[Amanhã] Ato de repúdio ao racismo na FMUSP e calendário de atividades

Data:

13/maio // terça-feira

Local:

Faculdade de Medicina

Horário:

12H

Evento

Texto do evento:

No dia 30/04, a estudante de Saúde Pública Mônica Mendes Gonçalves foi impedida de entrar na Faculdade de Medicina da USP pelos seguranças do local, ao mesmo tempo outros estudantes estavam entrando sem nenhum problema. Após bastante discussão a entrada de Mônica foi permitida, porém a estudante foi escoltada pelos seguranças até o local onde ela iria.

Isto é um claro caso de racismo institucional, não foi à toa e muito menos foi um caso isolado.
Para marcar incisivamente o ocorrido e como forma de repúdio convidamos todos ao ATO que ocorrerá no dia 13 de Maio, data de 126 anos da abolição da escravatura no Brasil.
126 anos depois da FALSA abolição persiste o GENOCÍDIO do povo preto. A negação da cidadania fundou a relação do branco europeu com o povo preto africano escravizado. O Brasil se funda Estado Nação sobre a “Ordem” da hierarquia racial e o “Progresso” da política GENOCÍDA do Estado; É possível exemplificar o custo da negação da cidadania ao povo preto nas mais de 20 mil vidas de seus jovens tiradas por tiros de ponto 40 da PM, nos mais de 350 mil dos nossos em um sistema carcerário de pouco mais de 500 mil.
126 anos depois da abolição, os que conseguem driblar o aborto clandestino, a fome, a miséria, o embranquecimento, o crime e o sistema carcerário, os tiros da polícia, o emprego precarizado, as péssimas condições de ensino e o vestibular, são barrados na entrada da faculdade com a carteirinha na mão.
Cabe a elite branca reconhecer que a cor da pele lhe dá privilégios sociais, econômicos e culturais em uma sociedade estruturada no racismo como a brasileira.
Somos Mahin, Zumbi, Dandara, Ganga-Zumba e tantos outros que deram sangue, suor e lágrimas para que aquele 14 de maio nascesse preto. Nenhum passo atrás até a concretização dessa obra!
Exigimos posicionamento da FMUSP, exigimos que se levante o debate do racismo na Universidade de São Paulo e a situação do preto nesta. Exigimos que se reconheça que a mente colonial ainda vigora na sociedade de hoje e que não diferente vigora na USP intensamente. Exigimos que o currículo do curso de medicina contemple as especificidades do corpo do homem preto e da mulher preta, que se construa saúde para gente preta. Exigimos que seja pensado o que representa a porcentagem de inserção dos pretos na Universidade e que esta é um claro reflexo do racismo que ainda se manifesta rotineiramente na sociedade. Exigimos que se reflita quais são as chances do preto da favela chegar a cursar uma Universidade pública, antes que seja morto, pela fome ou pela polícia.
Exigimos o fim das catracas e o livre acesso, o fim da segregação e elitização do espaço público que é a FMUSP.
Convocados estudantes, professores, funcionários, movimentos sociais e qualquer um que se indigne com o racismo tão presente em nossa sociedade.
Nenhum caso de opressão deve ser silenciado!

RACISTAS NÃO PASSARÃO!

Dia 12/05 18h00
Oficina de cartazes – Entrada da Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública

Dia 13/05

11:00 Concentração – Escadarias da Faculdade de Saúde Pública
12:00 Ato em direção a Faculdade de Medicina da USP

DIA 15/05 Aula aberta com a profª Emérita Elza Salvatori Berquó sobre Atenção em Saúde Reprodutiva no Brasil: Eventuais Diferenciais Étnicos-Raciais

Horário: das 14h00 1as 16h30
Local: no auditório João Yunes da FSP USP (Av. Dr. Arnaldo, 715 – Cerqueira César – São Paulo/SP (Metrô Clínicas).

20/05 RODA DE CONVERSA SOBRE RACISMO ÀS 18H + SARAU NO PUBMED – CAOC

[Amanhã] Rodada de Assembleias na FFLCH

Assembleias de curso nesta terça-feira, 13/maio.

Assembleia da Geografia

Local: vão da hist/geo

Horário: 18h

Pauta:

– corte de verbas e suas consequências para o curso;
– permanência estudantil (pedimos principalmente q xs estudantes q nao conseguiram bolsas compareçam para pensarmos no que podemos fazer enquanto centro academico)
– processo contra estudantes de geografia por festa realizada em 2012;
– comissões do cege;
– outras pautas propostas pelxs estudantes

Assembleia dos estudantes de Filosofia

Local: Espaço verde, prédio do meio.

Horário: 18H

Pautas:

Pautas: proposta dos estudantes de filosofia acerca dos pontos (1), (2) e (3) do temário básico e inicial de discussões sobre a reforma estatutária, a saber:
(1) Missão e princípios da Universidade;
(2) Ensino, Pesquisa, Cultura e Extensão;
(3) Gestão, transparência e responsabilidade fiscal;

Caso você tenha alguma proposta sobre um dos temas acima, envie-a para o e-mail do CAF (uspcaf@gmail.com) até dia 11 de maio (domingo). Todas as propostas recebidas até esta data serão enviadas aos e-mails institucionais na segunda (12/05).

