Apresentação do Rizoma na EACH!

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Hoje vai ter roda de apresentação do Rizoma!

Quem acompanha de longe, ou de perto, a nossa atuação e quer saber mais sobre o que defendemos e como nos organizamos, é só vir e participar da roda de conversa.

18h em frente à ocupação da incubadora da EACH!

Evento no facebook: https://www.facebook.com/events/1624229524465389/

[SEGUNDA] Por Dandara e por Zumbi: Resistência na EACH

Dandara e Zumbi vivem dentro de cada negra e negro do país. E a resistência continua dentro e fora da cidade, o quilombo é onde nós estivermos.

Pela resitência negra, por Dandara e por Zumbi, o Coletivo Mulheres de Ferro convida a todos para o Dia de Resistência na EACH, com:

[9h – 11h] Cine Debate – Apresentação e discussão do documentário Zumbi Somos Nós.

[14h – 18h] Contação de Histórias e Dinâmicas sobre diversidade.

[19h – 21h] Mesa de discussão: Racismo estrutural – Entrar, Permanecer, Enegrecer: A USP toda deve ficar preta.

*Atividades Culturais ao longo do dia*

(logo menos o nome dos convidados)

O Quilombo está em todos os lugares!

[NOTA] unificada de repúdio ao ataque racista feito pelo professor Edson Leite e seus advogados à estudante da EACH-USP

Manifestamos aqui nosso completo repúdio ao ataque racista que o professor Dr. Edson Roberto Leite, ex-vice diretor da EACH-USP, cometeu contra uma estudante ativista da EACH após a sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) “das áreas contaminadas”, nessa terça-feira (23/09) na Câmara Municipal de Vereadores de São Paulo.

Edson Leite havia sido intimado judicialmente para prestar esclarecimentos e em seu depoimento afirmou cinicamente mais uma vez que não teve relação com as decisões do aterro ilegal no campus, o que minimamente já evidencia sua negligência perante a comunidade universitária. Leite também tem um histórico de autoritarismo: foi o responsável pela entrada da Tropa de Choque no campus da USP Leste em 2013, que foi acionada para reprimir os estudantes que legitimamente ocupavam a diretoria exigindo, entre outras coisas, seu afastamento.

Justamente por isso, após a sessão, estudantes foram questioná-lo e Leite, junto aos seus advogados, se direcionou a uma estudante negra (linha de frente nessa e em outras lutas, sendo uma ativista reconhecida no movimento estudantil da EACH) e numa clara tentativa de desmoralizá-la disseram: “Vá se lavar”. A estudante respondeu questionando se eles diziam isso pelo fato de ela ser negra e eles apenas repetiram: “Vá se lavar”. Imediatamente os outros estudantes que ali estavam pegaram câmeras digitais e outros dispositivos que pudesse gravar essa declaração racista, mas dessa vez Leite e seus advogados se calaram.

Sabemos que o racismo segue presente em nossa sociedade e na universidade não é diferente. Ao contrário, como é gritante nesse caso, o racismo é uma questão que permeia todos os debates sobre educação superior. Sabemos por exemplo que apesar de serem a maioria da população brasileira, são justamente os negros os que menos têm acesso às universidades. Esse número despenca assustadoramente quando se trata das universidades públicas. O caso da Universidade de São Paulo é ainda mais agravante, pois sua estrutura de poder, que está intrinsecamente ligada a ditadura militar, se nega a debater medidas de democratização no acesso, como as cotas raciais e sociais e o fim do vestibular e também medidas de permanência estudantil, que são as que garantiriam o direito ao estudo àqueles poucos pobres e negros que conseguem entrar na USP. Nessa universidade, a maioria dos negros está na categoria de trabalhadores e, dentro dela, geralmente assumindo os postos de trabalho mais precarizados, como é o caso dos trabalhadores terceirizados. Na reunião do Conselho Universitário que pautou a discussão sobre cotas, por exemplo, alguns diretores afirmaram que o índice de violência na universidade aumentaria caso aumentasse o número de estudantes negros e/ou oriundos de escola pública. Outro exemplo é a brutal agressão racista que estudantes da Escola Politécnica cometeram contra um estudante negro dentro do Centro de Práticas Esportivas (CEPE) também no ano passado.

