Hoje – Assembleias de curso sobre a Reitoria Ocupada e Greve | informes sobre Porto Alegre

Compas,

Ontem a Assembleia Geral de Estudantes da USP decidiu pela continuidade da Ocupação da Reitoria e Greve Estudantil. Hoje todos os cursos terão assembleias específicas para debater e dar encaminhamento para os apontamentos de luta trazidos pela assembleia geral. É essencial as articulações nos cursos. Compareça, debata e lute!
Informe-se sobre horário de local da Assembleia de seu curso!
E amanhã, quinta-feira, às 19h terá nova Assembleia Geral.


Vídeo da Frente de Estudantes Libertárixs do Chile.

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Ontem tbm ocorreu uma forte investida da polícia gaúcha na criminalização dos movimentos sociais, enviamos abaixo a Nota da FAG e informes mais detalhados:

terça-feira, 1 de outubro de 2013

ATENEU LIBERTÁRIO É INVADIDO PELA POLÍCIA PELA 2 VEZ EM MENOS DE 4 MESES

Na tarde desta última terça-feira, 1 de outubro de 2013, o Ateneu Libertário A Batalha da Várzea que faz local político-social para a Federação Anarquista Gaúcha foi invadido pelas forças repressivas do governo Tarso do PT pela segunda vez. A porta da sede foi arrombada e teve suas dependências e equipamentos revirados. Por cima de uma mesa foi deixado um bilhete que dizia: “passei por aqui e a porta estava aberta. Gostaria de participar da FAG.”
A terça-feira amanheceu com uma forte operação repressiva desatada pelo governo estadual e a justiça sobre militantes do Bloco de Lutas e organizações de esquerda. Invasão de residências particulares, locais públicos de esquerda e campanas sobre companheiros/as foram levados a cabo durante todo o dia. Falam-se de mais de 70 mandatos judiciais de busca e apreensão ainda por serem executados. Na última quinta-feira, quando da dispersão do ato público do Bloco de Lutas cinco companheiros foram detidos e incriminados.
O governo Tarso quer calar o protesto social que foge do seu controle, que não se engana com seus malabarismos retóricos e nem se amansa com expedientes repressivos.

Não tá morto quem peleia!

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02/outubro/2013

Nota pública da FAG sobre a caça as bruxas do dia 01 de outubro em Porto Alegre – RS

A grande operação que a polícia civil desatou ontem, atingindo diversos companheiros e organizações de esquerda que militam em torno do Bloco de Lutas aponta a necessidade da solidariedade como uma tarefa de urgência.
Nesse momento urge encararmos a questão no seu devido conjunto. Não se tratou de uma repressão dirigida especificamente a uma organização, mas sim um golpe contra toda militância de esquerda. O momento é de tomarmos a solidariedade para com todos os companheiros e organizações perseguidas como um dever que esteja acima de vinculações ideológicas e organizativas, não caindo na mesquinharia de titubear a solidariedade em função de preferências políticas.
Após todo esse sórdido operativo, Tarso teve a frieza e a cara de pau para divulgar um depoimento onde faz questão de defender o mega operativo, frisando que o mesmo se deu respeitando todos os marcos do “Estado democrático de direito”. Omite todo um roteiro de invasões em residências e locais como o Moinho Negro, Utopia e Luta, Ateneu Libertário, invadido pela segunda vez em menos de 4 meses. Tarso cita os casos dos companheiros do PSOL e PSTU e convida os dirigentes dos partidos para uma audiência com o objetivo de relatarem o ocorrido.
O convite de Tarso entra como a proposta de um jogo cretino, pois o que busca em realidade é arbitrar, a revelia de um movimento popular, quem são seus interlocutores, além de pressionar para a colaboração. Isso fica claro quando, ao negligenciar o restante do operativo afirma não acreditar que “atos criminosos” sejam praticados por “militantes políticos”, logo já apresenta a fatura aos demais companheiros e organizações atingidas. Nada disso é novidade, no mês de junho, quando tivemos nossa sede invadida, através de um artifício ilegal (até hoje não temos conhecimento do mandato judicial), o mesmo Tarso foi a imprensa para chamar-nos de fascistas e reivindicar que estes partidos revissem sua política de alianças nos movimentos sociais.
Por fim, chamamos atenção para o grave caso dos 03 companheiros professores arbitrariamente presos no último ato do Bloco de Lutas que foram indiciados no dia de hoje. Estes 03 companheiros foram abordados por um ônibus da Brigada e presos logo em seguida enquanto se dirigiam a uma lancheria na Cidade Baixo após o término do ato. A isca para abordá-los foi que um destes companheiros carregava uma bandeira do CPERS-Sindicato.
A prisão destes companheiros logo revelou uma meticulosa operação policial que tinha como intuito caçar aleatoriamente manifestantes ao final do ato, de forma a efetuar prisões e plantar “flagrantes” de forma a apresentá-los como bodes expiatórios por casos de depredações. Sem provas, resumindo tudo ao depoimento de brigadianos não identificados, os companheiros foram acusados de depredação de patrimônio público, crime ambiental por pichação em patrimônio tombado e agressão a brigadianos. O grande objetivo da operação era encaminhar os companheiros ao presídio central dada o valor exorbitante da multa/chantagem que se aplicou: R$4 mil para cada em espécie.
Enquanto a polícia civil respeitando o “Estado democrático de direito” invadia residências de companheiros e locais de organizações, o delegado Paulo César Jardim, responsável pela “investigação” das prisões do último ato, concluía sua nobre tarefa.
Curioso é o fato que o mesmo Jardim é também o delegado responsável pela investigação dos grupos neo-nazistas que atuam impunemente no Estado, mais especificamente em Porto Alegre e na Serra Gaúcha, realizando inúmeros ataques, especialmente de ordem homofóbica e racista. Nunca vimos tamanha agilidade deste “grande investigador”, para autuar esses verdadeiros criminosos e tampouco medidas efetivas por parte do governo Tarso/PT nesse sentido.
É hora de levar o abraço solidário a todos e todas que lutam para que o protesto social não se envergue ao poder e resista a fuzilaria reacionária dos monopólios da mídia. Mobilizar uma frente comum de todo o campo da independência de classe para romper o cerco repressivo e impedir a criminalização dos movimentos sociais.
Contra o medo e a repressão. Luta e Organização!
Não tá morto quem peleia. Porque só a ação direta faz um Povo Forte.

