CERVEJADA HOJE NO MORRINHO!

A TENDÊNCIA AUTÔNOMA E LIBERTÁRIA ESTUDANTIL RIZOMA

CONVIDA A TODXS PARA UMA CERVEJADA (E PINGADA COM MELZADA!)

NO MORRINHO. A PARTIR DAS 17H.

Venham nos conhecer e trocar uma ideia sobre o movimento estudantil,

militância, manifestações e etc!

 

“Alza la bandera revolucionaria
que llevara al pueblo a la emacipacion
em pie pueblo obrero a la batalla
hay que derrocar a la reaccion 
a lãs barricas ! a lãs barricas !
por el triunfo de la conferderacion.”

UFMT/Sinop – Reitoria Ocupada!

Segue nota de apoio do DCE UFMT/Cuiabá, divulgada pelo Facebook:

Nota de apoio aos estudantes da UFMT/Sinop na ocupação da Reitoria.

Nessa segunda-feira, dia 05 de Agosto de 2013, estudantes da UFMT/Sinop ocuparam a Reitoria da UFMT em Cuiabá que administra os campus, lutando contra o sucateamento da universidade e por melhorias no campus universitário de Sinop. Dentre as pautas temos as melhorias estruturais no campus – funcionamento imediato do RU, construção de um complexo esportivo, ampliação da biblioteca – a contratação imediata de professores e o posicionamento contrário à reformulação da resolução 158 do CONSEPE, que aumenta os encargos docentes na parte de ensino, consequentemente diminuindo a carga horária de pesquisa e extensão.

As reinvindicações dos estudantes de Sinop escancaram uma realidade que é compartilhada por toda a UFMT e por praticamente todas as universidades federais: a falta de salas de aulas, a falta de professores, o desmonte do tripé ensino-pesquisa-extensão, a falta de laboratórios, a falta de moradias estudantis, bibliotecas e restaurante universitários, a falta de assistência estudantil. Todas essas faltas são consequências do descaso dos governos com a educação pública e de uma expansão universitária sem a ampliação dos recursos para a educação, que sucateia a universidade e abre brechas para o avanço das privatizações. São consequências do REUNI, uma reforma universitária que se sustenta sobre a lógica mercantilista, que flexibiliza as relações de trabalho, que visa o atendimento das demandas do grande capital e transforma a universidade pública em grandes escolões, com salas de aulas lotadas e poucas possibilidades para a pesquisa e extensão.
A implementação e as consequências do REUNI já desencadearam mobilizações em muitas universidades, dando destaque para a Greve Nacional nas Federais de 2012 e recentemente na ocupação da reitoria da UFMT em Cuiabá, no início desse ano, pela ampliação da assistência estudantil.

Os estudantes permanecerão ocupando a Reitoria até que suas reivindicações sejam atendidas:
– Criação do Conselho Máximo do Campus de Sinop;
-Contra a Reformulação da Resolução 158 do Consepe (Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão) que aumenta em 4 horas a carga horária de nossos docentes em sala de aula;
– Funcionamento imediato do hospital veterinário;
– Concursos imediatos para contratação de novos professores (Nossos Docentes estão sobrecarregados);
– Funcionamento dos blocos de Farmácia;
– Construção de um centro de vivência e a disponibilização de um centro de vivência provisório até que o permanente fique pronto;
– Construção de um complexo esportivo;
– Ampliação imediata da biblioteca;
– Estruturação e unificação da fazenda experimental;
– Funcionamento imediato do RU permanente com qualidade!
– Construção imediata da guarita;
– Que a xerox que atende na Universidade funcione legalmente;

Assim, convidamos todas e todos para compor essa luta, e damos todo o apoio aos estudantes da UFMT/Sinop, que hoje lutam por uma educação pública de qualidade e decidiram dar um basta ao descaso da Reitoria e do Governo Federal, que expande as universidades federais sem ampliar de forma similar os recursos para a educação superior e não preza por uma universidade pública, gratuita, socialmente referenciada e baseada no tripé ensino-pesquisa-extensão.

