ATA DO COMANDO DE GREVE (13.06)

Ata retirada do Blog de greve da USP:

ATA COMANDO DE GREVE GERAL – 13/JUN/2014

Início: 19h

Término: 21h25

Credenciamento:
Hist 4
Geografia 5
Letras 4
Filo 4
Sociais 4
Musica 2
Educacao 1
Ime 2
Fisica 2
Psico 2
Ed.Fisica 0
Bio 5
Ncn 5
Crusp 2
Farma 2
Artes Cenicas 2
Jornalismo 1
Direito 8
Audio Visual 3
Artes visuais 2
Editoracao 1
Poli 7
Crp 3
Ri 5
Fau 2
Apg 1
Educom 1

Informes:
1)Diego – crp
2)Amanda – hist
3)Caio – fIlo
4)Vania – musica
5)Larissa – geo
6)Marcelo – eca
7)Tomas- cap
8)Guilherme – direito
9)Nelson – crusp
10)Camilo – hist
11)Barbara – letras
12)Gabriel – sociais
13)Marx – bio
14)Luana e Murilo – pscio
15)Leo- iag
16)Hugo – geo
17)Guilherme – letras
18)Luan – hist
19)Raquel – sociais
20)Guilherme – apg
21)Uira – filo

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Questão de ordem da poli
Querem compreender pq seus delegados  nao sao legitimados pelo comando.
– A poli realizou votação por plebiscito considerando o número de alunos da Poli ao invés do numero de pessoas em assembleia.
A assembleia da Poli teve 140 pessoas o que deu direito a 7 delegados que foram escolhidos na hora no comando.

Questao de ordem: Delegadxs da poli e Ri
Ambos fizeram assembleia e escolheram chapas que foram votados em urna. A mesa entende que e’ legitima a inscricao dxs delegadxs com o limite do corum da assembleia.
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Carta aberta do primeiro COIREM – Congresso Intercultural da Resistência dos Povos Indígenas e Tradicionais do Maraká’nà

Dos dias 4 à 9 de Junho, aconteceu o primeiro COIREM – Congresso Intercultural da Resistência dos Povos Indígenas e Tradicionais do Maraká’nà. Ele foi realizado na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e contou com a participaçao de diversas etnias e movimentos sociais. No ultimo dia do Congresso, dia 9 de Junho, uma audiência pública foi chamada junto à representantes de entidades juridicas para levar as reivindicações e as propostas do encontro.

Essa audiência publica aconteceu na UERJ – Universidade Estadual do Rio de Janeiro, que se encontra próxima ao antigo prédio do Museu do Índio, ocupado durante 6 anos por povos indígenas (Ocupação Aldeia Maraká’nà), e desalojado em Dezembro de 2013 por causa do projeto da Copa do Mundo. O prédio, que fica bem ao lado do Estádio Maracanã, foi considerado pertencente aos povos indignas pela justiça mas, ainda sim, o Governo do Estado do Rio de Janeiro expulsou os indígenas que viviam no local. A poucos dias do inicio da Copa, o prédio se encontra abandonado e “escoltado” por milhares de policias.

Os participantes do COIREM escreveram uma Carta Aberta para expor as reivindicações e propostas decididas no Congresso. Leia a carta na íntegra aqui:

O COIREM, realizado na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, com a participaçao de representantes de diversas etnias Terena, Guarani-Nhadeva, Guarani-Kaiowá, Guarani-Mbyá, Nhandeva, Guajajara, Krikati, Kaiapó, Potiguara, Puri, Ashaninka, Manauara, Maxakali, Xukuru Kariri, Fulni’ô, Xakriaba, e representantes dos movimentos Liga dos Camponeses Pobres, professores, Movimento Sindical Docente, estudantes e Movimento Estudantil, reafirmam seu apoio incondicional e o caráter transcendente do Movimento de Resistência Aldeia Maraká’nà e demais povos indígenas aldeados ou não aldeados e populações tradicionais, e declaram que:

A proposta de Universidade Indígena é uma alternativa ao modelo de educação brasileira, para a descolonização de saberes e o reconhecimento dos saberes e ciência das populações nativas.

Repudiamos as artimanhas do governo federal e o GT interministerial que se diz construir uma “universidade indígena”. Entendemos que a Universidade Indígena deve ser autônoma e priorizar a consulta das comunidades de base.

O COIREM conclama os povos indígenas “aldeados” e em contexto urbano de todo o território nacional e demais povos excluídos, oprimidos e marginalizados, rural e urbano, a não negociar com o Estado nenhum tipo de direito já conquistado.

Reafirmamos a importância de garantir aos indígenas em contexto urbano os seus direitos e o reconhecimento da sua identidade e autoafirmação indígena.

Exigimos a reparação coletiva para as populações (algumas quase extintas) segregadas, violentadas, expulsas ou transferidas compulsoriamente de suas terras pelo estado.

Denunciamos o ataque e a criminalização de lideranças da luta pela terra e frequentes assassinatos dos mesmos. Solicitamos atuação efetiva e impessoal dos órgãos responsáveis pela punição daqueles que atentam contra a vida dessas lideranças.

Para que haja um movimento nacional forte e com poder de mobilização, concordamos que é importante construir uma aliança entre os povos indígenas, organizações e movimentos sociais que lutam pela terra e por justiça.

