[HOJE] Audiência Pública na ALESP e Reunião de Estagiár_s

26.08. – ATIVIDADES DE GREVE

AUDIÊNCIA PÚBLICA COM A REITORIA NA ALESP

13h: Saída de ônibus da USP para a ALESP

Concentração em frente ao MAC.

TERCEIRA REUNIÃO DE ESTAGIÁRI_S DA USP

18h, na Feusp – Saguão do Bloco B (ou C.A. dependendo da chuva)

Evento no Facebook

Descrição do evento: “Com o máximo de estagiárias e estagiários interessades, a princípio temos a intenção de debater as condições da “categoria” estagiário na universidade em sua atual conjuntura. A ideia é mapear e entender melhor quem somos e o que podemos fazer para nos proteger e garantir nossos direitos nesta situação de vulnerabilidade profissional agravada pela crise da USP.
Alguns temas que estão sendo discutidos são:

– Lei do Estágio: específica Federal e da USP
– Nossos direitos, se é que os temos
– Condições de trabalho dentro da USP: remuneração, orientação dentro do estágio, respeito à quantidade de horas, segurança da vaga, condições de renovação de bolsa, etc.
– Possibilidade ou não de greve
– Cortes de bolsas e o estágio como ‘tapa-buraco’ para funcionários em greve
– Como estabelecer uma grande rede de comunicação que dure para além destes encontros.

Estes temas foram levantados nas últimas reuniões, mas, como o grupo está se construindo coletivamente, é imprescindível que todos digam se estão de acordo e se desejam propor outros pontos que ainda não estão listados.

Para que o grupo cresça cada vez mais é importante que convidemos amigas e amigos estagiárixs de toda a USP.”

NÃO AO GOLPE! BUROCRACIA MANOBRA VOTAÇÃO NO C.O. E APROVA DESVINCULAÇÃO DE HRAC À USP

Via Facebook de CEGE USP

O C.O. desta terça-feira, 26.08, foi convocado para que fosse discutido e deliberado sobre as desvinculações dos hospitais universitário à USP, a implementação do PDV (Plano de Demissão Voluntária) e o reajuste salarial dos trabalhadores e docentes da universidade. 
O conselho ocorreu no IPT, no qual uma grande manifestação foi convocada por estudantes e funcionários e contou com a participação massiva dos alunos da Medicina e Odontologia, além dos trabalhadores dos hospitais, parte dos principais afetados caso tal desvicunlação fosse aprovada.
Por volta das 17h, a manifestação que já contava com mais de 2 mil pessoas foi recebida com a gratificante notícia de que as desvinculações haviam sido retiradas das pautas e só voltariam a ser discutidas em C.O. após 30 dias, período no qual um amplo debate devaria ser realizado. Satisfeitos, muitos manifestantes deixaram o local, quando após cerca de uma hora a notícia de que a desvicunlação do HRAC havia sido aprovada foi passada no caminhão de som. Momentos depois, os RD’s dos trabalhadores e dos estudantes chegaram e confirmaram tal notícia, esclarecendo que através de uma manobra da diretora do FOB (Faculdade de Odontologia de Bauru) e do Zago, a proposta da desvinculação apenas do HRAC poderia ser realizada, pois foi alegado que “não havia necessidade de debater o assunto”. Os RD’s fizeram questões de ordem alegando que isso já fora retirado das pautas, quando Zago respondeu que não acataria tal questão, pois tinha poderes absolutos de retirar ou colocar propostas, que a desvinculação seria votada e após isso o C.O. seria encerrado.
Contando com o apoio dos tecnocracas canalhas sem catáter da burocracia uspiana (dentre eles, o nosso ilustre diretor Sergio Adorno), a proposta foi aprovada por ampla maioria (dentro da cupula minoritária com interesses sórdidos que cumpunha tal espaço). Como prometido, após isso o conselho foi encerrado e uma reunião para próxima terça, 2.9, marcada.
Ainda muito tristes e emocionados, trabalhadores e estudantes mobilizados encerraram a manifestação, com a vitória parcial da discussão da desvicunlação do H.U. prorrogada, e a amarga derrota da perda do HRAC.

