A poetisa e diretora teatral havia denunciado o sargento após ele ter postado insultos no inbox da ativista. Em um deles o PM a chamava de “maconheira,vagabunda e anarquista de merda, responsável pela desordem no Rio de Janeiro.” Com medo, Nana repassou as mensagens para os amigos. Passou, desde então, a receber telefonemas estranhos.
Com a ativista também havia muitas filmagens dos conflitos desde o começo, em junho. Nana tinha um vasto material com denuncia sobre abuso de PMs. Em um deles, o tenente-coronel Mauro Andrade admite que a PMERJ se excedeu.
Em um incêndio suspeito, no dia 18 de outubro, a ativista teve 35% do seu corpo queimado. O misterioso incêndio em seu apartamento também afetou os órgãos internos de Nana. Após quase 40 dias de coma, a ativista não resistiu e faleceu.
Cabe frisar que, num primeiro instante, a Polícia Civil trabalhou apenas com a hipótese de incêndio acidental. Mas após insistência de amigos e o trabalho dos advogados da Comissão dos Direitos Humanos da OAB, a própria Polícia Civil admitiu que o incêndio pode ter sido criminoso.
Resta agora um empenho de todos para que a apuração ocorra da maneira mais transparente possível, pois sabemos que existem jogos de interesse escondidos por trás desse misterioso acidente.
Nossos sinceros sentimentos…
Pedimos aos nossos leitores que compartilhem essa nota de falecimento para que mais pessoas saibam a verdade.
Foto: O dia