Por entendermos por um lado que Leite não é o único racista frente à direção da universidade e sim que é mais um dos que estão – apoiados na estrutura de poder autoritária – servindo a um projeto de universidade cada vez mais racista e elitista e que sirva inclusive aos próprios interesses desse setor e, por outro lado, justamente pouco depois de uma vitoriosa greve da categoria de trabalhadores e professores, que mostrou a força dos que realmente constroem a universidade pública e de qualidade, por vermos como o debate entorno do racismo e seu combate volta a surgir no cenário nacional, mas também internacional, não podemos tolerar que criminosos como esse sigam impunes, fazendo da universidade que deveria ser para todos, um balcão de negócios dos seus interesses.

Colocamos aqui toda nossa solidariedade a estudante e reafirmamos que não nos calaremos diante de crimes de racismo dentro da nossa universidade. Seguiremos junto com ela na luta pela punição a estes criminosos, mas também na luta por um projeto de universidade não racista e não elitista que sirva aos interesses da população que a financia.

“Minha cor não é sujeira! Sujeira é a contaminação da EACH!”

“Fora Edson Leite e toda essa corja corrupta e racista da EACH e da USP!”

Assinam:
Juventude Às Ruas
Liga Estratégia Revolucionária – Quarta Internacional
Movimento NOSSA CLASSE
Grupo de Mulheres Pão e Rosas
CAELL – Centro Acadêmico de Estudos Linguísticos e Literários – USP
CASI – Centro Acadêmico de Sistemas de Informação – UFRA
Levante Popular da Juventude 
DCE – Diretório Central dos Estudantes – UFRA
Território Livre
CEAGRO – Centro dos Estudantes de Agronomia – UFRA
Reconquistar a UNE
ANEL – Assembleia Nacional dos Estudantes Livre 
FEAB
SINTUSP
Rizoma Tendência Libertária Autônoma

[HOJE] Culto pela descontaminação da EACH.

Após a divulçação do inquérito, instaurado pelo MPE, que apurou os crimes cometidos na EACH, a informação de que a terra contaminada foi deslocada do “Templo do rei Salomão” (da Igreja Universal) para o campus fortaleceu a nossa luta! Agora sabemos os responsáveis a quem culpar e derrubar! A aliança entre Estado e Líderes de Empreiteiras religiosas.

E é por isso que a Orgulho EACH chamou um ato para o dia 12 de agosto, na frente do templo . Para discutirmos essa aliança. Para mostrarmos que RESISTIREMOS!

A EACH RESISTE!

Segue o link do evento:https://www.facebook.com/events/1465089833758895/1466861053581773

Segue o trecho:

“[…]Outra revelação importante do inquérito 14.482.58/2005, atestada por diversos depoimentos, é de que o depósito ilegal de terras na EACH teve início em outubro de 2010 e estendeu-se até outubro de 2011. Estima-se que, neste intervalo de tempo, mais de 6 mil viagens de caminhão tenham sido realizadas pelas empresas de terraplanagem Ratão e Demolidora Formosa entre os locais de origem da terra contaminada e o campus leste. O local citado como origem é o “Templo do Rei Salomão”, da Igreja Universal do Reino de Deus, no bairro do Brás.[…]”

fonte: http://www.adusp.org.br/index.php/each/1876-inquerito-do-mpe-traz-revelacoes-estarrecedoras

 

Esta quarta-feira: DESFILE “Verdades Construídas” em frente à Reitoria da USP. EACH RESISTE!

Estudantes do curso de Moda e Têxtil da EACH/USP realizam nesta quarta-feira desfile de denúncia sobre os problemas enfrentados pelo campus na zona leste de São Paulo.
A intervenção será realizada às 11 horas em frente à Reitoria da USP, localizada no Campus Butantã.

Segue abaixo texto de divulgação do evento no facebook: (https://www.facebook.com/events/935243073167848/)

“Juntando a atual situação da EACH ainda muito mal esclarecida, maus entendidos, argumentos mentidos e desmentidos com a indignação de alunos e professores, só poderia resultar em mais uma forma de protesto contra o descaso da reitoria e chamar a atenção aos problemas e verdades construídas ao longo de toda essa história.

Com o tema “Verdades Construídas”, o segundo ano de Têxtil e Moda da EACH-USP irá realizar um DESFILE focado nas histórias por trás dos problemas eachianos e conta com a participação da galera-EACH e USP para dar visibilidade a esses problemas que estão estagnados na nossa querida EACH e precisam ser resolvidas.”