Que cor entra na USP? O ingresso para além do classe e do vestibular

Texto retirado do site Blogueiras Negras:

No dia 30 de Abril, por volta das 19:40, fui até ao prédio da Faculdade de Medicina, onde tentei entrar para encontrar amigos de sala no conhecido de todos, Pub Med, situado no espaço do Centro Acadêmico de Medicina, CAOC. Na porta, recebida por dois guardas da universidade, apresentei a carteirinha da faculdade, conforme me foi solicitado. Recebi como resposta que não poderia entrar, pois a entrada só era permitida a estudantes da Medicina.

Aleguei que outras pessoas estavam entrando, que estava me comunicando com colegas que disseram estar lá, porém, mais uma vez fui informada de que não poderia entrar. Foi dito ainda que havia uma festa, por isso não estava sendo permitida a entrada das pessoas, e que o espaço referido estava sendo evacuado, de modo que as pessoas, a partir de então, só sairiam e não mais entrariam. Aleguei novamente que não estava entrando para nenhuma festa, que não haveria festa no lugar, e afirmei se tratar apenas de um encontro entre as pessoas da faculdade.

Diante das negativas e impedimento de entrar, dei a volta ao prédio. Avistei que, como disseram os amigos de sala, tudo estava correndo normalmente no Pub Med, todos interagiam e não havia festa. Voltei a porta do prédio da Medicina e apontei que as informações dadas anteriormente não eram condizentes com o relatado por amigos, nem com o que tinha acabado de ver. Interroguei os dois guardas sobre os motivos do impedimento, visto que outros não tinham sido impedidos. A alegação seguiu a mesma, de modo que pedi que chamassem alguém que pudesse mediar aquela discussão, alguém a quem pudesse recorrer.

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Formação Aberta sobre Prostituição

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O Núcleo de Mulheres de RI convida todxs para discutir a questão da prostituição e outros temas correlatos, como o PL Gabriela Leite. A ideia é que seja um espaço horizontal e misto de discussão. Contaremos com a presença de:

– Letizia Patriarca, orientanda da professora Heloísa Buarque de Almeida, do Departamento de Antropologia e Gênero
– Maria Júlia Montero, da Marcha Mundial das Mulheres (MMM)

Local: Instituto de Relações Internacionais da USP – Av. Prof Lucio Martins Rodrigues, s/n – travessas 4 e 5.

 

BLACK BLOC, conheça mais sobre a tática

 

A editora Veneta deve lançar no fim do mês de março o livro “Black Blocs” no Brasil, até onde se tem conhecimento é a primeira obra a retratar apenas o fenômeno e traçar um perfil histórico da tática, iniciando pela sua primeira aparição, em Berlim Ocidental nos anos 80, até a grande ação em Seattle, em 1999, contra a reunião da OMC, na qual o Black Bloc ficou mundialmente conhecido. Você pode ler excertos o livro no link a seguir (não se esqueça de ler numa janela invisível ou através de scripts, não dê ibope para Folha!)   http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2014/03/1422098-um-perfil-historico-dos-black-blocs.shtml

DOCUMENTÁRIO
A repressão é parte constitutiva da democracia, sistema de autoridade que necessita de legitimidade e consenso, mas também de controle e redefinição dos limites em que se pode ser um “cidadão livre”. Muitas vezes se torna necessário tornar o inimigo inofensivo para enfrentá-lo. O encontro do G8 em Gênova em 2001 demonstrou isso da maneira mais feroz.

Através dos depoimentos de Lena e Niels (Hamburgo), Chabi (Zaragoza), Mina (Paris), Dan (Londres), Michael (Nice) e Muli (Berlim) o filme pretende contar a história a partir do testemunho dos que viveram a violência do massacre policial na escola Diaz e a tortura posterior no Quartel de Bolazaneto.

Da narrativa coletiva dos protagonistas surge a historia de Muli. Muli revela os motivos pelos quais decidiu se envolver na política, sua participação nas manifestações em Gênova, a violência que sofreu, e a escolha de retornar a cidade para testemunhar no processo, enfrentando o trauma sofrido para transformá-lo em uma oportunidade para encontrar uma redenção moral. Através de sua experiência amadurece um novo caminho político, recupera sua vontade de confrontar e se reunir e, sobretudo, redescobre outra Gênova.

Zapatismo: experiências nas Escuelitas

QUANDO:
DOMINGO (30/03) – 15:00

Zapatismo: experiências nas Escuelitas

Exposição e debate com companheiros que viajaram ao México para conhecer e trocar com um povo que resiste, inspirando grupos e pessoas que buscam autonomia!

Com Ana Frari e Felipe Johnson
na Casa da Lagartixa Preta
Rua Alcides de Queirós, 161 – Bairro Casa Branca – Santo André – SP

(Atividade faz parte da programação de Aniversários de 10 anos da Casa da Lagartixa Preta Malagueña Salerosa)