Moção de Apoio aos estudantes da USP

Nós estudantes e trabalhadores prestamos através desse documento nossa  Solidariedade aos estudantes e trabalhadores da USP que nos últimos meses e em especial nos últimas semanas vêm sendo atacados pela Universidade de São Paulo (USP). Já são mais de 85 estudantes e trabalhadores da USP sofrendo processos criminais e administrativos, que podem levar a sua expulsão e eliminação dos quadros da Universidade, pela sua participação na Ocupação da Reitoria e da Ocupação da chamada Moradia Retomada. A postura repressiva e autoritária por parte do governo do Estado de São Paulo e da Reitoria da USP contra a luta que os estudantes e os trabalhadores da USP vem travando pelo fim do convênio entre a USP e a Polícia Militar e pela democratização dos espaços da Universidade, apenas demonstra os resquícios ditatoriais e anti-democráticos de nossas instituições e dos governos dito representativos, que defendem os interesses das classes dominantes e não do conjunto do povo, dos oprimidos. É por isso que repudiamos a postura da reitoria da USP e nos solidarizamos com a luta legítima dos estudantes e trabalhadores daquela Universidade.

Pela descriminalização das lutas populares!

Abaixo os processos criminais e administrativos contra os estudantes e trabalhadores da USP!

Solidariedade de classe ontem, hoje e sempre!

Tendência Estudantil Resistência Popular – RS

Tendência Sindical Resistência Popular – RS

Centro Acadêmico de Serviço Social – UNISINOS

Diretório Acadêmico de Ciências Sociais Florestan Fernandes – UNISINOS

Rádio Comunitária A Voz do Morro – RS

Rádio Comunitária Quilombo – RS

Moção de apoio a USP pdf

Moção de apoio aos processados (Geo-USP)

No dia 08/11, o governo do Estado de São Paulo e a Reitoria da USP foram responsáveis pela prisão de 73 ativistas do movimento estudantil e sindical que protestavam pela retirada da Polícia Militar da USP, a anulação do convênio entre a USP e a Polícia Militar assinado em setembro de 2011 e o fim dos processos administrativos e judiciais contra ativistas do movimento estudantil e sindical da universidade. Concordando-se, ou não, com o método de luta utilizado ou com o mérito da causa defendida, o fato é que o indiciamento dos manifestantes, ainda mais considerando a força policial totalmente desproporcional que foi utilizada, representa uma forma de criminalização da política, uma repressão aos movimentos sociais, um atentado à democracia e uma agressão aos Direitos Humanos, visto que a Declaração Universal, de 1948, garante a liberdade de opinião e de expressão (art. 19), preconizando que cumpre ao Estado de Direito respeitar o exercício da ação política de natureza reivindicatória, “para que o homem não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra a tirania e a opressão”.

Junta-se a isto, uma segunda ação de criminalização da política promovida dentro da USP: a reitegração de posse de parte do bloco G do CRUSP – conhecida como “Moradia Retomada” -realizada no dia 19 de fevereiro. Esta também contou com um contigente policial desproporcional, e teve como saldo a detenção e o indiciamento criminal de mais 12 pessoas. Estas duas agressões a liberdade política resultaram, além dos processos criminais citados, em processos administrativos internos com ameaça de expulsão. Temos desde já, 6 pessoas eliminados da universidade devido a ocupação do bloco G, e mais de 10 processos em andamento contra pessoas envolvidas nos dois covardes episódios.

Além destas perseguições aos estudantes da Universidade de São Paulo, temos também a informação veiculada pela reitoria da USP sobre interpelação judicial contra dez  professores, todos eles diretores da Associação de Docentes da Universidade de São Paulo, em decorrência de supostas afirmações a eles atribuídas, publicadas no editorial do jornal O Estado de São Paulo, de 25/02/2012, acerca de como a atual administração emprega as verbas dessa instituição.

Nós, estudantes de geografia em assembleia, nos declaramos contrários à criminalização e a perseguição interna aos 85 presos políticos da USP, aos 10 docentes, e aos diretores do SINTUSP, que se insere no contexto do imoral e desproporcional processo persecutório, totalmente contrário ao interesse público, que se instaurou no seio da maior universidade pública da América Latina por obra do atual Reitor. Solicitamos a anulação destes inquéritos, bem como a retirada dos processos anteriores a estudantes e funcionários da USP. São essas atitudes que cerceiam a possibilidade de organização d@s estudantes bem como a produção de pensamento crítico e prática política contestatória dentro do ambiente universitário.

Geografia USP

Moção geografia USP pdf

Moção de repúdio aos processos contra os estudantes da USP (História-USP)

Os estudantes de história da USP, reunidos em plenária ordinária no dia 11/04/2012, repudiam veementemente a abertura de mais processos administrativos contra funcionários e estudantes, processos estes que visam a eliminação permanente do quadro da USP e expressam o lado mais autoritário do projeto que terceiriza o trabalho, submete a pesquisa ao mercado e privatiza os espaços da universidade.

Nos posicionamos contra toda expressão de dogmatismo e intransigência por parte dos gestores da reitoria e do Estado, os quais não só veiculam um projeto privatista e empresarial para a USP, como também ameaçam o mínimo de diálogo político que esta instituição ainda possui.

Mocao Historia USP pdf

Moção de apoio aos estudantes da USP (UNIFESP Baixada Santista)

Nós estudantes da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) – campus Baixada Santista tornamos púbico nossa solidariedade aos 85 estudantes da Universidade de São Paulo(USP) que sofrem processos jurídicos,compreendemos que esta luta também é nossa, por uma universidade pública de qualidade.

Repudiamos a ação do reitor Rodas que vem atuando de forma autoritária com o aval do governador do estado Geraldo Alckimin para com a comunidade acadêmica da USP.

Estamos em total apoio e compartilhamos das reivindicações, por uma universidade pública de acesso a todas e todos , sem qualquer tipo de repressão e/ou perseguição politica, uma universidade de qualidade que possibilite as condições para a permanecia estudantil, condições dignas para os(as) trabalhadores(as) e tenha total liberdade para as discussões.

Moçao UNIFESP BS – PDF