutura de resistência mais ampla para dar conta de um tranco em um momento totalmente inesperado.

Continue lendo

USP retira processo contra estudantes da USP Leste

USP-retira-processo-usp-leste

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

USP retira processo contra estudantes da EACH.

É tarefa fundamental do Movimento Estudantil garantir que nenhum/a estudante seja processado/a por lutar!

Que nesta mobilização que se aproxima, com assembleia marcada para hoje, não esqueçamos que para seguir lutando é fundamental que o movimento garanta a defesa de seus/suas combatentes!

[…] “Os intermináveis anos de supremacia do PSDB, com o seu incansável projeto de aniquilamento dos movimentos populares, só são suficientemente eficazes na medida em que há o abandono, ou o esfacelamento, de um projeto antagônico capaz de traçar caminhos a médio ou longo prazo e de se organizar em torno de uma necessidade prática mais do que urgente: defender-se dos ataques, das punições,  das retaliações, das perseguições que recaem sobre as organizações sociais, sindicais ou estudantis, em especial sobre os membros  mais ativos e personalidades mais destacadas das entidades de luta.

É inadmissível, porque traz conseqüências irreparáveis para o prosseguimento das lutas, que companheiros engajados sejam abatidos – um por um – sem que haja uma resposta conjunta e à altura por parte de todas as entidades e movimentos que se reclamem comprometidos minimamente com a justiça social; quaisquer que sejam a categoria e a filiação ideológica destas pessoas criteriosamente escolhidas. Enquanto os gestos solidários se resumirem a moções de apoio e ações isoladas, assistiremos aos tucanos, ou qualquer outra ave da vez, e às suas tropas de choque marcharem por sobre os territórios autônomos e estraçalharem todas as liberdades políticas, até que não reste mais nada, nenhum movimento, nenhum combatente, nenhuma opinião crítica, nenhuma voz dissonante. […]

Trecho retirado do artigo “Não dispersem, não dispersem”, Passa Palavra.
Disponível em: http://passapalavra.info/2009/06/6143
Grifos nossos