Mini-zine: Por que estamos nas ruas?

Compas, hoje chegou até as nossas mãos um excelente mini zine feito por um grupo auto-intitulado como: “Por que estamos nas ruas?”.

O arquivo de 2 páginas em PDF contempla de forma didática questões como nacionalismo, xenofobia e machismo nos atos, problematiza as pautas genéricas, debate a banalização dos protestos e explica a diferença entre apartidarismo e antipartidarismo.

Um excelente material para colocarmos em circulação! Imprima cópias, distribua e/ou anime-se a produza o seu material independente também! Precisamos atacar por muitas frentes.

Parabéns às/aos envolvidxs na produção do mini-zine.
Nenhum passo atrás! Seguiremos na luta!

Acessem o PDF: panfleto-por-que-estamos-nas-ruas

Inspire-se:

minizine                                                                                                                                                                                            OBS: Este é um modelo de mini-zine diferente (nas dobraduras) do mini zine que anexamos em PDF.

 

Carta aberta da Coalizão Anarquista e Libertária de Porto Alegre em resposta ao governador Tarso Genro

Depois das declarações irresponsáveis do governador e da caça às bruxas empreendida pela mídia, deem uma lida na resposta conjunta de anarquistas e libertárixs:.

Acesse em pdf pelo link: http://e.sarava.org/carta

*Carta aberta de Coalizão Anarquista e Libertária de Porto Alegre em resposta ao governador Tarso Genro*

Esta carta, elaborada por diversos coletivos anarquistas, em nome da Coalizão Anarquista e Libertária de Porto Alegre, vem contestar as afirmações irresponsáveis e equivocadas do governador Tarso Genro em relação à militância anarquista. O governador mostra um entendimento errôneo e uma má intenção em relação à militância anarquista, com acusações de que esta seria “vândala, violenta, desorientada, antidemocrática, e até fascista”. Como anarquistas, repudiamos com veemência essas declarações. O anarquismo é uma filosofia política séria, com grande produção teórica e um rico histórico de lutas sociais, organização popular, e reinvenção de práticas de liberdade. Está presente há mais de um século e vai continuar atuante em Porto Alegre, na luta por uma sociedade livre de qualquer forma de dominação e autoritarismo.

O anarquismo não é antidemocrático, mas sim radicalmente democrático. A militância anarquista tem como pilares a democracia direta, a autogestão, e a horizontalidade organizacional nos processos coletivos de tomada de decisões. E, cabe destacar, é justamente no compromisso profundo com a democracia direta que se localiza a principal discordância da militância anarquista com partidos políticos identificados com a esquerda, que operam de forma burocrática e verticalizada. Defendemos a manutenção dos nossos valores de tomada de decisão horizontal, enquanto governos, mesmo quando constituídos por partidos de esquerda, passam tempo demais preocupados em fazer alianças para manter o poder, e parecem só escutar a população quando ela grita nas ruas. Continue lendo

Periferia em Luta!

Nesta terça-feira a periferia seguirá na resistência!

Cole junto!

Terça – 25/junho
07:00

MPL (Movimento Passe Livre), Cooperifa, Periferia Ativa, Resistência Urbana, MTST, Esquerdas e Movimentos Sociais das Periferias, convidam:
PONTO 1: Metrô Capão Redondo (Zona Sul) /
PONTO 2: Largo do Campo Limpo (Zona Sul) /
PONTO 3: Estação Guaianazes CPTM (Zona Leste)

https://www.facebook.com/events/377628569026304/

QUEM NÃO LUTA PELOS TRABALHADORES,
NÃO NOS REPRESENTA!

A periferia de São Paulo vai parar na próxima terça-feira na luta pelos direitos do povo trabalhador.

DEFENDEMOS:

– Não à violência policial. Desmilitarização da Polícia!
– Saúde e Educação “Padrão FIFA”. Nada de dinheiro para a Copa!
– Controle sobre o valor dos aluguéis. Contra as remoções!
– Tarifa Zero para o transporte público!
– Pela Redução do Custo de Vida!