CERVEJADA CANCELADA, FOCO NA LUTA!

A assembleia da FFLCH marcada também para esta terça não ocorreu, primeiramente pela não adesão da maioria dos cursos da FFLCH a sua realização, e segundo pela manifestação no C.O., que era prioridade, ter ocorrido até a noite. No entanto, estudantes da Geografia reunidos naquele espaço optaram pela não realização da cervejada contra o arrocho que ocorreria na quarta. Tal decisão foi tomada levando em conta que a cervejada foi marcada antes de sabermos que o calendário da semana contaria com um evento muito importante na quarta: a reunião de negociação na ALESP. Portanto, ficou decidido que daremos peso a tal evento e iremos para ALESP deixar claro que NÃO ARREGO! NOSSA LUTA É JUSTA!

AUDIÊNCIA NA ALESP, 4F: ônibus saírão da USP às 13h. Concentração em frente ao MAC.
_CEGEUSP

[CALENDÁRIO DA SEMANA – GREVE]

Retirado de GREVE USP 2014

SEGUNDA FEIRA (25/AGO)
 8h: Café da manhã no HU.

10h: Ato unificado com os trabalhadores do HU (do HU até o HC)

Indicativo para atividades unificadas entre as três categorias nos cursos.

18h: Ato público na SanFran contra a criminalização dos movimentos sociais.

TERÇA FEIRA (26/AGO)
10h: Incorporação ao escracho organizado pelos estudantes da EACH na câmara municipal.

10h30min: Arrastão que sairá do acampamento até o CO.

Indicativo de assembleias de curso

QUARTA FEIRA (27/AGO)
13h: incorporação em atividade que os trabalhadores escolherem para este dia.
Indicativo: compareçamos à audiência pública com a reitoria na ALESP.

18h: Reunião dos estagiários em greve (na Faculdade de Educação)

Indicativo de assembleias de curso

QUINTA FEIRA (28/AGO)
8h: Incorporação à atividade do Engatinhaço da Creche Central até a reitoria (na reitoria às 11h).
18h: Assembleia Geral de Estudantes no Acampamento (caso chova ocorrerá na FAU).
19h: Seminário de Educação Básica (na Faculdade de Educação)

SEXTA FEIRA (29/AGO)
18h: Comando de greve no acampamento.
 9h até às 17h: Seminário de Educação Básica  (na Faculdade de Educação

SÁBADO E DOMINGO (30 E 31 DE AGOSTO)
Encontro dos Estudantes das Três Estaduais (ocorrerá na USP – local a definir)

OBS: Ao longo de toda a semana (dos dias 25 ao 29 de agosto) estará ocorrendo a Semana da Memória, Cultura e Resistência: Cotas e a Luta do Povo Negro.

[HOJE] CAFEZAÇO DE ANIVERSÁRIO NO HU! O HU É NOSSO

Via GREVE USP 2014

25/08, às 7h no Hospital Universitário!

Sintusp chama um grande café da manhã coletivo no HU (Hospital Universitário) para comemorar o aniversário do hospital e lutar contra a desvinculação!

A reitoria da USP  apresentou a proposta de desvinculação do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. Não basta o corte de material básico e o progressivo sucateamento, o reitor quer resolver a crise orçamentária e as péssimas condições de trabalho no hospital tirando sua autonomia de ensino e de atuação na universidade e na comunidade local, com a desvinculação. Dessa forma, o hospital seria gerido pela Secretaria de Saúde Pública, que já vem seguindo uma lógica de privatização e lucro. A qualidade de assistência deixa de ser prioridade já que quanto mais atendimentos são feitos mais o governo paga para as empresas administradoras.

