Oficina – Fanfarra do Movimento Autônomo Libertário

A Fanfarra do Movimento Autônomo Libertário – M.A.L. convida todas interessadas em tocar na bateria da Marcha das Vadias para uma oficina prática de bateria de ato!

Cola aí! Por enquanto não precisa trazer instrumento, só disposição!

Quando?

18/5 -> 10h, na esquina da av paulista com frei caneca! nessa oficina, tanto homens e mulheres da Fanfarra participarão.

25/5 -> 10h, mesmo lugar! nessa oficina, só participarão mulheres da Fanfarra.

Conheça mais aqui: https://fanfarradomal.milharal.org/quem-somos/

Contato: fanfarradomal@riseup.net

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Posicionamento da Fanfarra sobre as relações de gênero: https://fanfarradomal.milharal.org/nota-publica-genero/

“Exploração de Classe e Opressão de Gênero” na Paralisação da UNESP

PARALISAÇÃO NA UNESP – Barra Funda/SP hoje dia 14/maio
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O grupo Poéticas Feministas finaliza amanhã, dia 14, o ciclo de debates “Exploração de Classe e Opressão de Gênero”.
Hoje (13/maio/2013) xs estudantes do Instituto de Artes da UNESP decidiram pela paralisação no dia de amanhã (14/maio) e para contribuir com as atividades dessa mobilização o grupo irá acrescentar ao debate a temática “Mulheres e a Permanência Estudantil”.
ATIVIDADE GRATUITA, ABERTA PARA TODXS!

Conheça o grupo aqui: http://feministaspoeticas.blogspot.com.br/

Contato: feministaspoeticas ARROBA gmail.com

Confira a atividade no Calendário de Movimentos Sociais: https://calendario.sarava.org/pt-br/evento/explora%C3%A7%C3%A3o-de-classe-e-opress%C3%A3o-de-g%C3%AAnero-na-paralisa%C3%A7%C3%A3o-da-unesp

Quebre o silêncio: gênero, violência e sobrevivência

Rua Ferreira de Araújo, 36 – Pinheiros – Fundação Rosa Luxemburg

A Marcha das Vadias Sampa convida para o evento “Quebre o silêncio: gênero, violência e sobrevivência”.

10h-12h – “Sobrevivendo à violência doméstica: um exercício de empoderamento”
Elisa Riemer
Artista gráfica, militante do coletivo feminista Maria Lacerda e integrante do Grupo LGBT de Maringá (PR). Sua arte discute a questão da opressão sofrida por mulheres e homossexuais, tendo elaborado cartazes para a Parada Gay de Maringá e para a Marcha das Vadias de diferentes localidades do país.

Juliana Bruce
Estudante do curso de Geografia na Universidade de São Paulo e ativista feminista.

Roseane Ribeiro Arévalo
Integrou a Pastoral da Juventude e a Pastoral da Juventude do Meio Popular em Manaus (AM). Fez parte do Conselho Nacional de Juventude do governo federal, onde ocupou a cadeira de mulheres jovens. Atualmente trabalha no Centro de Defesa e Convivência da Mulher – Viviane dos Santos, em Guaianases e é ativista do movimento LGBT.

14h – “Militância trans: histórias e perspectivas”
Aline Freitas
Administradora de sistemas, atua em grupos ativistas ligados a questões da mídia alternativa, feminismo e movimento trans. Escreve esporadicamente no blog http://www.transexualidade.com.br/.

Andreas Maurice Boschetti
Iniciou sua militância há 10 anos quando se identificou como transexual. Coordena o Núcleo de Apoio a Homens Transexuais, é membro da direção executiva da Associação Brasileira de Homens Transexuais (ABHT) e coordenador da Regional Sudeste.

Daniela Andrade
Ativista de direitos humanos em prol das minorias, lutando pela visibilidade e inclusão de pessoas trans na sociedade, e é diretora da Liga Humanista Secular.

Leo Moreira Sá
Ativista na defesa dos direitos humanos com foco em pessoas trans, faz parte da diretoria da Associação Brasileira de Homens Trans (ABHT), é ator da Cia de Teatro Os Satyros e na década de 80 participou do grupo SOMOS, GALF e do Grupo de Ação Lesbo-feminista. Leo também foi baterista da banda de punk rock Mercenárias.

