watch?v=SD-v00VE780&feature=player_embedded
Em meio a uma forte greve nacional nas universidades federais, um protesto de estudantes da Unifesp em 14 de junho é respondido com bombas, balas de borracha e excessiva truculência da Polícia Militar. Após uma assembleia intercampi, grevistas faziam um ato contra a repressão que o movimento já vinha sofrendo, quando a polícia foi chamada pela direção da universidade.
Os militares agrediram a manifestação política e prenderam 25 estudantes dentro do campus Guarulhos, em São Paulo. Alguns ficaram feridos e chegaram a ser encaminhados ao hospital. Eles foram acusados de dano ao patrimônio público, constrangimento ilegal e formação de quadrilha.
Na Polícia Federal, onde ficaram por 24 horas, 22 estudantes chegaram a receber ordem de transferência para o centro de detenção provisória (CDP), o que, mesmo sem ter se concretizado, foi um marco na escalada repressiva contra o movimento estudantil. As mulheres iriam para o CDP de Santana e os homens para o de Pinheiros, conhecido como “cadeião” e citado como “o novo Carandiru de São Paulo”.
Quatro dias depois das prisões, estudantes da USP somaram-se aos estudantes da Unifesp e fizeram um ato com pelo menos 500 pessoas contra as prisões e os processos. Só dessas duas universidades, são mais de 100 processos criminais e administrativos que correm contra militantes do movimento estudantil.
Fonte: revista contra mare