Professores/as e estudantes da EACH entram em greve contra contaminação ambiental no campus

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Acompanhe o site “EACH em Greve!”: http://eachemgreve.org

Esta quarta-feira, 11/set às 09 horas: Todxs xs estudantes, funcionárixs e professores/as da EACH-USP estão convocados para a Congregação aberta que acontecerá dia 11/09, quarta-feira, às 9 da manhã. É muito importante a participação de todas as pessoas para discutirmos quem são os responsáveis pelo depósito de centenas de caminhões de terra contaminada no nosso campus. Amanhã as 9 horas.

Quinta-feira (12.09) às 15 horas: Reunião na CETESB (importante o comparecimento de docentes, funcionárixs e estudantes). Horário: 15 horas; endereço: Av.
Prof. Frederico Hermann Júnior, 345 – Prédio 1 – 10. andar; bairro Alto de Pinheiros (Metrô mais próximo: Pinheiros)

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Professores da USP Leste entram em greve contra contaminação ambiental no campus, por Pablo Ortellado

Nesta terça-feira, 10 de setembro de 2013, os professores da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP, conhecida como USP Leste, decidiram em assembleia entrar em greve até que a USP cumpra as determinações da CETESB tornando o campus um local seguro para as cerca de 4 mil e quinhentas pessoas que circulam diariamente no espaço.

A decisão foi tomada após a CETESB e a Superintendência de Espaço Físico da USP instalarem uma placa interditando uma grande área do campus que está contaminada, colocando em risco a saúde da comunidade. A contaminação teve início em 2011 quando centenas de caminhões despejaram terra de origem desconhecida. Essa contaminação soma-se a uma contaminação já existente na área na qual foi construída a escola.

A CETESB já havia solicitado providências para assegurar a saúde da comunidade, mas a USP não cumpriu as determinações e recebeu um Auto de Infração em 25 de julho de 2013 tendo 60 dias para cumprir um grande número de exigências. O prazo expira no próximo dia 23.

Os professores exigem também a liberação de toda a documentação relativa à questão ambiental do campus e a responsabilização das autoridades universitárias.

Festa no Porão: Sem Pudor e sem poder

Quando:
sab, 17/08/2013 – 22:00
Tags (separadas por vírgula e sem #):
Endereço:
Porão da Faculdade de Direito da USP, Largo São Francisco

É no porão que as coisas acontecem. Uma festa para gente livre que tá cagando para essa porra toda e só quer se divertir!

