Desmilitalizar as polícias – um bom começo.

Artigo do DAR e do Movimento Mães de Maio.

Retirado de: http://coletivodar.org/2013/11/desmilitarizar-as-policias-um-bom-comeco-artigo-do-dar-e-do-movimento-maes-de-maio/

A irracionalidade fardada que ocupou os telejornais e as ruas durante os protestos de junho serviu para recolocar na agenda pública um debate que ainda não foi encarado de forma suficiente pela sociedade. Até quando vamos tolerar ser vigiados, perseguidos, controlados, encarcerados e violentados pelas forças do Estado?

por Movimento Mães de Maio, DAR – Desentorpecendo a Razão

LE MONDE DIPLOMATIQUE

No dia 5 de outubro, completaram-se 25 anos da promulgação da Constituição Federal. Ao contrário dos que se recordaram da data para celebrar a “Constituição cidadã” ou um suposto início de uma nova etapa de democracia e liberdades civis no país, para nós essa ocasião foi de protesto – assim como o dia 2 de outubro, aniversário de 21 anos do Massacre do Carandiru.

Essas duas datas têm mais do que o começo de outubro em comum. Elas estão tão imbricadas quanto violência e desigualdade social, autoritarismo e racismo, Estado penal e capitalismo: fazem parte de um olhar sobre a história de nosso país que invariável e inevitavelmente nos remete ao sofrimento dos de baixo e ao autoritarismo excludente dos de cima – desde que o Cabral era outro e os Amarildos caminhavam descalços por nossas matas ainda preservadas.

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OcupAção chama aula pública “HISTÓRICO DA VIOLÊNCIA POLICIAL” – dia 29/junho, a partir das 15hrs no MASP

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“OcupAção convida a todxs para a aula pública e discussão:

Histórico da violência policial – com Marcelo Zelic (Grupo Tortura Nunca Mais – SP)

Em meio a violência praticada pelas forças policias do Estado, seja nos constantes ataques na periferia, seja na repressão a movimentos sociais e manifestações, nos organizamos autonomamente para trazer o tema a conhecimento de todxs, qualificando o debate e norteando futuras ações.

Marcelo Zelic é pesquisador, vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais-SP, membro da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese-SP e coordenador do projeto Armazém Memória. Irá compartilhar nesta aula pública o histórico de repressão das instituições que compõem o braço armado do Estado, fazendo a ponte com os dias atuais.

Construção Coletiva: Dinâmica de discussão em pequenos grupos, através de perguntas geradoras, a fim de dar oportunidade de fala e ação a todxs, criando laços e redes entre os presentes.

Convide seus amigos, esteja presente!”

Local: MASP (Avenida Paulista, próximo a estação Trianon-Masp)
Data: Sábado – 29/06
Horário: a partir das 15hrs

mais informações: https://www.facebook.com/events/142513222612682/

Mais fogos pelo brasil [ou “Hoje é Dia de Copa!!!”]

Enquanto teve jogo da Copa das Confederações a policia já estava ensaiando a comemoração em cima dos manifestantes: FOGO NELES!!! E enquanto isso dentro do estádio a técnica do som testava o máximo de potencia do sistema de som do estádio pra abafar o que rolava lá fora…

A coisa foi tão feia que até os barões das telecomunicação CBN e BandNews tiveram a transmissão cortada na hora e substituida por narração do jogo.

Teeenso, será? Histeria Coletiva, galerxs!!! Como amanhã tem ato, fica por aqui o link de uma musiquinha dos anarco-post-punks espanhóis Aviador Dro. Pra fechar o Domingo  e lembrar àqueles que acham que a bandeira nacional os defenderá amanhã (ou qualquer outro dia) da fúria policial que o buraco é mais embaixo. Afinal, quem é que paga a conta do coronel e de todos eles?

http://kiwi6.com/file/9yeo41mu9c

Histeria Colectiva – Aviador Dro

Las masas se han reunido en la gran plaza central 
pancartas y estandartes con la insignia nacional 
aguardan impacientes que aparezca el coronel 
las fans entusiasmadas se desmayan a sus pies 

Oidme pueblo mío 
yo se bien lo que quereis 
seguidme hasta el abismo 
y el edén conseguireis 

Dadme histeria colectiva 
quiero todo el poder 
dadme histeria colectiva 
quiero apagar mi sed 

El evento se transmite a toda la humanidad 
centenas de periodistas le tratan de entrevistar 
el coronel ha ensayado su espectáculo total 
técnicos y luces en despliegue sin igual 

Oidme pueblo mío 
yo se bien lo que quereis 
seguidme hasta el abismo 
y el edén conseguireis 

Dadme histeria colectiva 
quiero todo el poder 
dadme histeria colectiva 
quiero apagar mi sed 

Un rumor llego al cuerpo de seguridad 
es demasiado tarde para poderlo evitar 
la gente enfurecida todavía quiere más 
y el coronel herido aún acierta a declarar 

Dadme histeria colectiva 
quiero todo el poder 
dadme histeria colectiva 
quiero apagar mi sed