A última reunião de negociação (31/10) teve como resultado a proposta de um termo de acordo que girava em torno principalmente das reivindicações: estatuinte e devolução dos blocos K e L para moradia estudantil. A partir desse termo, a direção do DCE optou por defender a saída do Movimento da Greve, justificando que “o Movimento está desgastado” e que “conquistamos muitas vitórias”. Mas afinal, de que diabos elxs estão falando? Será que lemos o mesmo termo de acordo?

À todxs que tiveram contato com o documento na íntegra (e não somente à “explicação” do DCE) é nítido que esse papo de vitória está mais pra conversa pra boi dormir! Não há certeza de quando e como os blocos K e L serão devolvidos (queremos mesmo mais moradias sobre o controle da SAS?); a estatuinte está mais para “estatuinte do papai” do que livre, democrática e soberana; e a luta pelo fim dos processos existentes, reintegração dxs expulsxs e não punição dxs atuais lutadorxs, bom… ninguém fala, ninguém ouve, ninguém vê! Além disso, reivindicações essenciais como cotas e fim do convênio PM-USP não aparecem nem como nota de rodapé ou comentário nesse acordo tão vitorioso!

Quem fala em vitória ou é ingênux ou hipócrita. Falar em mobilização sem greve é lenda urbana e aceitar o termo da reitoria é assinar nossa derrota! Para quebrar a intransigência da reitoria é preciso pressão e pressionar hoje é radicalizar a luta efetivamente. Para isso, devemos manter nossa greve e não abrir mão de métodos de luta mais radicalizados como trancaços, piquetes, atos de rua e ocupações.

Rejeitar o termo de acordo!
Manter a Greve!
Radicalizar a Luta!

Panfleto diagramado: panfleto-diagramado-assembleia-2013-11-06