ATO dia 15 de maio: 15M – Dia Internacional Contra a Copa do Mundo de 2014

O Comitê Popular da Copa SP (articulação horizontal e apartidária) está organizando o dia internacional de lutas contra a copa da FIFA que será em 15 de maio, às 17h, saindo da Praça do Ciclista (Av. Paulista) em direção ao estádio do Pacaembú.

Nosso lema será: COPA SEM POVO, TÔ NA RUA DE NOVO!

Qual o legado da Copa de 2014?
– 8 mortes nas arenas da Copa e mais 3 em outras que seguem o mesmo modelo;
– 250 mil pessoas removidas à força de suas casas;
– trabalhadores ambulantes e artistas independentes impedidos de trabalhar;
– mulheres, criancas e adolescentes sofrendo com exploracao sexual;
– pessoas em situacao de rua sofrendo violência;
– empresas tomando conta de nossas ruas e espacos publicos;
– elitização dos estádios de futebol;
– bilhoes investidos em armamentos para a policia usar contra o povo;
– leis de excecao que criminalizam o direito de manifestar;
– e uma enorme e questionavel divida publica para a população pagar.

Responsabilizamos por isso as corporações patrocinadoras e construtoras da Copa, as máfias FIFA e CBF, os governos municipal, estadual e federal, os parlamentares e o poder judiciário!

O que queremos?
É verdade que a maior parte das violações para realizar a “Copa das Copas” já foi cometida, mas ainda existem possibilidades de revertermos o legado deste megaevento.
– moradia digna para todas as pessoas removidas! Chave a chave!
– fim da violência estatal e higienização das ruas do centro da cidade
– Revogação imediata das áreas exclusivas da FIFA previstas na Lei Geral da Copa e permissão ao trabalho ambulante
– Criação de campanhas de combate a exploração sexual e ao tráfico de pessoas
– Não instalação dos tribunais de exceção da FIFA
– Revogação da lei que concede isenção fiscal à FIFA e suas parceiras comerciais
– Arquivamento imediato dos PLs que tramitam no congresso, e normas infra-legais emitidas pelos governos, que tipificam o crime de terrorismo e avançam contra o direito à manifestação, criminalizando movimentos sociais e fortalecendo a violência contra a população pobre e a juventude do país.
– Desmilitarização da polícia e fim da repressão aos movimentos sociais

Exigimos nosso direito à cidade e nossa liberdade de manifestação!

Leia mais textos no Blog: https://comitepopularsp.wordpress.com/

Repressão no 5º Ato Contra a Copa

Retirado de De Olho na Rua

ELA E ELES
Ela, que nasceu sabe-se lá onde a mando de não se sabe quem. Que viu a mãe apanhar. Que viu os assédios da irmã e – tímida – não sabia o que fazer.

Ela, que ouviu da sociedade que tem culpa do estupro que sofreu. Que perdeu a última ponta de esperança na revolução pacífica quando viu o irmão ser arrastado do morro pro camburão e, de lá, nunca mais teve notícias.

Ela que fez do corpo um templo e do feminismo um trilho. Ela, que hoje cria um filho e não sabe como pagará as fraldas do mês que vem.

Ela não necessariamente é a garota na foto. Ela é uma história mal contada pela opressão diária. E começa em casa. A asa que ela busca ofusca a repressão, a opressão, o patriarcado. A prisão não é só detenção. Não é só essa. ELA  É DO TIPO QUE NÃO PÁRA ENQUANTO NÃO TERMINA O QUE COMEÇA.

Texto: Fábio Chap
Foto: Mídia NINJA

Detenção de manifestantes no Metrô Butantã ontem, durante o 5º Ato “Se não tiver direitos não vai ter Copa”

 

[AMANHÃ] 2º Grande Ato EACH

Programação

– 9h: ato na reunião da Congregação da EACH.

– 12h: Concentração na frente da Nova Reitoria

– 14h: Ato na reunião do Conselho Universitário

– 16h: Manifestação pela Cidade Universitária em direção ao P1

 

A Escola de Artes Ciências e Humanidades (EACH) da Universidade de São Paulo (USP) vem enfrentando diversos problemas prejudicando suas funções de ensino, pesquisa e extensão. Seu campus continua interditado pela falta de ações por parte da administração da universidade e laudos que comprovem a salubridade e segurança …do local. Além de enfrentar a paralisação de suas atividades técnicas e acadêmicas desde o semestre passado.

Pressionado por uma série de eventos desastrosos, frutos da inabilidade de gestão e da negligência da administração anterior e presente, o novo reitor Zago, em conjunto com o presidente da Superintendência de Espaço Físico da USP (SEF), Nakao, lançou no dia 20/03 uma “Plano B”, sem o conhecimento e consulta à comunidade para o início das aulas, às vésperas da data prevista de retorno (24/03). Essa, já adiada por três vezes, tem como última data programada para o dia 31 de março.

Zago, eleito sob a bandeira do diálogo, se demonstrou mais uma vez incoerente com sua própria proposição. Com menos de 24 horas do anúncio oficial, essa “Plano B” foi por água abaixo, negado pelas próprias entidades que, segundo a reitoria, apoiavam seu plano de ação – como o caso da FATEC Itaquera e da Faculdade de Medicina, que recusaram a presença dos alunos EACHianos em seus espaços.

Mesmo ao risco de multa, a Universidade se comporta com o mesmo descaso e incompetência que vem apresentando desde a abertura do campus. A pena sentenciada pela justiça para a não adequação do campus ou pela realocação de todas as atividades é de 100 mil reais por dia de atraso e começa a correr no dia 4 de abril.

A EACH, uma das escolas modelo de uma nova proposta pedagógica, fundada em 2005, que se baseia na interdisciplinaridade, na pluralidade de pensamento entre as áreas acadêmicas Humanas, Exatas e Biológicas passa por um momento de indefinição, com o risco de deixar de existir perante ao completo descaso e segregacionismo apresentado pelos gestores da universidade.

Repudiamos o posicionamento promovido pela Reitoria e administração da USP, em especial ao comportamento satírico e unilateral apresentado pelo então reitor Zago, o “gestor da crise” Nakao e o governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin – cúmplice e ausente de ação na situação. Verifica-se um caso histórico de extremo descaso e incompetência da Universidade de São Paulo que prega para si excelência em todas as suas atividades, ao negar e segregar a inovação do pensamento acadêmico advogado pela EACH.

Diante de todos os fatos apresentados acima, convidamos a todos para um novo Grande Ato da EACH que ocorrerá no dia 25/03. Precisamos da participação de todos para exigir que essa situação não se mantenha, que os problemas da EACH sejam resolvidos e suas atividades sejam prosseguidas. Vamos acabar com esse absurdo! Todxs juntos nessa luta contra a perversidade da Reitoria, Direção e Estado!

Pautas do movimento

– Participação da comunidade eachiana nas decisões sobre a descontaminação do campus!

– EACH limpa e segura para que possamos voltar às aulas!

– Divulgação das propostas e prazos para resolução dos problemas ambientais!