Atividades de greve – 29.08
9H: Seminário sobre Educação Básica (na Faculdade de Educação)
18H: Comando de Greve d_s Estudantes, no acampamento em frente à Nova Reitoria (se chover, o comando será realizado na FAU)
Atividades de greve – 29.08
9H: Seminário sobre Educação Básica (na Faculdade de Educação)
18H: Comando de Greve d_s Estudantes, no acampamento em frente à Nova Reitoria (se chover, o comando será realizado na FAU)
27.08 – ATIVIDADES DE GREVE
2a PASSEATA DOS BEBÊS E DAS CRIANÇAS DA USP – Engatinhaço
7h30min às 9h30min: Concentração e confecção de faixas em frente à Creche Central
9h30min: Passeata rumo à Reitoria
10h às 12h: Piquenique e Oficinas em frente à Nova Reitoria
Descrição do evento: ” Vamos mostrar que a Greve tem impacto sim! Tanto nas Creches como na Escola de Aplicação. Na 1a. Passeata dos Bebês, em 1975, a reivindicação era a abertura das creches e agora queremos a manutenção dos espaços de Educação Infantil na USP.
Link para assinar a Carta Aberta das Famílias das Creche da USP ao Reitor:http://www.peticaopublica.com.br/psign.aspx?pi=familias-creche-usp“
Video convite: https://vimeo.com/104232149
ASSEMBLEIA GERAL D_S ESTUDANTES DA USP
18h, em frente à Nova Reitoria
Descrição do evento:
“Dia 28/08, às 18h em frente a nova reitoria e caso chover, na FAU, será realizada a próxima assembéia dos estudantes da USP em greve. É urgente fortalecer o movimento contra a ofensiva repressiva da reitoria e do governo, que mandam a polícia para reprimir o movimento e cortam o salário dos trabalhadores grevistas que lutam contra o rebaixamento justamente de seus salários (REAJUSTE!)
Em defesa do direito de greve e contra a política de privatização que avança hoje a passos largos, com a desvinculação do Hostpital Universitário (HU) da USP.
Recentemente foi publicado um e-mail do reitor que declara seus planos para desmontar a universidade pública: Um plano de demissão voluntária de 3000 funcionários, precarização da permanência estudantil desvinculando-a da universidade e passando-a para a getão do Estado, entre outros.
Uma série de bolsas de estudantes já foram cortadas. estagiários não tiveram seus contratos renovados. A situação calamitosa da EACH (USP leste) ainda não foi resolvida e seu campus está cheio de terra contaminada. Não foram aplicadas as cotas na universidade. Estudantes e funcionários carregam centenas de processos por lutar por suas reivindicações.
Motivos para nos mobilizarmos não faltam. Venha para assembléia, discutirmos e decidirmos juntos os rumos da nossa greve!”
Vídeo de chamada à Assembleia: https://www.youtube.com/watch?v=RKFfCUypdAE&feature=youtu.be
26.08. – ATIVIDADES DE GREVE
AUDIÊNCIA PÚBLICA COM A REITORIA NA ALESP
13h: Saída de ônibus da USP para a ALESP
Concentração em frente ao MAC.
TERCEIRA REUNIÃO DE ESTAGIÁRI_S DA USP
18h, na Feusp – Saguão do Bloco B (ou C.A. dependendo da chuva)
Descrição do evento: “Com o máximo de estagiárias e estagiários interessades, a princípio temos a intenção de debater as condições da “categoria” estagiário na universidade em sua atual conjuntura. A ideia é mapear e entender melhor quem somos e o que podemos fazer para nos proteger e garantir nossos direitos nesta situação de vulnerabilidade profissional agravada pela crise da USP.
Alguns temas que estão sendo discutidos são:
– Lei do Estágio: específica Federal e da USP
– Nossos direitos, se é que os temos
– Condições de trabalho dentro da USP: remuneração, orientação dentro do estágio, respeito à quantidade de horas, segurança da vaga, condições de renovação de bolsa, etc.