Local: Porão da SanFran
Horário: 22h
Ingresso: 10,00 dilmas até 0h – após 0h: 15,00 dilmas

+ bar barato
+ performances ozadas!
+ coxinha paga em dobro!
+ não aceitaremos cartão de débito/crédito/drébito/VR, nota de banco imobiliário e afins: SÓ DINHEIROS

Festchenha organizada pela Rede Relações Livres – Núcleo São Paulo

Greve na SanFran – Professores fura-greve e renúncia do atual diretor

 

Meia dúzia de professores insistem em continuar dando aulas e, mesmo não havendo alunos na sala, estão considerando a aula como dada. A ação que pode facilmente ser revertida com o avanço da greve, tem como fim tentar impulsionar o setor contra a greve, mas não está sortindo efeito. Por fim, quem são estes professores?

A foto a cima, como se vê, é do quadro da sala do professor Eduardo Gualazzi, declarado apoiador da ditadura militar que começou a dar aula nesta em naquele período e é famoso entre os alunos por falar da “revolução de 64″ e do milagre econômico. O professor José Simão, também está tentando dar aulas e ele é da comissão da graduação, que é uma das principais responsáveis pelo caos na matrícula.

Outros dois que estão (ou estavam) tentando passar por cima da mobilização estudantil e também têm participação direta no problema e sua solução é o próprio Paulo Cazella, que acaba de sair do cargo de diretor da faculdade em exercício e o professor Luiz Schoueri, que também é da Congregação. Cazella é amigo do reitor Rodas, se mostrou contrário a qualquer negociação com os estudantes grevistas e se negou a participar da Audiência Pública convocada sobre a paralisação.

Os professores Ricardo Leonel e Heitor Sica, também chegaram a dar aula, mesmo não havendo um décimo de alunos em sala, quando havia. O professor Carlos Portugal Gouvêa, também tentou dar aula, mas viu que o movimento estava com muita adesão e acabou declarando que não iria mais dar aulas neste período.

http://usplivre.org.br/2013/08/16/quem-sao-os-professores-fura-greve/

O diretor em exercício, Prof. Paulo Borba Casella, acaba de renunciar ao cargo.
Centro Acadêmico XI DeAgosto, 16 de agosto de 2013.

 TODO APOIO À MOBILIZAÇÃO DXS ESTUDANTES DA SANFRAN!

UNICAMP – Polícia Militar entra no Campus para reprimir greve

O que parecia inconcebível, aparentemente se banalizou: a PM tem entrado em diversos campus de universidades do Brasil para reprimir greves, ocupações e manifestações diversas de estudantes e funcionárixs: USP, UNIFESP, UNESP, UNICAMP, UFES, UFMG são apenas alguns casos.
Apenas a organização e aliança entre estudantes e funcionárixs, mobilizadxs em uma verdadeira luta com greves, ocupações e atos de rua pode reverter esta situação. Onde há repressão, há resistência.

FORA PM FASCISTA DAS UNIVERSIDADES, MORROS, FAVELAS, DO MUNDO!

Desmilitarização já! Não à repressão!

“Na última quinta-feira, dia 25 de julho, a Polícia Militar entrou no Campus de Barão Geraldo, chamados pela Centro, empresa que terceiriza os serviços de limpeza da Unicamp, para reprimir as trabalhadoras e trabalhadores que participavam da greve dos funcionários da empresa.

Iniciada na segunda-feira, dia 22, a greve teve como pautas o aumento salarial, que hoje é de R$ 755,00, melhores condições de segurança no trabalho, fim do assédio moral, ampliação do número de trabalhadores nestes postos de trabalho e readmissão das trabalhadoras demitidas por perseguição política.

A presença da policia Militar no Campus deve ser autorizada pela reitoria, porém, ao ser procurada para esclarecimentos, houve uma tentativa de desconversar do assunto, não informando quem foi o responsável pela repressão ao direito constitucional de greve. O DCE da Unicamp apoiou e acompanhou a greve d@s trabalhador@s da Centro, entendendo que a terceirização precariza o trabalho, além de ser uma via de lucro do dono dessas empresas.

Exigimos da reitoria e do reitor Tadeu Jorge esclarecimentos sobre o responsável pela autorização da entrada da polícia no Campus”

http://www.dceunicamp.org.br/blog/2013/07/28/policia-militar-entra-no-campus-para-reprimir-greve/

NÃO PASSARÃO!