“Democracia na USP” via Reitor

“Democracia na USP” via Reitor
Manifesto de Retorno às aulas Lutas!

admin-Ernani-Coimbra2

João Grandino Rodas, o reitor de nossa Universidade, parece não cansar de nos surpreender. Nas últimas semanas fez um anúncio “bombástico” que pegou todxs no contrapé: “Para assegurar o envolvimento do maior número possível de uspianos, com grau de motivação elevado, nada melhor que propiciar a todos eles a participação efetiva na escolha de seus dirigentes: dos chefes de departamento, passando pelos diretores, chegando até ao reitor.” (extraído do ofício encontrado em: democracia.usp.br/?page_id=2 ). Ou seja, traduzindo do burocratês, o reitor biônico de nossa Universidade, presidente do CRUESP (Conselho de Reitores de Universidades do Estado de São Paulo), afilhado político do tão conhecido ex-governador do Estado de São Paulo e eterno candidato a presidente do Brasil José Serra, parece estar disposto, ou minimamente inclinado a discutir a pauta que arranca tantas lágrimas e mobiliza tantas ações em nosso Movimento – como massivos twitaços (sei lá como se escreve essa merda) e trending topics – a famosa “Diretas para Reitor!”

Frente a isso, é necessário que iniciemos um debate – sim, iniciemos pois esse nunca foi feito de forma aprofundada ou mesmo sincera com apresentações de concepções divergentes e propostas diversas – ao redor dessa pauta que desde o início tentou-se – nem precisamos dizer quem – enfiar goela abaixo de todxs aquelxs que militam cotidianamente, ignorando qualquer processo de construção do Movimento a partir de suas bases, assembleias e fóruns.

Em primeiro lugar devemos tentar entender o que significa essa abertura ao diálogo demonstrada por Rodas.

Não é novidade para ninguém que as “Diretas Já” uspianas foi um eixo aprovado em Congresso – mais precisamente no famoso XIiii… Congresso de 2012 – e que nunca saiu do papel e isso por basicamente dois motivos. O primeiro deve-se ao fato de que os grupos políticos que o reivindicam tão fervorosamente acham que mobilizações se constroem via twitter e palestras com intelectuais e parlamentares – essas palestras tem sido atualmente chamadas de “ato-debate”. O segundo deve-se ao fato de que somente esses grupos acham importante essa pauta, de modo que toda vez que ela é levantada em assembleias – seja de curso ou geral – ela é rechaçada categoricamente por quase todxs xs presentes que não fazem parte dos respectivos grupos. Ou seja, a famosa campanha por “Democratização” só se dá virtualmente e sem respaldo nenhum no cotidiano daquelxs que constroem o Movimento.

Mas mesmo todos esses apontamentos não são suficientes para explicar a atitude de Rodas, pois não é somente a falta de mobilização ao redor da pauta que o motiva a se abrir frente ao “Movimento”, mas a própria pauta em si. Afinal, convenhamos, seriam as “Diretas Já” uspianas, uma ameaça para a burocracia de nossa Universidade? Basta observarmos os efeitos colaterais do Movimento que inspira nossxs twitteirxs de plantão, as Diretas Já originais, dos idos de 1983-84.

Praticamente trinta anos se passaram desde então e o que mudou? Sim, é certo que não vivemos mais sob uma Ditadura Militar e isso não ignoramos nem menosprezamos, e saudamos todxs xs que lutaram pelo fim desse Regime. Mas a condição dxs de abaixo em nada mudou, continuam violentadxs a cada dia, oprimidxs e reprimidxs pelxs de acima que até hoje são xs mesmxs daquela época. Continuam xs mesmxs coronéis, empresárixs, latifundiárixs, banqueirxs, exploradorxs. E ainda existem xs de abaixo que resistem e lutam contra os mandos e desmandos dxs de acima.

E o mesmo ocorrerá na USP. Elegeremos nosso Reitor! Mas continuaremos a ser processadxs, expulsxs e demitidxs por nossas atividades políticas que questionam e desafiam xs de acima. Continuaremos a ser presxs, perseguidxs e reprimidxs por lutar. Votaremos, mas continuaremos com a sombra do decreto de 72 em nosso encalço. As diretas para eleger Alckmin ou Haddad não fazem suas balas e cassetetes doerem menos.

É por isso que pouco, ou melhor, nada deve importar ao Movimento essa atitude de Rodas. Pois não haverá Democracia enquanto formos presxs, processadxs, expulsxs ou demitidxs. Pois não haverá Democracia enquanto houver burocracia universitária, CO’s, trabalhadorxs terceirizadxs em condições precárias de trabalho, projeto de reurbanização, reintegração de posse e repressão na São Remo, programa de acesso e permanência racista e machista, falta de vagas no CRUSP e enquanto a Democracia for pautada na urna e na participação esporádica da população.