– Possibilidade ou não de greve
– Cortes de bolsas e o estágio como ‘tapa-buraco’ para funcionários em greve
– Como estabelecer uma grande rede de comunicação que dure para além destes encontros.
Estes temas foram levantados nas últimas reuniões, mas, como o grupo está se construindo coletivamente, é imprescindível que todos digam se estão de acordo e se desejam propor outros pontos que ainda não estão listados.
Para que o grupo cresça cada vez mais é importante que convidemos amigas e amigos estagiárixs de toda a USP.”
O C.O. desta terça-feira, 26.08, foi convocado para que fosse discutido e deliberado sobre as desvinculações dos hospitais universitário à USP, a implementação do PDV (Plano de Demissão Voluntária) e o reajuste salarial dos trabalhadores e docentes da universidade.
O conselho ocorreu no IPT, no qual uma grande manifestação foi convocada por estudantes e funcionários e contou com a participação massiva dos alunos da Medicina e Odontologia, além dos trabalhadores dos hospitais, parte dos principais afetados caso tal desvicunlação fosse aprovada.
Por volta das 17h, a manifestação que já contava com mais de 2 mil pessoas foi recebida com a gratificante notícia de que as desvinculações haviam sido retiradas das pautas e só voltariam a ser discutidas em C.O. após 30 dias, período no qual um amplo debate devaria ser realizado. Satisfeitos, muitos manifestantes deixaram o local, quando após cerca de uma hora a notícia de que a desvicunlação do HRAC havia sido aprovada foi passada no caminhão de som. Momentos depois, os RD’s dos trabalhadores e dos estudantes chegaram e confirmaram tal notícia, esclarecendo que através de uma manobra da diretora do FOB (Faculdade de Odontologia de Bauru) e do Zago, a proposta da desvinculação apenas do HRAC poderia ser realizada, pois foi alegado que “não havia necessidade de debater o assunto”. Os RD’s fizeram questões de ordem alegando que isso já fora retirado das pautas, quando Zago respondeu que não acataria tal questão, pois tinha poderes absolutos de retirar ou colocar propostas, que a desvinculação seria votada e após isso o C.O. seria encerrado.
Contando com o apoio dos tecnocracas canalhas sem catáter da burocracia uspiana (dentre eles, o nosso ilustre diretor Sergio Adorno), a proposta foi aprovada por ampla maioria (dentro da cupula minoritária com interesses sórdidos que cumpunha tal espaço). Como prometido, após isso o conselho foi encerrado e uma reunião para próxima terça, 2.9, marcada.
Ainda muito tristes e emocionados, trabalhadores e estudantes mobilizados encerraram a manifestação, com a vitória parcial da discussão da desvicunlação do H.U. prorrogada, e a amarga derrota da perda do HRAC.
CERVEJADA CANCELADA, FOCO NA LUTA!
A assembleia da FFLCH marcada também para esta terça não ocorreu, primeiramente pela não adesão da maioria dos cursos da FFLCH a sua realização, e segundo pela manifestação no C.O., que era prioridade, ter ocorrido até a noite. No entanto, estudantes da Geografia reunidos naquele espaço optaram pela não realização da cervejada contra o arrocho que ocorreria na quarta. Tal decisão foi tomada levando em conta que a cervejada foi marcada antes de sabermos que o calendário da semana contaria com um evento muito importante na quarta: a reunião de negociação na ALESP. Portanto, ficou decidido que daremos peso a tal evento e iremos para ALESP deixar claro que NÃO ARREGO! NOSSA LUTA É JUSTA!
AUDIÊNCIA NA ALESP, 4F: ônibus saírão da USP às 13h. Concentração em frente ao MAC.
