Reitoria da USP avança com a repressão contra diretores sindicais! AOS LUTADORES: Todo o nosso apoio!

Nós, do Rizoma, declaramos total apoio ao trabalhador Adriano Favarin que está sofrendo ameaça de transferência como forma de repressão à sua militância sindical.
Este mecanismo patronal está avançando contra os garis no RJ e agora tenta avançar na luta dos trabalhadores das universidades. Adriano não é o primeiro diretor do SINTUSP a receber ataques como este ainda este ano.

Manifestamos nossa solidariedade e nos colocamos à postos para qualquer ação e mobilização no sentido de barrar esta perseguição!

Militante é – e precisa ser – trabalhador! Porquê TODO E TODA TRABALHADORA PODE – e deve – ESTAR NA LUTA!

Não à repressão!
Nossa arma é a solidariedade e a mobilização!

 

Carta aberta à comunidade sobre a ameaça da minha transferência.Na manhã do dia 13/05 fui informado pelo chefe da Clí…

Posted by Adriano Favarin on Sexta, 15 de maio de 2015

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Na manhã do dia 13/05 fui informado pelo chefe da Clínica Odontológica da Faculdade de Odontologia da USP (FOUSP), Sr. Adauto Lopes de Menezes, que “as minhas funções sindicais seriam incompatíveis com o meu trabalho na Clínica Odontológica” e, portanto, ele estaria me colocando à disposição da Unidade para que eu fosse remanejado para outro setor. Reiterava que não havia qualquer reclamação sobre mim enquanto funcionário nem qualquer advertência e, inclusive, eu estaria exercendo minhas funções no almoxarifado da Clínica com bastante competência.
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Fui eleito em dez/14 pelos funcionários da FOUSP como representante sindical, Diretor de Base do SINTUSP, sendo parte de ajudar na organização dos trabalhadores da USP, na construção de nossas reivindicações e em defesa de nossas demandas. Atuei durante os 118 dias de greve de 2014 que foram necessários para dobrar a intransigência e falta de diálogo do Reitor da USP, Zago, contra os trabalhadores e conquistar o aumento de 5,12% de reajuste salarial, frente o arrocho, além de desmascarar os reais projetos da burocracia da Universidade contra a educação e a saúde pública da população.
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Essa atitude da Administração da Clínica tem como intuito evitar, constranger e impedir a organização dos trabalhadores da Cínica Odontológica, e de toda a FOUSP, traçando uma incompatibilidade entre o meu papel de representante sindical dos trabalhadores e minhas atribuições no trabalho – as quais nunca foram questionáveis, como o próprio Sr. Adauto reconhece.
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Para além dessa evidente perseguição política, o respaldo dado pela Administração da FOUSP a essa postura anti-sindical da Administração da Clínica tem como intuito impedir que qualquer trabalhador da Clínica Odontológica possa exercer atividades sindicais, pois estas seriam incompatíveis com o trabalho. Oras, o direito de organização e atuação sindical presente na Constituição é o mesmo para qualquer trabalhador, independente de sua área de atuação. Com essa atitude a Administração da Clínica rasga a Carta Magna e decide ditatorialmente que a organização sindical não é permitida dentro da Clínica Odontológica.
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Minhas atividades sindicais nunca estiveram em contraposição ao meu trabalho, muito pelo contrário, para exercer bem o papel de diretor sindical preciso estar trabalhando, próximo ao cotidiano dos trabalhadores e de nossas demandas diárias, e tenho feito isso na Clínica Odontológica. Em apenas três funcionários no setor de Almoxarifado nos desdobramos de maneira a garantir que o setor permaneça aberto das 7:00 às 23:00 de segunda à sexta e sábado das 7:00 as 13:00, muitas vezes almoçando apressadamente ou tendo que fazer refeições em horários totalmente inapropriados.
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Sejamos claros, o que preocupa a Administração da Clínica não são os poucos horários na semana em que eu exerço o direito conquistado com muita luta pelos trabalhadores de me ausentar do trabalho para poder organizar as reuniões de unidade, nem as reuniões mensais do Conselho Diretor de Base (CDB) no Sindicato. Se fosse isso, alguma posição estaria sendo adotada pela Administração da Clínica no que diz respeito à falta de funcionários e à política da Reitoria de não contratação. Se houvesse uma preocupação com o bom atendimento da Clínica seu Chefe não transferiria um funcionário que “exerce suas funções de maneira competente”, em pleno processo de aplicação de um Plano de Demissão Voluntária em toda a USP!
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O que os preocupa é a possibilidade da articulação de uma greve na Clínica Odontológica para defender nosso salário, defender a autonomia universitária, defender mais verbas para a educação, a manutenção do Hospital Universitário (HU) vinculado à USP e com qualidade. Com essa atitude ilegal e anti-sindical, a Administração da Clínica busca resolver dois problemas com uma única atitude: expulsar da Clínica o representante sindical e, a partir dos motivos alegados, abrir precedentes para impedir que qualquer trabalhador da Clínica possa se organizar e atuar política e sindicalmente.
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É por todos esses motivos que não aceito a minha transferência! Aceitar essa transferência significa aceitar que nenhum trabalhador da Clinica possa se organizar sindicalmente. Não admito e lutarei com toda a minha força e utilizarei todos os meios disponíveis e necessários para impedir que essa arbitrariedade aconteça. Essa perseguição não é somente um ataque pessoal, mas um ataque ao direito de todos os trabalhadores se organizarem e não irei aceitar passivamente que, por métodos de intimidação de Chefias que relembram práticas da ditadura militar, eu e meus colegas sejamos constrangidos ao medo e a impossibilidade de nos organizarmos e defendermos nossos direitos!
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Adriano Brant Favarin
Auxiliar-administrativo do Almoxarifado
da Clínica Odontológica da FOUSP

