Contra a elitização: cotas e permanência estudantil! [panfleto]

Hoje, dia 26/março/2015, ocorrerão atos em diversas universidades do país denunciando a política de cortes perpretada pelas reitorias da universidades federais, estaduais e particulares.

Na USP o ato acontece no horário de almoço em frente ao bandeijão (restaurante universitário) central que – desde que a USP atacou trabalhadores e estudantes com o Plano de Demissão Voluntária – enfrenta filas absurdas e a constante ameaça de fechamento caso não haja contratações imediatas de mais funcionários!

Nós do Rizoma estamos e estaremos presentes em todas as movidas estudantis na luta em defesa da permanência estudantil e das cotas raciais e sociais!

Confira abaixo o texto do panfleto que será entregue durante o ato:

Em pdf: 26-03

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2015 começou com cortes e mais cortes e já sentimos a precarização do trabalho e da permanência. Cortes de moradia, bolsas, estágios, creche, hospitais (HU e HRAC) e bandejão (com o fechamento da unidade da prefeitura) já afetam todo o corpo estudantil.
Para as/os trabalhadoras/es, os ataques se manifestaram principalmente através do arrocho salarial, da demissão pelo PIDV (Plano de Incentivo à Demissão Voluntária) e do congelamento das contratações. Como resultado, observamos a superlotação dos bandejões, os cortes de vagas de estágio, as demissões de estagiários que não puderam renovar seus contratos e a sobrecarga de trabalho das/os que restaram. Se as creches já não atendiam à demanda no passado, o recente corte de vagas para novas crianças trouxe efeitos nocivos e imediatos à vida das trabalhadoras e estudantes.
Esses fatos tornam nítido que os ataques à permanência estudantil não estão desvinculados aos ataques às/aos trabalhadoras/es e que fazem parte de um mesmo processo de precarização do trabalho e da permanência estudantil. Com ele, as/os estudantes mais pobres são pressionadas/os para abandonarem a universidade e impõe-se condições de trabalho degradantes às/aos trabalhadoras/es. Por isso, é necessário organizar a defesa da permanência estudantil, exigir a imediata implementação de cotas raciais e sociais e somar na luta contra o congelamento das contratações! Essas pautas, aliadas, são a melhor resposta estudantil aos ataques que a reitoria tenta nos impôr.
Para isso, é essencial nos organizarmos! Nas assembleias, nos centros acadêmicos, nos diferentes cursos e faculdades. Devemos dar nossa primeira demonstração de força aderindo à paralisação do dia 14 de abril, em aliança com as/os trabalhadoras/es e construindo imediatamente uma Assembleia Geral de Estudantes, para que possamos organizar o movimento estudantil e a luta de baixo para cima!

Pela permanência estudantil!
Pelas cotas raciais e sociais!
Contra os cortes e o congelamento de contratações!
Organizar o movimento estudantil desde as bases e através da democracia direta!
Por uma assembleia geral de estudantes!

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