Moção de solidariedade a greve das Universidades Federais

Nós do Rizoma – uma tendência estudantil formada por estudantes de diversos cursos da USP – gostaríamos de expressar nossa solidariedade e apoio à greve e aos grevistas das mais de 50 universidades federais. Entendemos que a luta por uma educação popular, livre e gratuita é uma só, assim como nossos inimigos nessa luta também formam um só grupo unido – o Estado e seus braços, e os interesses do capitalismo – nós também devemos nos esforçar para fortalecer nossos laços.

Gostaríamos, em especial, de expressar nossa aversão ao braço armado do Estado – a polícia – e seus violentos atos de repressão política ao movimento estudantil da UNIFESP de Guarulhos. Repressão que nos choca por sua violência, e também por ser abertamente política. Ademais, no Brasil atual temos uma população carcerária de cerca de 500mil pessoas, em geral pobres, e que foram presos ou por comercializar produtos ilícitos, ou por atos contra a propriedade privada – o que deixa explícito o papel de classe e político da polícia e do sistema penitenciário. O verdadeiro roubo é a propriedade privada!

Estamos juntos na luta contra a política, a economia e a educação das classes dominantes!

Por uma sociedade sem Estado e sem polícia!

Rizoma – Tendência Libertária e Autônoma – 18/06/12

Moção de apoio dos estudantes em greve no Québec ao movimento estudantil da USP

A Coalizão Larga da Associação pela Solidariedade Sindical Estudantil, que conta com mais de 50% dos 165.000 estudantes em greve do Québec (Canadá), votou (com 1 abstenção e o resto a favor) a seguinte proposta:
Que a Coalizão se coloca oficialmente em solidariedade ao movimento estudantil da Universidade de São Paulo.
A Coalizão se coloca a favor das seguintes posições:

1- Fim do convênio USP-PM e saída definitiva da Policia Militar do campus;

2- Constituição de um comitê com maioria estudantil/trabalhadora para colocar alternativas de segurança na USP;

3- Fim dos processos administrativos e judiciais e expulsões de trabalhadores e estudantes por causas relacionadas à militância política;

4- Fim do processo de privatização da USP e

5- Renúncia do reitor João Grandino Rodas.