Convocação:
MOVIMENTO PERIFERIA ATIVA
RESISTÊNCIA URBANA – Frente Nacional de Movimentos

Organizar a raiva!

O ódio do gigante, de Leonardo Blecher
brasil

Enquanto um sorridente gigante branco, de cara pintada em verde e amarelo e envelopado por uma bandeira brasileira, caminhava lentamente para a Avenida Paulista, outro ente fantástico preferiu permanecer diante da Prefeitura de São Paulo.

Era também um gigante, mas bem diferente. Este era disforme e empunhava uma bandeira negra. O lenço em seu rosto não escondia um sorriso, mas as rugas da fúria.

O gigante era confuso, impulsivo, enérgico, monstruoso. Dirigia pontapés, pedras e palavras cortantes ao ostentoso prédio do poder executivo paulistano. Era contra uma parede que sua raiva explodia.

Todos os dias, este gigante acorda cedo, toma um café preto e sai de casa quando o sol ainda dá seus primeiros sinais. Equilibra-se entre a calçada estreita e a rua esburacada para esperar a chegada da lata metálica que o carregará por quilômetros, espremido, asfixiado.

Quando chega ao seu destino, olha com medo para o homem que o fez ir até lá, abaixa a cabeça e veste seu uniforme. Seu inimigo é um único ser humano pequeno e fraco, que, por algum motivo, tem poder para humilhá-lo. Após horas de tédio e esforço físico, o gigante recebe dele sua última ordem do dia: “Pode ir embora, até amanhã.”

Enquanto volta para sua casa, novamente encurralado em uma lata metálica, o gigante pensa. Pensa nas contas atrasadas, na doença da mãe, no familiar que morreu, mas não chora. Sente um vazio no tórax, a garganta seca, poderia jurar que é tristeza. E ele aprendeu que tristeza se cura com trabalho, batalhando pela vida.

Na última terça, quando o gigante olhou para o prédio da Prefeitura, se inflamou. Viu naquela parede a mesma barreira que o separa de seus desejos, seus anseios, sua felicidade. O muro que o divorcia da emancipação estava finalmente diante de seus olhos. E foi então que percebeu que o que sente todos os dias na volta pra casa não é tristeza.
É ódio.

 

[Grécia] Facebook desativa 4.000 contas e pede os dados pessoais para voltar a ativá-las

É um tempo de guerra, é um tempo sem sol”. É tempo de mirar, mais do que nunca, em que territórios estamos pisando, em que(m) confiamos, onde estamos.

 
Aqui, o texto sobre o que aconteceu com o facebook do Rizoma https://rizoma.milharal.org/2013/04/07/sobre-o-facebook-do-rizoma/
Neste endereço, um texto sobre o facebook, em si
https://rizoma.milharal.org/2013/03/10/sobre-o-facebook/

Por fim, um salve e muito amor pra quem se dedica a construir canais de comunicação livres na internet! Mark Zuckerberg, dono do Google, Microsoft etc: não precisamos de vocês!

Retirado de: http://noticiasanarquistas.noblogs.org/post/2013/06/17/grecia-facebook-desativa-4-000-contas-e-pede-os-dados-pessoais-para-voltar-a-ativa-las/

Duas semanas atrás, os dirigentes do Facebook haviam declarado que em breve iriam adotar medidas para proibir a publicação de fotos que, de acordo com seus critérios, “favorecem o uso da violência”. Na quarta-feira, 5 de junho, o Facebook começou a desativação de mais de 4.000 contas de usuários gregos. Entre as contas há muitas que tinham postado fotos de conflitos e enfrentamentos de rua entre manifestantes e policiais, bem como outras de grupos antifascistas, esquerdistas, antiautoritários e de pessoas que se opõem ao Regime e as forças da Soberania. Continue lendo