Retirado de: http://cecscoletivo.blogspot.com.br/2012/11/quem-tem-medo-da-autogestao.html
Por CECS UFRGS
Retirado de: http://cecscoletivo.blogspot.com.br/2012/11/quem-tem-medo-da-autogestao.html
Por CECS UFRGS
Democracia, Autogestão e Movimento Estudantil,
de Fernando Bomfim Mariana
In: Publicação Especial Temporaes
Publicação resultante do Seminário realizado no Dpto de História/USP em 1997
“Seminário Autogestão e Socialismo”
Confira o texto que aborda a experiência sobre autogestão realizada no CAHIS na década de 1990. Baixe o texto completo em: democracia-autogestao-e-movimento-estudantil
Atualmente, o movimento estudantil no Brasil encontra diversos obstáculos para se
caracterizar enquanto segmento da sociedade civil organizado de forma democrática. Ao
analisarmos as práticas políticas de nós, estudantes, a partir do ressurgimento do
movimento estudantil após o fim da ditadura militar, notamos que poucas são as
experiências históricas que se preocuparam em estruturar um movimento autônomo,
preocupado com a transformação da sociedade capitalista em uma sociedade livre e
humanitária.
[…]
Mas será possível caracterizar o movimento estudantil como um movimento democrático? Bom, se utilizarmos as superficiais significações corriqueiras de democracia, proclamadas até por ACM como a redenção da humanidade, certamente. Todavia se aprofundarmos um pouco o conceito de democracia, poderíamos observar que a prática institucionalizada do movimento estudantil em geral não é democrática, e é exatamente esse o primeiro motivo de esvaziamento e afastamento de grande parte dos estudantes em relação às “suas” entidades.
[…]
por João Bernardo
Contrariamente ao que afirma a esmagadora maioria dos políticos e dos estudiosos da política, uma das principais características da sociedade capitalista é o facto de o Estado não se limitar às instituições que formalmente o compõem: governo, parlamento, polícia e tribunais. No capitalismo o Estado, muito mais do que um conjunto de instituições, é o conjunto de princípios organizacionais que deve presidir à estrutura interna de todas as instituições, mesmo as que não lhe estejam directamente ligadas. O Estado capitalista não é formado só por algumas das peças do jogo, mas sobretudo pelas regras do jogo. As escolas e as associações de bairro, para invocar dois tipos de instituição que interessam de perto ao Piá, inserem-se na ordem estatal sempre que estabelecem hierarquias internas entre os directores que mandam e os empregados que obedecem, e sempre que perpetuam a mesma camada de dirigentes. Qualquer instituição que reproduza internamente este sistema não só se submete ao Estado capitalista como se integra nele.
Versão em pdf: Democracia direta e representativa e a USP pdf
Hugo Scabello, priemeiro semestre de 2012.
Assembleia, autogestão e democracia direta; eleição, heterogestão e democracia representativa
Por participar duma tendencia estudantil que possui como dois pilares a autogestão e a democracia direta, considerei como importante elaborar um texto visando destrinchar estes, além de construir uma defesa a eles e criticar a forma representativa de se fazer política – a qual atualmente disputa espaço, poder e legitimidade com a direta no movimento estudantil. Em outras palavras: como entendemos que a política deva ser organizada e executada, porquê entendemos assim, e porquê somos contra a forma representativa de se fazer política.