Hoje, infelizmente o Movimento Estudantil da USP continua em uma perspectiva defensiva, afinal, todxs que lutaram nos últimos anos foram duramente reprimidxs – 1 trabalhador demitido, 6 estudantes expulsxs por causa da Moradia Retomada, 72 estudantes presxs e processadxs administrativa e criminalmente pela ocupação da Reitoria de 2011 e 12 estudantes presxs e processadxs administrativa e criminalmente pela Moradia Retomada. É tarefa do Movimento continuar essa luta em defesa dxs lutadorxs para que possamos avançar rumo a uma verdadeira democratização pautada na participação direta e constante de todxs xs interessadxs em fazê-lo.

Não à democracia de gabinete de Rodas!
Não às Diretas Já uspianas dxs burocratas do Movimento!
Por um Movimento Estudantil construído a partir de abaixo e com xs de abaixo!
Democracia Direta Já!

versão PDF: democraciaviareitor

UNICAMP – Polícia Militar entra no Campus para reprimir greve

O que parecia inconcebível, aparentemente se banalizou: a PM tem entrado em diversos campus de universidades do Brasil para reprimir greves, ocupações e manifestações diversas de estudantes e funcionárixs: USP, UNIFESP, UNESP, UNICAMP, UFES, UFMG são apenas alguns casos.
Apenas a organização e aliança entre estudantes e funcionárixs, mobilizadxs em uma verdadeira luta com greves, ocupações e atos de rua pode reverter esta situação. Onde há repressão, há resistência.

FORA PM FASCISTA DAS UNIVERSIDADES, MORROS, FAVELAS, DO MUNDO!

Desmilitarização já! Não à repressão!

“Na última quinta-feira, dia 25 de julho, a Polícia Militar entrou no Campus de Barão Geraldo, chamados pela Centro, empresa que terceiriza os serviços de limpeza da Unicamp, para reprimir as trabalhadoras e trabalhadores que participavam da greve dos funcionários da empresa.

Iniciada na segunda-feira, dia 22, a greve teve como pautas o aumento salarial, que hoje é de R$ 755,00, melhores condições de segurança no trabalho, fim do assédio moral, ampliação do número de trabalhadores nestes postos de trabalho e readmissão das trabalhadoras demitidas por perseguição política.

A presença da policia Militar no Campus deve ser autorizada pela reitoria, porém, ao ser procurada para esclarecimentos, houve uma tentativa de desconversar do assunto, não informando quem foi o responsável pela repressão ao direito constitucional de greve. O DCE da Unicamp apoiou e acompanhou a greve d@s trabalhador@s da Centro, entendendo que a terceirização precariza o trabalho, além de ser uma via de lucro do dono dessas empresas.

Exigimos da reitoria e do reitor Tadeu Jorge esclarecimentos sobre o responsável pela autorização da entrada da polícia no Campus”

http://www.dceunicamp.org.br/blog/2013/07/28/policia-militar-entra-no-campus-para-reprimir-greve/

NÃO PASSARÃO!

[Tunísia] Anarcofeministas são presas após pichar Ministério das Mulheres

Retirado de: agência de notícias anarquistas-ana

Três anarcofeministas da organização “Ataque Feminista”, Sana Chamekh, Vladimir Leonov e Ines Zaghdoudi, foram presas no início da tarde do último domingo, 21 de julho, pelas forças de segurança tunisianas, enquanto pichavam nas paredes do Ministério das Mulheres “Abaixo o Ministério do harém do Sultão” e se preparavam para jogar bomba de tinta na fachada do prédio estatal.

Após serem fichadas e interrogadas na delegacia policial de Charles de Gaulle, em Túnis, as três anarcofeministas foram liberadas. Segundo Leila Ben Debba, presente no ocorrido, as três ativistas foram conduzidas para o hospital depois de sofrerem violência e abuso das autoridades.

Vladimir Leonov, uma das anarquistas presas, contou a imprensa local que elas foram agredidas e insultadas pelos policiais, inclusive ameaçadas com armas de fogo, e dois ativistas que as acompanhavam também.

 

“Ataque Feminista”

É um grupo anarcofeminista e faz parte do jovem movimento libertário tunisiano. Seu objetivo, entre outros, é espalhar as ideias libertárias para encontrar soluções radicais para os problemas sociais e políticos da Tunísia, assim como enfrentar a posição que a mulher é colocada no interior dos problemas da sociedade. O grupo busca estabelecer uma cultura de autogestão e acredita na obrigação da revolta das mulheres contra todos os tipos de exploração.

Alguns desafios do grupo: Todos os aspectos da posição da mulher na sociedade patriarcal; Eliminar estereótipos baseados no sexo; Abolição da desumanização e objetificação da mulher; Completa eliminação da violência contra a mulher (estupro, violência doméstica, mutilação genital feminina, esterilização forçada, abuso sexual).