Autor: rizoma
Moção de repúdio dos trabalhadores e trabalhadoras da usp à agressão sofrida pelo estudante andré baliera
Nós, trabalhadores e trabalhadoras da USP reunidos em Assembléia no dia 05/12 repudiamos a agressão homofóbica sofrida por André Baliera estudante da Faculdade de Direito da USP nesta segunda-feira dia 03/12 na zona oeste de São Paulo. Consideramos que a homofobia é uma violenta forma de opressão, um ataque ao direito sobre nosso corpo, uma forma de nos dividir e sustentar a ordem social de exploração em que vivemos sob o capitalismo. Por isso repudiamos a ação daqueles que espancaram o estudante André pelo simples fato de ser homossexual. Esta agressão se soma a centenas e milhares de agressões que ocorrem todos os meses contra homossexuais, lésbicas, travestis e transexuais, levando muitas vezes à morte das vítimas. É fundamental que, enquanto trabalhadores e trabalhadoras, tomemos para nós a luta contra qualquer forma de opressão, repudiando todas as agressões, exigindo toda liberdade de exercício de qualquer orientação sexual e avançando na luta contra este sistema capitalista que nos explora e nos oprime.
Basta de opressão! Basta de homofobia! Abaixo o capitalismo!
Amorlotov – Uma balada de rancores flamejantes
Balada para arrecadar grana para a reforma do espaço do Grupo Tortura Nunca Mais!
Ato-debate internacional pela liberdade do ex-pantera negra Mumia Abu Jamal
Mumia Abu-Jamal é um preso político. Ex-Pantera Negra, jornalista, sempre denunciou (e o faz até hoje) o terror policial nas comunidades negras dos EUA. Em dezembro de 1981, Mumia foi preso, acusado de assassinar um policial em Filadelfia. Apesar de provas que apontam outra pessoa como o provável assassino, ele foi condenado à morte. Em 2011, depois de anos de ações de um amplo movimento internacional em seu apoio, ele saiu do corredor da morte e agora segue preso, condenado à prisão perpétua.
A luta de Mumia foi e segue sendo contra essa sociedade racista e pela liberdade. Aqui como lá, ainda hoje a violência policial e o encarceramento em massa têm alvo certo: os jovens negros e pobres das periferias de todo o Brasil.
Em tempos em que a violência policial em São Paulo vive uma escalada de horror, debater a liberdade de Mumia e relembrar sua história ganha significado especial. É debater o modelo de sociedade que produz e gera essa violência contra um setor muito específico da sociedade. É debater as estratégias de resistência que se produzem dentro e fora das grades, por movimentos culturais negros e periféricos, pela cultura e pela transformação. O hip-hop resiste, os movimentos negros resistem, os presos resistem, a população das periferias resiste! Mumia resiste.
Domingo, 9 de dezembro, às 14h Cia Encena de Teatro: rua Estanislau Custódio, 130
Confirme presença no face: http://www.facebook.com/events/122298944596822/
Entrevista de Mumia a Desinformémonos:http://desinformemonos.org/2011/04/%E2%80%9Cprecisamos-de-muita-gente-para-fazer-a-revolucao-e-de-muitos-para-preserva-la%E2%80%9D/
Filme, debate e exposição ateliê popularte, com:
– King Nino Brown (Casa Hip Hop Diadema e Zulu Nation Brasil)
– DJ Cortecertu (Central Hip Hop)
– Rodolfo Valente (Rede 2 de Outubro e Pastoral Carcerária)
– Eduardo Bustamante (Coletivo Peso)
– Mães de Maio
Rodas e o Busão [parte 2]
Rodas e o Busão [parte 1]: https://rizoma.milharal.org/2012/12/03/rodas-e-o-busao-parte-1/
A grande maioria dos estudantes da USP, que depende do transporte público para chegar à universidade, tem notado nos últimos dias uma mudança significativa na circulação dos ônibus dentro do campus Butantã. Várias linhas simplesmente não estão mais passando na universidade, como a linha 107T (Tucuruvi) e a 177P (Metrô Santana). Questionando os cobradores e motoristas sobre essa mudança, muitos estudantes têm ouvido como resposta que essa se trata de uma decisão da Reitoria da USP, e não da SPTRANS. Além disso, que a perspectiva é de que, nos próximos meses, novas linhas sejam extintas dentro da universidade, até que circulem na USP apenas os “ônibus circulares”.