Alerta! Alerta! Canil demolido!!!

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INTERTEXTO

Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro

Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário

Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável

Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei

Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.

Bertold Brecht
(desculpem o poema já batido…)

Comunicado do Exército Popular Magonista de Libertação Nacional

retirado de: http://passapalavra.info/?p=69415

Ao Povo do México.

Às suas organizações, partidos e exércitos revolucionários.

Às suas organizações de autodefesa popular.

Às suas organizações políticas e sociais.

Às organizações revolucionários, políticas e sociais que reivindicam o magonismo.

Ao Movimento Yo Soy 132.

Mexicanas e Mexicanos, todas e todos.

“O direito de rebelião é sagrado porque seu exercício é indispensável para romper os obstáculos que se opõem ao direito de viver. Rebeldia, grita a borboleta ao romper o casulo que a aprisiona; rebeldia, grita o broto ao rasgar a crosta robusta que lhe fecha o passo; rebeldia, grita o grão no surco ao rachar a terra para receber os raios do sol; rebeldia, grita o terno ser humano ao rasgar as entranhas maternas; rebeldia, grita o povo quando se põe de pé para aplastar a tiranos e exploradores. A rebeldia é a vida; a submissão é a morte.” – Ricardo Flores Magón

“A soberania nacional reside essencialmente e originariamente no povo. Todo poder público emana do povo e se institui a benefício deste. Em qualquer momento, o povo tem o direito inalienável de alterar ou modificar a forma do seu governo” – Constituição Política dos Estados Unidos Mexicanos

No dia de hoje, primeiro de dezembro, se consuma a imposição de Enrique Peña Nieto, contra a vontade soberana do povo do México, que nos dois recentes processos eleitorais tem expressado a vontade de mudança do governo e do sistema de opressão que a oligarquia aplica ao povo. Frente à imposição, o Exército Popular Magonista de Libertação Nacional (EPM-LN) decidiu tornar pública sua existência  e assim manifestar nosso repúdio à fraude eleitoral e exigir respeito à vontade popular expressa no recente processo eleitoral.

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Estudantes não serão expulsxs!

retirado de: http://processadosnausp.blogspot.com.br/2012/12/estudantes-nao-serao-expulsos.html

Tivemos um resultado parcial em relação aos processos ocasionados pela ocupação da reitoria e moradia retomada. Nenhum estudante ou funcionário vai ser expulso ou demitido da USP. No entanto, alguns serão suspensos, uma espécie de punição para “sujar” ilegitimamente a ficha de manifestantes, e provocar perseguições futuras caso necessário.
Informem-se e solidarizem-se,
A luta continua!
Pela reintegração dos estudantes expulsos e trabalhadores demitidos, de forma injusta e autoritária!

Comunicado da Reitoria [http://www.usp.br/imprensa/?p=27261]

Comunicado sobre trabalhos das Comissões Processantes

A Universidade de São Paulo comunica que foram finalizados os trabalhos das Comissões Processantes responsáveis pela condução dos Processos Administrativos relativos à ocupação do Bloco “G” da Superintendência de Assistência Social, em 2010, e da Reitoria, em 2011.
Dos referidos procedimentos resultaram algumas absolvições, aplicadas nos casos da ocupação da Reitoria quando a instrução processual comprovou que o aluno estava fora do prédio, muito embora seu nome constasse de documentos relativos à desocupação. Também houve absolvição decorrente da desocupação do Bloco “G”.
As penalidades disciplinares sugeridas e aplicadas foram as seguintes:
  1. Repreensão por escrito: nos casos da ocupação da Reitoria e do Bloco “G” quando as razões apresentadas pelo aluno para sua indevida presença no prédio público foram consideradas atenuantes.
  2. Suspensão por cinco dias: para os alunos que estavam indevidamente no prédio da Reitoria, quando da reintegração de posse, sem indicativos de que tenham adentrado o prédio ou nele permanecido anteriormente.
  3. Suspensão por quinze dias: nos casos em que os processados foram encontrados no interior do prédio da Reitoria ou do Bloco “G”, quando da reintegração de posse, com indicativos de que estiveram na localidade em outras oportunidades, como ocupantes ou colaboradores da ocupação; ou quando se deveria esperar do envolvido maior zelo no trato da coisa pública.

Contribuição as lutas das mulheres e alguns desafios para os movimentos populares

retirado de: http://mulheresresistem.blogspot.com.br/2011/09/contribuicao-as-lutas-das-mulheres-e.html

Loreta  Carpenã
Militante da Resistência Popular RS

Nós mulheres, quando somos convocadas a falar sobre nossas lutas e sobre os desafios que nos são colocados diariamente, em geral, não sabemos nem por onde começar. Mas, isto não significa que não haja assunto ou nos faltem demandas, pelo contrário, são muitos assuntos pertinentes a serem abordados e sobram as demandas!

Podemos falar dos direitos, da importância da participação das mulheres nas lutas sociais, sobre o combate à cultura machista, sobre as questões relacionadas às relações de poder e por fim, qual é nosso papel enquanto sujeitas na tão sonhada Revolução Social. De fato não é uma tarefa fácil, abordar todos estes assuntos juntos em um só texto, pois todos têm seu grau de importância e necessitam de um aprofundamento. Cada uma destas questões que apontei anteriormente carece de nós um debruçar maior e não apenas breves pinceladas. E é por isto que aqui vou me ater apenas em alguns destes temas e mesmo assim corro o risco de ser superficial em algumas de suas abordagens, entendendo que o objetivo deste texto não é ser uma receita pronta ou um “mega material teórico”, tampouco é uma opinião de organização ou movimento, mas sim um disparador, um provocante e motivador que parte de uma militante no que se refere à luta pelos direitos e libertação das mulheres das classes oprimidas em nosso acionar social.

A crítica à legalidade (Por Rodrigo Neves)

Por Rodrigo Neves em 11/12/2012 na edição 724

“A rádio Várzea é um espaço de resistência, mas, sobretudo, de reexistência. Não estamos apenas interessados em negar esse sistema moribundo, nossa luta também é propositiva, da reinvenção da vida, da transmissão criativa”.

É dessa maneira que a rádio Várzea Livre se descreve em um dos seus vários manifestos. Ocupando a frequência 107,1 FM, hoje só é possível ouvi-la dentro do prédio da História e Geografia, na Universidade de São Paulo. Há pouco mais de um ano, era possível escutá-la por toda a universidade, até a Marginal do Rio Pinheiros.

A rádio livre foi criada por estudantes da USP em 2002, durante uma greve por melhores condições de ensino. Desde então, a Várzea é autogerida por estudantes de distintas unidades da USP, emitindo sua programação a partir de uma pequena sala na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH).

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