20/08 – Assembleia Geral dxs Estudantes da USP às 18h na Poli (é na Poli mesmo, não é pegadinha!)
Pautas:
– Conjuntura (Jornada de Lutas, Comitê Estadual contra a Repressão, Fim dos Processos)
– Democratização da USP (…quê?!)
Bora colá!
20/08 – Assembleia Geral dxs Estudantes da USP às 18h na Poli (é na Poli mesmo, não é pegadinha!)
Pautas:
– Conjuntura (Jornada de Lutas, Comitê Estadual contra a Repressão, Fim dos Processos)
– Democratização da USP (…quê?!)
Bora colá!
Por: agência de notícias anarquistas-ana
Na quarta-feira, 14 de agosto, no centro de Montevidéu, depois de finalizada a passeata estudantil em memória do estudante Liber Arce assassinado por policiais no agitado ano de 1968, as forças repressivas implantaram diferentes operações caçando as pessoas que participaram da manifestação.
Na esquina da Cerro Largo e Tristan Narvaja, e após monitoramento de policiais infiltradxs, 2 companheirxs foram presxs pelo D.O.E. (Departamento de Operações Especiais).
Xs companheirxs passaram a noite na 3ª seccional e às 9 horas da quinta-feira, 15 de agosto, foram levadxs ao tribunal de Bartolomé Mitre e Buenos Aires, onde prestaram declarações; por volta das 19 horas retornaram para a sede central da polícia e às 21 horas já estavam soltxs.
Ambxs foram incriminadxs sem prisão pela juíza Julia Starico, sob a acusação de “*delito de danos agravados pela exposição pública dos bens danificados*” (uma invenção à falta de provas) e três meses de trabalhos comunitários.
Não há nenhuma dúvida de que o que está sendo condenado não é o ato de participar de uma passeata, mas o que elxs buscam com isso é, principalmente, gerar medo, dar uma lição a todxs àquelxs que não aceitam as condições de vida impostas pelxs poderosxs e xs exploradorxs.
A luta está nas ruas, solidariedade com aquelxs que lutam em qualquer lugar do mundo.
Se tocam em umx, tocam em todxs!
Vídeo da imprensa corporativa sobre a manifestação:
http://www.subrayado.com.uy/Site/noticia/26003/pedreas-y-disparos-con-la-policia-en-marcha-estudiantil
A história já é meio que conhecida: a burocracia universitária de forma extremamente abusiva e autoritária retira um espaço estudantil sem o mínimo de debate com o conjunto dxs estudantes.
É uma história que tem se repetido diversas vezes em praticamente todas as universidades brasileiras, principalmente nas estaduais paulistas. Obviamente essas historias contam com suas próprias singularidades, originárias de suas geografias e seus desenvolvimentos únicos.
A bola da vez é o gramado de fronte ao Instituto de Artes da Unicamp, um espaço importante de vivência para xs estudantes – principalmente deste instituto -, local de reuniões, de estudo, de obtenção de ricas experiências que transcendem o limitado espaço da sala aula. É o típico local perigoso: ele permite a criação, ao invés da mera reprodução. Permite o questionamento dos espaços regrados, burocratizados. Aquelx que goza da liberdade que é cerceada na sala de aula é perigosx aos olhos da reitoria.
O motivo da tomada do espaço é a construção de uma biblioteca – Biblioteca de Obras Raras da Unicamp (BORA) . Parece um nobre motivo à primeira vista, mas xs estudantes não deixaram de questionar da razão delxs precisarem perder seu espaço para a construção desse prédio, que para além dos motivos já expostos, também seria construído em uma das poucas áreas verdes restantes na região do Ciclo Básico da universidade.
RESISTIR
Só peixe morto anda com a correnteza! Xs estudantes do IA já deram sua resposta a medida autoritária da reitoria. Há mais de uma semana ocupam o gramado e promovem arte, festa, política, vida. E fazem um chamado: BORA ocupar o gramado?
Saiba mais da luta dxs estudante na página do facebook:
https://www.facebook.com/ocupacao.ia
Aqui segue uma reportagem sobre o caso:
http://www.youtube.com/watch?v=GBDdeF0E7YY
“Raros são os espaços estudantis.”