Mulheres e espaços de resistência no campo

Atividade do coletivo Clandestinas! Segue a divulgação

“Nós, do coletivo anarcofeminista Clandestinas, convidamos à todxs para nossa primeira atividade pública: Mulheres e espaços de resistência no campo.

Nessa próxima quarta-feira (22), discutiremos, a partir de alguns videos, a violência do agronegócio contra as mulheres camponesas, e, principalmente, sua resistência frente à expansão do capitalismo no campo, através da agroecologia e de seu protagonismo enquanto mulheres.

A atividade será às 17h30 na sala de vídeo da Geografia (Departamento de Geografia, FFLCH, USP Butantã), e se insere no calendário de atividades do mês contra a Monsanto. confira: http://spcontramonsanto.milharal.org

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link para o evento no facebook: https://www.facebook.com/events/452793871479030/
link para o evento no calendário de movimentos sociais: https://calendario.sarava.org/pt-br/evento/atividade-sobre-agroneg%C3%B3cio-e-viol%C3%AAncia-contra-mulher-confirmar

Manifesto de Córdoba, 1918

É de se espantar a atualidade deste texto escrito em meio a lutas estudantis argentinas de 1918. Quase 100 anos atrás, e muitas discussões se mantêm praticamente inalteradas…
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MANIFESTO LIMINAR
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Da Juventude Argentina de Córdoba aos homens livres da América.

Homens de uma República livre, acabamos de romper a última corrente que, em pleno século XX, nos atava à antiga dominação monárquica e monástica. Resolvemos chamar todas as coisas pelos nomes que têm. Córdoba se redime. A partir de hoje contamos para o país uma vergonha a menos e uma liberdade a mais. As dores que ficam são as liberdades que faltam. Acreditamos que não erramos, as ressonâncias do coração nos advertem: estamos pisando sobre uma revolução, estamos vivendo uma hora americana.

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Revolução Espanhola. Apresentação de curtas e debate

Tirado de http://bibliotecaterralivre.noblogs.org/post/2012/07/16/revolucao-espanhola-apresentacao-de-curtas-e-debate-3/

Foi no dia 19 de julho de 1936 que estourou a Revolução Espanhola. Os trabalhadores ligados às CNT (Confederación Nacional del Trabajo), organização sindical de orientação anarquista combateram o golpe fascista e transforamaram uma vasta região na Espanha (em especial a Catalunha) em um novo mundo, autogestionário e sem Estado.

O povo espanhol ousou sonhar e realizou o que até hoje foi o maior exemplo de organização social, baseada nos princípios políticos e econômicos do anarquismo ou comunismo libertário: solidariedade, apoio mútuo, federalismo e autogestão.

Companheiros! Suas lutas nos inspiram sempre!

É por isso que a Biblioteca Terra Livre, em parceria com o Centro de Cultura Social, vem resgatar esta experiência com a exibição dos curtas:

Movimento revolucionário em Barcelona (Movimiento revolucionario en Barcelona). Espanha, 1936, preto e branco, 22min. Produzido por: CNT-FAI (Oficina de Información y Propaganda)

Barcelona trabalha para o front (Barcelona trabaja para el frente). Espanha, 1936, preto e branco, 23min. Produzido por: Comité Central de Abastos de Barcelona

O enterro de Durruti (El entierro de Durruti). Espanha, 1936, preto e branco, 11min. Produzido por: CNT-FAI

Ajudar Madri (Ayuda a Madrid). Espanha, 1936, preto e branco, 7min. Produzido por: CNT-FAI (Oficina de Información y Propaganda)

Os curtas NÃO possuem legendas. Os filmes serão exibidos no CCS dia 21/07, próximo sábado, as 18h00.

Local: CCS – Centro de Cultura Social
Rua General Jardim, 253, sala 22
(Próximo ao metrô República)
www.ccssp.org

Homenagem aos 76 anos da Revolução Espanhola (19/07/1936) – parte II

Nesta segunda parte da nossa homenagem aos 76 anos da Revolução social na Espanha apresentamos uma galeria de fotos do período.
São lindas, emocionantes e inspiradoras!

Viva a luta de classes!
Abaixo o Estado, o capitalismo e o patriarcado!

Hijos del pueblo – Filhos do povo

Hijo del pueblo, te oprimen cadenas Filho do povo, que as cadeias oprimem
y esa injusticia no puede seguir, e que a injustiça não pode continuar,
si tu existencia es un mundo de penas se sua vida é um mundo de tristezas
antes que esclavo prefiero morir. Eu prefiro morrer ao invés de escravo.
Esos burgueses, asaz egoístas, Estes burguesa foi amplamente egoísta
que así desprecian la Humanidad, assim desprezam a humanidade,
serán barridos por los anarquistas serão varridos pelos anarquistas
al fuerte grito de libertad. o grito de liberdade.
Rojo pendón, no más sufrir, Bandeira vermelha, sem mais sofrimento,
la explotación ha de sucumbir. exploração deve sucumbir.
Levántate, pueblo leal, Levanta-te, as pessoas justas,
al grito de revolución social. o grito da revolução social.
Vindicación no hay que pedir; Vindication Não pergunte;
sólo la unión la podrá exigir. só a União pode exigir.
Nuestro paves no romperás. Nosso pav não quebrar.
Torpe burgués. Desajeitado burguesa.
¡Atrás! ¡Atrás! Voltar! Voltar!
Los corazones obreros que laten Os corações que batem trabalhadores
por nuestra causa, felices serán. Para o nosso bem, ser feliz.
si entusiasmados y unidos combaten, se animado e lutar juntos,
de la victoria, la palma obtendrán. da vitória, a palma vai.
Los proletarios a la burguesía Os proletários para a burguesia
han de tratarla con altivez, tem que tratá-lo com orgulho,
y combartirla también a porfía e também contenção combartirla
por su malvada estupidez. por sua estupidez mal.
Rojo pendón, no más sufrir, Bandeira vermelha, sem mais sofrimento,
la explotación ha de sucumbir. exploração deve sucumbir.
Levántate, pueblo leal, Levanta-te, as pessoas justas,
al grito de revolución social. o grito da revolução social.
Vindicación no hay que pedir; Vindication Não pergunte;
sólo la unión la podrá exigir. só a União pode exigir.
Nuestro paves no romperás. Nosso pav não quebrar.
Torpe burgués. Desajeitado burguesa.
¡Atrás! ¡Atrás! Voltar! Voltar!