Concordamos que o principal inimigo comum dos participantes do COIREM é o “capitalismo selvagem” que oprime, destrói, expulsa e mata aqueles que são considerados empecilhos para o chamado desenvolvimento do país.

Condenamos a ação violenta do Estado, através das forças militares, no campo e na cidade, que expropriam e retiram das famílias o direito à vida digna.

Trabalharemos no sentindo de construir a autonomia, autogestão, autodeterminação territorial, e todas as formas de ação direta e independente.

Repudiamos as praticas imperialistas da nação brasileira que afetam as populações nativas em outros países da América Latina e Africa e os projetos neocolonialistas que promovem e perpetuam a pobreza.

Os participantes do COIREM informam que estão dispostos a requerer seus direitos e a fazer as demarcações das suas terras na sua integralidade, com ou sem contribuição do estado (“Auto demarcação).

Exigimos,mais uma vez, o arquivamento imediato da PEC 215, e revogação imediata da Portaria 303 da AGU, projetos de lei e outras alternativas “legais” que atentam contra as populações indígenas e populações pobres do meio rural, e a manutenção na integra dos artigos 231 e 232 da Constituição Federal de 1988. Reivindicamos, também, a imediata aplicação da Convenção 169 da OIT e a Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, da qual o Brasil é signatário

Propomos às populações indígenas, movimentos sociais parceiros das causas indígenas, entidades de apoio, a realização do II COIREM.

Seropédica – Rio de Janeiro, 8 de junho de 2014.

Assembleia Geral dos Estudantes

Todas a Assembleia Geral dos Estudantes às 18h no vão livre da Hist/Geo para decidirmos quais serão os eixos prioritários de nossa luta.

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Definir eixos prioritários para a greve estudantil: por uma universidade à serviço do povo!

Apesar do adiamento desta assembleia, em nossa última deliberação conseguimos traçar os primeiros passos organizativos da nossa greve ao instituirmos o Comando de Greve como instrumento fundamental para organizar a luta. Mas ainda falta o essencial: definir por quais eixos iremos lutar!

Funcionárias/os e docentes se organizaram e aprovaram uma série de reivindicações. Respeitamos e apoiamos a autonomia destes setores para organizar sua luta, mas precisamos também defender a nossa autonomia enquanto setor estudantil. Enquanto estudantes, o que nos ataca mais diretamente? Qual é o projeto de universidade que nós queremos construir? Por quais pautas seguiremos em greve até que tenhamos conquistas reais?

A assembleia passada deixou muito claro quais os eixos que estudantes defendem: Exigimos COTAS JÁ! Não vamos mais permitir que esta seja uma bandeira tímida do Movimento Estudantil. Se estamos de fato em defesa de uma universidade pública a serviço daquelas pessoas que a sustentam precisamos radicalizar a mobilização e não arredar o pé até que conquistemos nossas pautas! A implementação de cotas não envolve nenhum centavo do orçamento da USP, não tem desculpa e nem mimimi de reitor!

Garantir a entrada de estudantes pobres e negros está ligada diretamente com a necessidade de defendermos aqueles que conseguiram furar a barreira do vestibular e dependem das políticas de permanência estudantil para conseguir se formar. Chega de ter só estudante rica/o conseguindo se sustentar na universidade! Exigimos bolsas reais de apoio à permanência estudantil!

Frente ao descaso da reitoria para com o campus da USP localizado na Zona Leste precisamos deixar claro que um campus universitário na ZL foi reivindicação dos Movimentos Sociais e é lá que a EACH irá permanecer – e descontaminada! Não será nenhum setor estudantil ou trabalhador que irá arcar com as irresponsabilidades do governo do Estado e a da reitoria.

E se queremos poder seguir em luta, sem a criminalização de nossos movimentos, devemos garantir a defesa às/aos nossas/os companheiras/os de militância e exigir o fim de todos os processos contra estudantes da USP, UNESP e UNICAMP!

Cotas já, permanência estudantil , fim dos processos e defesa da EACH como eixos prioritários para greve estudantil!
Se o projeto dos de acima é precarizar para privatizar, o nosso é criar o poder popular
Legitimidade ao Comando de Greve!
AVANCEMOS!

8° reunião do coletivo antifa da USP + Cineclube

QUANDO:

sexta-feira (06.06)

HORÁRIO:

18h

LOCAL:

AMORCRUSP

texto do evento:

Na próxima sexta-feira o Coletivo Décio de Oliveira (Comitê Antifascista da USP) realizará sua 8ª reunião para dar prosseguimento às suasatividades. Teremos diversas pautas, como nossas próximas ações, o jornal do comitê e a continuação de seus grupos de estudo e exibição de filmes. Em seguida o coletivo dará prosseguimento às suas atividades de cineclube com o filme “Panteras Negras” (Mario Van Peebles, 1995, 123min). A obra de ficção mais bem elaborada sobre o grupo aborda uma questão fundamental na luta contra o avanço do fascismo e do racismo: a necessidade de autodefesa dos trabalhadores e povos oprimidos. Sinopse: História dos Panteras Negras, grupo surgido em meio aos conflitos raciais do final dos anos 60 em São Francisco, fundamental para o avanço das conquistas de direitos para o povo negro norte-americano.