Hoje tem Assembleia Geral de Estudantes da USP – 16/04 18h

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Segue abaixo texto do panfleto que entregamos durante a assembleia, e também pode ser acessado em pdf neste link: panfleto assembleia 16-04(1)

Terça e quarta-feira desta semana foram dias emblemáticos!!!

O dia 14.04 começou com os trabalhadores da USP aprovando em assembleia geral o apoio à reivindicação de Cotas Raciais e Sociais e mostraram que mais uma vez são um exemplo de radicalidade ao aprovarem um trancaço para o dia nacional de mobilização contra o PL 4330 da terceirização! E o dia 15 com certeza entrará para a história com a quantidade de ações radicalizadas da classe trabalhadora!

Estes dois dias, tanto com a ocupação do IPEN na terça quanto com o trancaço de ontem – que culminou em um ato no metrô Butantã pela reintegração dos metroviários demitidos – marcaram a importância da união entre estudantes e trabalhadores. Sem esta aliança estes dias não teriam ocorrido com a força e radicalidade que tiveram.

Mostramos que estamos dispost_s a a lutar contra a precarização da permanência estudantil e das condições de trabalho. E que na luta pela implementação imediata de COTAS RACIAIS não vai ter arrego nenhum!

2014 foi um ano de muita aprendizagem para o Movimento Estudantil que pôde crescer com as décadas de experiências do combativo SINTUSP. A ocupação do C.O. foi um importante passo! Agora o desafio é conseguir organizar os estudantes para responder conjuntamente esta avalanche de ataques contra nós!

Nesta assembleia precisamos aprovar em coro a reivindicação de cotas raciais e sociais, defendida há tantos anos pela Frente Pró-Cotas da USP e precisamos avançar, pois a entrada de estudantes negros e pobres não pode se deparar com ainda mais um filtro social: as dificuldades para concluir a graduação. Aprovar cotas precisa caminhar lado a lado com a ampliação das políticas de permanência estudantil.

O fechamento de vaga nas creches e do bandejão da prefeitura são mais um duro golpe contra aqueles que mais precisam. É a reitoria atacando os poucos suportes que estudantes pobres tem para conseguir concluir uma universidade que foi criada apenas para os filhos da elite. A contratação de mais funcionários é urgente para que a creche continue existindo e os demais bandeijões não sejam fechados um por um.

Contra a ideologia do individualismo, devemos fortalecer a solidariedade! Devemos nos solidarizar com todas as greves de trabalhadores que se levantam contra este sistema de exploração! E agora, precisamos formar fileiras de estudantes em apoio nos atos dos professores do Estado de São Paulo que estão há mais de 1 mês em greve contra o arrocho salarial! Esta sexta-feira devemos tomar o vão do MASP, à tarde, e deixar claro que a luta é uma só!

Estudantes e trabalhadores da USP unidos pelas COTAS RACIAIS E SOCIAIS, por CONTRATAÇÃO IMEDIATA DE MAIS FUNCIONÁRIOS e em DEFESA DA PERMANÊNCIA ESTUDANTIL!

Construir para além dos portões universitários a solidariedade com outras categorias de lutadores e barrar o PL 4330 e os demais ataques do governo federal contra a classe trabalhadora!

É importante que a próxima assembleia geral de estudantes seja marcada e que retornemos para as assembleias de curso com o objetivo de aprofundar o debate acerca da conjuntura e pensar propostas para avançar na mobilização.

Por cotas, permanência e contratação!
Greve geral, piquete e ocupação!

Nota de apoio à greve na UNIFESP!

Na assembleia do dia 24/03 as/os estudantes da Unifesp do campi de Guarulhos, a EFLCH-Unifesp, aprovaram greve em defesa da permanência estudantil. A pauta prioritária é o retorno da linha do fretado Ponte Orca, que era responsável pelo transporte do metrô Carrão à universidade, com garantia de Passe Livre a ele.