O Hospital Universitário e sua desvinculação da USP

Levem contribuições para esse grande café-da-manhã coletivo. Bolos, tortas e pães saídos direto do forno são bem vindos! Sucos, chás, leite quentinho e chocolate, também!

Vamos lutar até o fim contra a sua desvinculação. PELO HU DA USP, TODOS AO CAFEZAÇO!

[FORA PM] REINTEGRAÇÃO DE POSSE NO ACAMPAMENTO (REITORIA PIQUETADA)

Via GREVE USP 2014

Ocorreu na manhã de hoje (24/agosto) a a reintegração de posse do prédio da Reitoria onde estavam acampados funcionários e estudantes em greve.

Policiais Militares chegaram ao acampamento, situado em frente ao prédio da Reitoria como forma de garantir o piquete 24 horas, com ordens para desobstruir as portas. Por voltas das 07h30 a porta principal já estava aberta e todas as barracas que estavam no estacionamento, que foram consideradas pela polícia como “esbulho”, também foram retiradas. A polícia foi embora por volta das 08h e o acampamento segue em frente à reitoria apesar de não mais estar bloqueando o acesso.

Os piquetes são métodos históricos e legítimos utilizados pela classe trabalhadora como forma de pressão quando há intransigência e ausência de negociação entre os de acima (chefes, patrões, governos, reitores, etc) e o movimento grevista.

A polícia militar fez o que já se tornou rotina na USP. Interviu militarmente contra os métodos de greve. Se há algum tempo atrás (não tão distante assim) era inconcebível e inadmissível uma ação militar dentro de qualquer que seja o campus universitário, agora a Polícia Militar do Estado de São Paulo – aquela mesma que mais mata nas periferias – entra e sai da Universidade de São Paulo como se fosse a sua grande base móvel.

Só nesta greve já tivemos diversas ações militares contra a greve: PM impedindo piquete em diversos prédios, como no caso do prédio da Odontologia que o chefe de departamento acionou a polícia para impedir que trabalhadores em greve questionassem o ilegal corte de pontos em suas folhas de pagamento; reintegração de posse no acampamento/piquete do Centro de Práticas Esportivas, a reintegração de posse que foi realizada hoje às 06 horas da manhã no acampamento em frente à reitoria, e a ação para abrir os portões da USP no último trancaço que contou com enorme quantidade de armamentos utilizados contra estudantes e trabalhadores.

Balas de borracha, bombas de gás lacrimogêneo e efeito moral, assédio e perseguição parecem ser as únicas ferramentas que a Reitoria possui para administrar a maior universidade do país. O reitor Marco Antônio Zago está disposto a tudo para privatizar a USP e encerrar para sempre o projeto de universidade pública que nós defendemos. Mas nós estamos dispostos a tudo E MUITO MAIS para defender um universidade do povo e para o povo, onde trabalhadores recebam salários dignos, onde não haja terceirização, onde o direito à greve seja preservado e acatado, onde a população pobre e preta que sustenta esta universidade possa ingressar e permanecer em suas salas de aulas, de pesquisas, seus laboratórios e em todos os lugares que quiserem e não apenas nos setores de limpeza onde hoje são maioria.Seguimos em luta porque não admitiremos que os Hospitais Universitários sejam desvinculados de sua maior função: formar profissionais qualificados, cientes de sua função social e acima de tudo: continuar sendo um hospital público à serviço da população!

Todas as nossas tentativas de diálogo com a reitoria se mostraram fracassadas, a resposta sempre foi uma porta na cara e a polícia no nosso pé.

Convocamos todas as pessoas ao acampamento que SEGUE em frente à reitoria piquetada para garantirmos este espaço no que se refere ao dia de hoje. A partir de segunda tomaremos as pŕoximas decisões nos fóruns que lhes cabem: Comando de Greve e Assembleia Geral.

E como já dizíamos desde o começo desta greve: NÃO TEM ARREGO