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[Atividade aberta] O papel dos grupos organizados no Mov. Estudantil + apresentação do Rizoma

O Rizoma surge, no final de 2011, como um agrupamento de diversos militantes independentes que sentiram, na prática, as limitações de não atuar de forma organizada no Movimento Estudantil.

Naquele momento vivíamos uma forte greve estudantil contra o convênio PM-USP e contra a repressão aos estudantes que foram detidos na brutal reintegração de posse da Reitoria. O início de 2012 foi marcado por uma assembleia geral que, a nosso ver, deveria ter sido decisiva para a continuidade da mobilização.

Naquele início de 2012 não estávamos organizados o suficiente para conseguir intervir na luta de forma a garantir a defesa de nossas pautas.

A partir dali muito amadurecemos, aprendemos, e hoje temos a certeza de que a melhor opção para fortalecer a militância e os anseios de mudança política é, sem dúvidas, através da organização.

// Convidamos a todos para esta atividade aberta de debate e troca sobre qual o papel dos grupos organizados no movimento estudantil e para a apresentação de quem somos, o que defendemos, e tudo o mais.

Nos vemos dia 11/maio!
Segunda-feira
18h
No espaço aquário (prédio da hist/geo – Campus Butantã)

+ Leia nossa carta de apresentação em: https://rizoma.milharal.org/carta-de-apresentacao-2/

Ato de estudantes da UNESP contra a repressão!

 

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Em pdf: ia-unesp07-05

TODOS AO ATO DIA 7 EM FRENTE À REITORIA! CONTRA A REPRESSÃO NO IA E EM ARAQUARA!

No ano de 2014 estudantes, professor_s e trabalhador_s da USP, UNESP e UNICAMP realizaram uma grande greve contra o arrocho salarial imposto pelo CRUESP, pela ampliação das políticas de permanência estudantil e contra a precarização da educação. Em Araraquara, estudantes, em assembleia da moradia estudantil e em assembleia geral, deliberaram ocupação da direção local contra 38 expulsões da moradia e por permanência estudantil. O diretor da unidade, não aberto ao diálogo, faz o pedido de reintegração de posse, abre um processo de sindicância contra 17 estudantes e, com o aval da reitoria, decide expulsá-l_s.

Este ano, no Instituto de Artes, o cenário não é diferente. Na congregação da unidade do dia 30 de março, foi deliberada uma alteração no processo de eleição de noss_s representantes discentes nos espaços da burocracia. Essa mudança não veio como uma necessidade do corpo estudantil, mas sim como imposição por parte da congregação, ferindo nossa autonomia enquanto segmento que compõe esta Universidade.

Nossa moradia ainda se mantém no plano da promessa e dos papéis, enquanto isso duas estudantes foram convidadas a se retirar da casa alugada estudantil por não se enquadrarem em critérios socioeconômicos. Sabemos que o acesso aos programas de permanência ocorre por meio de processos bastante arbitrários e obscuros, nos quais a burocracia obtém conclusões que não condizem com a realidade vivida pel_ estudante. Como já residiam na casa, a comissão de moradia estabeleceu o dia 30 de abril como data limite para saírem da moradia. As moradoras organizadas rechaçaram o prazo, mantendo-as até o resultado do segundo processo de seleção de estudantes.