A linha foi cortada no início de 2015 com “justificativa” da reitoria como fim de contrato com a EMTU e “sem possibilidade” de renovação, a mesma linha foi pauta e conquista do movimento estudantil de 2012 e consistia em uma importante política de permanência que possibilitava o transporte à EFLCH. A dificuldade do transporte é um problema constante para as/os estudantes da Unifesp, além dessa linha, em dezembro de 2014 foi também cortada a linha entre a Armênia e o Campus. A reitoria tentou deslegitimar o movimento estudantil afirmando que os transportes fretados são desnecessários e privilégios, assim, corta essas linhas e agora em 2015 quem dependia dessas linhas para chegar à universidade enfrenta uma série de dificuldades de locomoção e prejuízos na manutenção do curso com o aumento de gastos financeiros e tempo com transportes.

Além disso, também foi reivindicado reajuste dos auxílios, vinculando-os ao critério socioeconômico, aumento na moradia estudantil e a instalação de uma creche na campus. As/os estudantes também cobram a entrega do prédio permanente do bairro dos Pimentas, aonde todos os cursos que atualmente estão no campus provisório da EFLCH devem ser realocados.

Todo apoio e solidariedade aos/às estudantes da Unifesp! Transporte não é privilégio, transporte é permanência estudantil!

Nota de solidariedade à GREVE de Professores/as do Estado de São Paulo

No dia 13/03 os/as professores/as da rede estadual de São Paulo deliberaram por greve como resposta aos novos ataques do governo estadual. Seguindo o exemplo de outras categorias de trabalhadores/as – como os/as metalúrgicos/as do ABC e São José e professores/as do Paraná, só para citar algumas -, o conjunto do professorado do estado encontra-se em luta contra a precarização de suas condições de trabalho e vida.
Repetindo a tática que vimos adotada com relação às universidades estaduais, o governador Geraldo Alckmin tenta impor à categoria o arrocho salarial expresso no 0% de “reajuste”. Como se percebe Brasil afora, a patronal em aliança com o Estado tenta jogar nos ombros da classe trabalhadora – principalmente em seus setores mais precarizados – o ônus de uma crise que ela não gerou. Se por um lado nas universidades isso significa os cortes nos programas de permanência e no ataque aos empregos e salários dos/as trabalhadores/as, na rede estadual de educação os ataques atingem de forma direta principalmente as pessoas que trabalham como substitutas/temporárias – aquelas que são chamadas de categoria “O” – por meio de demissões, e de forma indireta o restante da categoria – que é obrigada a lidar com a sobrecarga de trabalho.

Diante disso, nós do RIZOMA – TENDÊNCIA ESTUDANTIL LIBERTÁRIA, não só declaramos apoio irrestrito à greve dos/as professores/as da rede estadual de São Paulo, como expressamos a necessidade imediata de realizarmos uma solidariedade ativa a essa categoria. É de extrema importância em um momento como esse, marcado pela intensificação dos ataques à classe trabalhadora, que tenhamos a perspectiva de estreitar os laços entre as diferentes categorias, buscando uma resposta unitária aos ataques que estamos sofrendo!

Todo apoio à greve dos/as professores/as!

Contra a elitização: cotas e permanência estudantil! [panfleto]

Hoje, dia 26/março/2015, ocorrerão atos em diversas universidades do país denunciando a política de cortes perpretada pelas reitorias da universidades federais, estaduais e particulares.

Na USP o ato acontece no horário de almoço em frente ao bandeijão (restaurante universitário) central que – desde que a USP atacou trabalhadores e estudantes com o Plano de Demissão Voluntária – enfrenta filas absurdas e a constante ameaça de fechamento caso não haja contratações imediatas de mais funcionários!

Nós do Rizoma estamos e estaremos presentes em todas as movidas estudantis na luta em defesa da permanência estudantil e das cotas raciais e sociais!

