8 de março, dia Internacional da Mulher

“Eu pertenço totalmente à revolução social e aceito a responsabilidade por minhas ações. Você me acusa de ter participado do assassinato de generais. A isso digo que sim.
Dizem-me que sou cúmplice da Comuna de Paris. É claro que sim!
Vocês são homens que vão me julgar. E eu sou só uma mulher, mas eu os olho cara a cara. Nós sempre quisemos apenas o trinfo dos grandes princípios da revolução.
Tomem minha vida, se quiserem, não vou brigar por ela nem por um instante. Uma vez que parece que todo coração que bate só tem direito ao chumbo, exijo minha parte. Se vocês me deixarem viver não cessarei de gritar vingança.”

LOUISE MICHEL, pedagoga, militante anarquista e membro da Comuna de Paris.

Ucrânia: estudantes anarquistas ocupam Ministério da Educação e não admitem ministra do partido Svoboda (fascista)

Ucrânia  – Os estudantes da organização “Acção Directa” que, desde os protestos na Maidan, controlam o edifício do Ministério da Educação em Kiev dizem que não estão de acordo com a possibilidade de Irina Fahrion, do partido nacionalista Svoboda, ser ministra da Educação e que não a vão deixar entrar no edifício. (Tahrir-ICN)

“De acordo com informações recebidas pelos estudantes que controlam o Ministério da Educação desde 21/2/2014, soube-se que o novo ministro da Educação será provavelmente a deputada do partido “Svoboda” Irina Fahrion. Declaramos que Irina Fahrion é inaceitável para nós como candidata ao lugar. A senhora Fahrion não possui quaisquer conhecimentos nem experiência profissional na gestão da educação. Durante o tempo em que esteve na Comissão de Ciência e Educação do Conselho Supremo da Ucrânia, não teve qualquer actividade legislativa no campo da educação. O Conselho Coordenador dos Estudantes de Kiev, o Conselho Coordenador dos Estudantes de Lviv, a União dos Estudantes, o Grupo de Autodefesa estudantil “Acção Directa”, o Movimento Civil “Repulsa” e outras organizações estudantis declaram oficialmente que nunca permitirão que Irina Fahrion vá para o Ministério da Educação e Ciência da Ucrânia.”

FONTE: http://direct-action.org.ua/1741

Hierarquia

A hierarquia é um padrão de organização que se reproduz como um todo. É uma deformação no campo social que afeta todos os eventos que ocorrem nesse campo porque condiciona o fluxo interativo a passar por determinados caminhos (e não por outros).

Do ponto de vista da topologia da rede social, hierarquia é sinônimo de centralização. Há poder – no sentido de poder de mandar nos outros – na exata medida em que há centralização (ou seja, hierarquização).

A hierarquia é uma intervenção centralizante na rede social (ou uma deformação verticalizante do campo social) que permite excluir nodos (desconectar ou eliminar pessoas), apartar clusters (separar ou eliminar atalhos) e suprimir caminhos (obstruir fluxos, filtrar ou eliminar conexões).

(O Matrix realmente existe) http://goo.gl/qEUdOf

ASSEMBLÉIA ABERTA E LIVRE

De Por que o senhor atirou em mim?

  • Desde o ano passado, temos acompanhado as cenas de violência e truculência policial nas manifestações populares. Uso de armas, prisões arbitrárias, falta de identificação…. As manifestações contribuíram para que as cortinas pesadas que encobrem o comportamento cotidiano das polícias militares nas favelas e periferias fossem abertas: repressão, violência, despreparo para o convívio democrático.

    É urgente repensar a estrutura e o modelo das polícias existentes no país, herança da ditadura militar. Este ano prenuncia intensificação de protestos e lutas populares (ano de Copa do Mundo, de eleições…) e precisamos garantir a segurança dos cidadãos e cidadãs que acreditam nas ruas como um lugar de luta por um país mais justo.

    Manifestações fortalecem a Democracia. A participação política é um pressuposto do Estado Democrático e deve ser garantida como direito!

    Dia 06, vamos debater a repressão policial e construir juntos resposta para garantir nosso direito.

Acredito no poder do (A)mor

Eu acredito no poder do amor
mas eu acredito na boa violência
a fúria destruidora que arrasa o velho
o podre, o corrompido, o incorrigível
o molotov que queima e purifica
o soco na cara, uma barra de ferro
na cabeça careca de um nazi
o povo revoltado derrubando seu governo
superando em número e força
os aparatos repressivos
a explosão de sangue e adrenalina
a velocidade frenética das chamas
que queimam vitrines
eu queria acreditar que basta amor
para mudar o mundo
mas eu não posso
ser tão inocente

[Victor Pinduca]