Na semana de recepção d_s calour_s, costuma-se realizar uma festa de confraternização. As festas haviam sido proibidas no Instituto no início de 2014, após um caso de tentativa de estupro por um funcionário terceirizado. Entendemos que esta proibição não acaba com o problema do estupro, visto que é uma questão sociocultural e que ocorre cotidianamente na universidade por parte de discentes, docentes e funcionários, independente das festas.

No início do semestre de 2015, tendo em vista esta proibição, s estudantes organizads através do diretório acadêmico conversaram com a direção, que autorizou a realização da festa contanto que não houvesse venda de bebidas alcoólicas por parte da entidade estudantil e que fosse respeitado o horário de fechamento do prédio às 23 horas.

No dia da festa, s estudantes foram surpreendids com a informação de que o prédio fecharia às 18 horas. Segundo um funcionário, não seria permitida a movimentação de estudantes no interior do prédio por ordem da Direção. Neste dia, s estudantes presentes na festa foram fotografad_s e seguids por funcionários da vigilância. Esta postura abusiva, segundo eles, fora ordem da Direção.

Em decorrência destes fatos foi chamado um ato no dia 14 de abril contra a repressão e por permanência estudantil, que teve bastante adesão d_s estudantes. O resultado foi mais repressão! A Direção em reunião fechada com o Diretório Acadêmico diz que ou _s estudantes se retratam ou abrirão sindicância para averiguar a festa do dia vinte e sete, culpabilizando _s estudantes membros da entidade estudantil pelo consumo de bebidas alcoólicas!

A repressão tem sido o eixo da política das reitorias das estaduais paulistas! Não podemos deixar com que noss_s lutador_s sejam perseguid_s e punid_s! É nisto que reside a importância da paralisação da próxima quinta-feira (07.05). Pois neste dia, voltaremos à reitoria, em unidade com noss_s companheir_s dos outros campi, para mostrar à burocracia universitária – reunida em Conselho Universitária – que não aceitaremos punições e expulsões!

PELA NÃO ABERTURA DAS SINDICÂNCIAS NO IA- UNESP!
PELA REINTEGRAÇÃO IMEDIATA D_S 17 EXPULS_S DA UNESP!
NÃO À REPRESSÃO!

ATO
7/maio
9h
Reitoria UNESP (Metrô Anhangabaú)

Solidariedade aos professores do Paraná! NÃO À REPRESSÃO!

Greve de professores estaduais do Paraná é brutalmente reprimida.

Ação policial transforma praças de Curitiba em campos de guerra desde ontem (28.abril.2015)

Nosso coração aperta, e cada golpe recebido pelos professores em greve no Paraná é sentido na nossa carne também…

É com muita dor que acompanhamos tudo que está ocorrendo, mas é também com muita força que nós – e torcemos para que vocês também – utilizaremos toda a nossa raiva e a nossa dor para fortalecer ainda mais a nossa militância, e para estarmos preparados para este momento muito evidente de acirramento intenso na luta de classes.

Do que depender de nós, as fileiras estudantis estarão cada vez mais e mais preparadas para apoiar concretamente todas as ondas de greve que só vão aumentar no próximo período. Infelizmente não depende só de nós, mas todo o esforço será feito!

Professores em greve no Paraná, nossas saudações de luta estão com vocês!

AMANHÃ ÀS 14H NO MASP (São Paulo) tem ASSEMBLEIA e ATO dos professores do Estado de São Paulo que também estão em greve!

Convocamos todas as pessoas que moram em São Paulo para que se incorporem ao ato dos professores em uma demonstração de solidariedade aos companheiros em luta em São Paulo e no Paraná!

AVANCEMOS e VENÇAMOS!

[Informe] Ato contra o assédio moral e a reintegração na prefeitura do campus.

A Paralisação de trabalhador_s na prefeitura do campus completa 10 dias hoje. Apesar da reitegração de posse feita ontem pela polícia militar para acabar com o piquete, a mobilização segue firme com um ato contra o assédio moral machista e homofóbico por parte da chefia, e contra a repressão policial. O ato está sendo chamado pela secretaria de mulheres do Sintusp.

O Ato acontece agora às 11h e é muito importante que estudantes somem nessa luta. Devemos apostar na unidade com trabalhador_s para avançarmos sobre a reitoria com métodos piqueteiros e democracia direta. Em unidade somos muit_s e somos fortes. Não podemos permitir que trabalhador_s sejam impedidos de lutar por seus direitos, precisamos del_s na luta ao nosso lado para enfim conquistarmos nossas pautas.

evento no facebook: https://www.facebook.com/events/441368849362387/

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