Confira abaixo o texto do panfleto que será entregue durante o ato:

Em pdf: 26-03

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2015 começou com cortes e mais cortes e já sentimos a precarização do trabalho e da permanência. Cortes de moradia, bolsas, estágios, creche, hospitais (HU e HRAC) e bandejão (com o fechamento da unidade da prefeitura) já afetam todo o corpo estudantil.
Para as/os trabalhadoras/es, os ataques se manifestaram principalmente através do arrocho salarial, da demissão pelo PIDV (Plano de Incentivo à Demissão Voluntária) e do congelamento das contratações. Como resultado, observamos a superlotação dos bandejões, os cortes de vagas de estágio, as demissões de estagiários que não puderam renovar seus contratos e a sobrecarga de trabalho das/os que restaram. Se as creches já não atendiam à demanda no passado, o recente corte de vagas para novas crianças trouxe efeitos nocivos e imediatos à vida das trabalhadoras e estudantes.
Esses fatos tornam nítido que os ataques à permanência estudantil não estão desvinculados aos ataques às/aos trabalhadoras/es e que fazem parte de um mesmo processo de precarização do trabalho e da permanência estudantil. Com ele, as/os estudantes mais pobres são pressionadas/os para abandonarem a universidade e impõe-se condições de trabalho degradantes às/aos trabalhadoras/es. Por isso, é necessário organizar a defesa da permanência estudantil, exigir a imediata implementação de cotas raciais e sociais e somar na luta contra o congelamento das contratações! Essas pautas, aliadas, são a melhor resposta estudantil aos ataques que a reitoria tenta nos impôr.
Para isso, é essencial nos organizarmos! Nas assembleias, nos centros acadêmicos, nos diferentes cursos e faculdades. Devemos dar nossa primeira demonstração de força aderindo à paralisação do dia 14 de abril, em aliança com as/os trabalhadoras/es e construindo imediatamente uma Assembleia Geral de Estudantes, para que possamos organizar o movimento estudantil e a luta de baixo para cima!

Pela permanência estudantil!
Pelas cotas raciais e sociais!
Contra os cortes e o congelamento de contratações!
Organizar o movimento estudantil desde as bases e através da democracia direta!
Por uma assembleia geral de estudantes!

Nota de apoio à paralisação de terceirizadxs na UFF (Rio de Janeiro)

Nós, do Rizoma, declaramos todo apoio às trabalhadoras e trabalhadores terceirizadas/dos da UFF (Universidade Federal Fluminense) de Niterói que seguem em paralisação desde o dia 12/03 depois de inúmeros atrasos de seus salários.

O combativo piquete nos portões do campus do Gragoatá (no dia 13/03) feito pel_s trabalhador_s da empresa terceirizada Luso-Brasileira garantiu-lhes receber o salário de fevereiro e serviu de inspiração para as/os trabalhadoras e trabalhadores da Croll e da Vpar que estão realizando piquetes nos portões (nossos queridos trancaços) desde ontem (17/03), e permanecerão em paralisação até o pagamento de seus salários.

A UFF e seus alto-burocratas partilham da culpa, já que não pagam as concessões às empresas terceirizadas desde o início do ano, visto o corte orçamentário do Governo Federal às Universidades (que sempre recai sobre trabalhador_s e estudantes, como na “crise” da USP e outras universidades). As empresas por sua vez tem dinheiro em caixa, mas sustentam seus lucros com o não pagamento dos salários e impõem a fome aos/às trabalhador_s.

Estudantes e o SINTUFF estão apoiando ativamente os piquetes e organizando suas categorias nesse processo de acirramento da luta. Nós enviamos, desde São Paulo, nossa solidariedade aos que se levantam contra os interesses do capital e defendem a classe trabalhadora!

CONTRA A TERCEIRIZAÇÃO!

NÃO PAGAREMOS PELA CRISE DA BURGUESIA!

TODO APOIO AOS PIQUETES D_S TRABALHADOR_S DA UFF!