Pessoal,como não existem lugares próximos da Fundação Rosa Luxemburg para comer, queremos propor um lanche comunitário para aquelas pessoas que vão ficar o dia todo no evento. Se possível, que levem comidinhas inclusiva (vegana) para todxs poderem compartilhar. A Marcha das Vadias Sampa vai vender refrigerante e água durante todo o evento.

Como puedo ser machista? Si soy anarquista!

Partes de mí que me Asustan

Reflexiones personales sobre cómo superar la supremacia masculina

Por Chris Crass

[…] “He escrito este artículo para otros hombres blancos de clase media, con ideas políticas de izquierdas, y que participan de algún modo en movimientos sociales. Hay que animar a quienes tienen privilegios debido a los papeles de género a que examinen el papel de las emociones (o de su ausencia) en la forma en que viven sus privilegios. […]

Examinar y desafiar nuestros privilegios es necesario, pero no
suficiente. La cooperación entre hombres para superar la supremacía
masculina es sólo una entre muchas estrategias necesarias para
desarrollar un movimiento de liberación desde la mujer, multiracial,
antiracista, feminista, de liberación homo y transsexual, desde las
clases trabajadoras y anticapitalista, para la liberación colectiva.
Sabemos que el machismo funciona como obstáculo contra la
construcción de este movimiento. La pregunta es qué harmos para
evitarlo, para que el proceso crezca en nuestro interior, y con él
nuestra capacidad para amarnos a nosotros mismos y a otras
personas. […]

Leia na íntegra em: partes_de_mi_que_me_assustan

 

Quer ler mais sobre construção da masculinidade, questionar privilégios, e por aí vai? Acesse: https://pad.sarava.org/p/masculinidade

Porque deixar de ser racista, meu amor, não é comer uma mulata!

Veja o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=GD4PoGwg5Ew

“Mas que nega linda

E de olho verde ainda

Olho de veneno e açúcar!

Vem nega, vem ser minha desculpa

Vem que aqui dentro ainda te cabe

Vem ser meu álibi, minha bela conduta

Vem, nega exportação, vem meu pão de açúcar!

(Monto casa procê mas ninguém pode saber, entendeu meu dendê?)

Minha tonteira minha história contundida

Minha memória confundida, meu futebol, entendeu meu gelol?

Rebola bem meu bem-querer, sou seu improviso, seu karaoquê;

Vem nega, sem eu ter que fazer nada.

Vem sem ter que me mexer

Em mim tu esqueces tarefas, favelas, senzalas, nada mais vai doer.

Sinto cheiro docê, meu maculelê, vem nega, me ama, me colore

Vem ser meu folclore, vem ser minha tese sobre nego malê.

Vem, nega, vem me arrasar, depois te levo pra gente sambar.”

Imaginem: Ouvi tudo isso com calma e sem dor.

Já preso esse ex-feitor, eu disse: “Seu delegado…”

E o delegado piscou.

Falei com o juiz, o juiz se insinuou e decretou pequena pena com cela especial por ser esse branco intelectual…

Eu disse: “Seu Juiz, não adianta! Opressão, Barbaridade, Genocídio nada disso se cura trepando com uma escura!”

Ó minha máxima lei, deixai de asneira

Não vai ser um branco mal resolvido que vai libertar uma negra:

Esse branco ardido está fadado porque não é com lábia de pseudo-oprimido que vai aliviar seu passado.

Olha aqui meu senhor:

Eu me lembro da senzala e tu te lembras da Casa-Grande e vamos juntos escrever sinceramente outra história

Digo, repito e não minto:

Vamos passar essa verdade a limpo porque não é dançando samba que eu te redimo ou te acredito:

Vê se te afasta, não invista, não insista!

Meu nojo!

Meu engodo cultural!

Minha lavagem de lata!

Porque deixar de ser racista, meu amor, não é comer uma mulata!

//Poesia de Elisa Lucinda, declamada pela autora no show “Por uma vida sem violência”, produzido no contexto da Campanha “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres”.