_CEGEUSP
Estamos em meio a uma greve histórica na Universidade de São Paulo. Após sucessivas investidas privatizantes da Reitoria, as três categorias – aliadas às outras das demais estaduais – se ergueram em unidade com o objetivo de enfrentar o Governo do estado e derrotar o seu projeto de universidade. Já são três meses de greve, piquetes, trancaços e muita resistência, e a cada recusa da burocracia em negociar, a cada novo ataque, o conjunto do movimento em greve continua a repetir: NÃO TEM ARREGO! Afinal, conforme os dias passam e a luta se aprofunda, fica mais evidente que combatemos a precarização e sucateamento do ensino superior público com fins à privatização. Que combatemos a elitização da universidade e o seu fechamento para a população que se encontra fora de seus muros, sejam eles físicos ou institucionais, que nos colocamos em oposição direta às pretensões dos de acima. No entanto, mais do que simplesmente afirmar isso em palavras e belos discursos, colocamos a necessidade de expressar essa oposição na realidade concreta, nas ruas e ações diretas em aliança com xs trabalhadorxs.
A compreensão dessa necessidade tem partido de alguns setores do Movimento
Estudantil e do Movimento dxs Trabalhadorxs como um todo. Marco Antônio Zago, o encarregado pelo Governo do PSDB em aplicar o seu projeto político para a universidade, tem percebido o perigo de essa aliança se concretizar de maneira mais potente – o que se daria a partir da entrada massiva dxs estudantes na luta – e pouco a pouco orquestra ataques para desmobilizar o polo mais intenso e radicalizado dessa greve, xs trabalhadorxs. Assim, desde Julho, tem se utilizado da Polícia Militar e da burocracia universitária – na figura dxs diretorxs de unidades – para avançar contra xs lutadorxs. Não à toa, desde então tivemos cortes de ponto, sucessivas investidas da PM e a formulação de um documento cheio de medidas – como: desvinculação dos Hospitais Universitários, desvinculação dos programas de permanência, plano de demissões voluntárias e muitas outras – que apontam nitidamente para o desmonte da universidade.
A postura dxs trabalhadorxs frente a essas investidas tem sido exemplar, sem recuar, vêm respondendo à violência do Estado com a resistência dos movimentos de luta e contestação, fazendo dos trancaços e piquetes suas principais ferramentas para pressionar os de acima. As operações militares que enfrentamos nessa última semana – a repressão contra o trancaço no dia 20.08 e a reintegração do acampamento no dia 24 do mesmo mês – são evidências de que Zago e sua trupe compreendem a força e ameaça desses métodos, e por isso fazem de tudo para que não continuem a ocorrer.
Os acontecimentos dessa última semana, caracterizados por um lado, pelo recrudescimento da repressão, e por outro, pela intensificação da mobilização e radicalização, montam o cenário para enfrentamentos cada vez mais importantes. De um lado, a Reitoria demonstra que a derrota da greve é uma questão de honra e um passo fundamental para a implementação de seu projeto, de outro, o conjunto do movimento grevista entende a necessidade de barrar esses novos ataques da burocracia. Diante disso, faz-se extremamente necessária a entrada massiva dxs estudantes em cena! Desde o início do Movimento, pontuamos a importância do Movimento Estudantil se assumir enquanto um setor avançado e radicalizado nessa luta, assim como fizemos em 2007, em 2011 e no ano passado. Os ataques da Reitoria não afetam somente xs trabalhadorxs, mas o conjunto da comunidade universitária e representa a nítida tentativa de desferir um duro golpe ao ensino superior público e aos movimentos de resistência internos à universidade.
Não podemos de modo algum naturalizar as medidas expostas no documento formulado pela casta burocrática da USP, não podemos de modo algum naturalizar as contínuas investidas da PM para desmanchar piquetes, trancaços e reprimir os movimentos em luta. A partir de hoje, é mais do que necessário que xs estudantes voltem à luta, incendeiem o Movimento e a Universidade, demonstrando que estão unidxs com xs trabalhadorxs na luta contra a burocracia, Zago e o Governo do estado de São Paulo. A partir de hoje, é mais do que necessário que o conjunto do Movimento Estudantil radicalize suas ações, e demonstre na prática, na ação direta, que aqui NÃO TEM ARREGO!
NENHUM PASSO ATRÁS, AVANCEMOS