Também serão discutidos nessa assembleia, entre outros pontos, os cortes orçamentários na Universidade devido à gestão Rodas, a questão da EACH e os alunos prejudicados com seu fechamento, além da questão do alto número de jubilamentos oficializados no inicio deste ano.

Assembleia da Sociais

Local: Saguão do prédio do meio

Horário: 18H

Pautas:
Indicativo de Paralisação para o dia 15/03, em que ocorrerá o Ato 15 M: Dia Internacional de Luta Contra a Copa.

O dia 15 de maio, ou 15M, é um dia internacional de luta contra as injustiças da Copa. Foi articulado inicialmente pelo Comitê Popular da Copa, que é um comitê composto por diversos movimentos de moradia, de juventudes e pela população diretamente atingida pelas obras. Ele tem como intuito denunciar as condições de como está sendo realizado o mega evento em nosso país.
O ato do 15M acontecerá em todas as cidades sedes da Copa, além de outras cidades brasileiras e também no exterior, e será o primeiro de uma série de atos que serão convocados pelo Comitê ao longo do evento.

Contamos com a presença e participação de todes!

[Amanhã] Plenária sobre espaços estudantis

Data:

Segunda-feira, 12/maio

Horário:

18h

Local:

Espaço Verde

Evento no Face

Texto do Evento:

As gestões do Centro Acadêmico de Filosofia e do Ceupes Ísis Dias de Oliveira convidam estudantes e interessados a uma plenária sobre nossos espaços estudantis.

Reformas, reorganização e limpeza dos espaços, além das sugestões de pauta dos presentes, serão discutidos.

Até lá!

MST e MTST ocupam prédio de sede da ODEBRECHT

Da Página do MST
Mais de 1500 pessoas do MST junto ao Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) ocuparam o prédio da empresa Odebrecht, na região do Butantã, zona oeste da cidade de São Paulo, na manhã desta quinta-feira.

A ação construída em conjunto entre os dois movimentos sociais visa denunciar a atuação da empresa que gera impactos à vida da população do campo e da cidade.

No campo brasileiro, por exemplo, a Odebrecht atua no ramo do agronegócio. Uma das áreas de investimento da empresa é o setor sucroalcooleiro, depois de ter comprado a Usina Alcídia, em Teodoro Sampaio, na região do Pontal do Paranapanema (SP).
Junto a isso, a ETH Bioenergia, empresa da Organização Odebrecht, tem participação acionária na japonesa Sojitz Corporation – trading multinacional que atua na comercialização de commodities, atuando de forma integrada na produção, logística e comercialização de açúcar, etanol e energia elétrica.
Nesse sentido, os Sem Terra denunciam que o modelo agrícola do agronegócio não representa os interesses do povo brasileiro, já que sua matriz produtiva se baseia em enormes quantidades de agrotóxicos, não respeita o meio ambiente e a biodiversidade, expulsa a população do campo às grandes cidades, concentra grandes extensões de terras e produz em sua maioria commoditties para o mercado externo.
Ao mesmo tempo, a Odebrecht  opera na mesma lógica no meio urbano, com seus grandes empreendimentos imobiliários e de infraestrutura que não correspondem às verdadeiras necessidades da classe trabalhadora.
Para Kelli Mafort, da coordenação nacional do MST, é preciso “acabar com o latifúndio no campo e na cidade, por isso temos que lutar por uma reforma agrária e urbana. Essa luta é um exemplo de que as transformações estruturais que tanto precisamos na nossa sociedade só vão acontecer com a aliança entre os trabalhadores do campo e da cidade”.
Já Guilherme Boulos, do MTST, diz que a construtora faz parte das que mais ganharam com as construções da Copa do Mundo, com condições trabalhistas precárias. “Denunciamos o capital imobiliário e sua consequência à classe trabalhadora. Essa aliança com os Sem Terra é decisiva para o enfrentamento dessas grandes corporações”.
Reunião com governador
Às 9h da manhã desta quarta-feira, uma comitiva de 17 membros do MST se reuniram com o governador Geraldo Alckmin e discutiram a pauta da Reforma Agrária no estado de São Paulo. Continue lendo

Cavalaria da PM terá armadura para enfrentar protestos na Copa

ODEIE A POLÍCIA TODOS OS DIAS DA SUA VIDA

A cavalaria do choque agora será blindada. Para estrearem na Copa do Mundo, os animais ganharam uma armadura com um conjunto de viseira de acrílico, botas antiderrapantes, protetor facial e um cobertura de couro maior no peito. Os policiais militares por sua vez vão usar uma nova indumentária semelhante à roupa do “Robocop” – um exoesqueleto de polipropileno, um material resistente a todo o tipo de pancadaria esperada nos próximos grandes eventos.

Os duzentos kits de proteção começaram a ser usados nos treinamentos neste mês. Cada conjunto custou cerca de R$600 para os acessórios dos cavalos  e  R$2.300 pela nova vestimenta.

Antes, os animais andavam sem nenhum equipamento que pudesse amortecer o impacto de ataques de manifestantes.  A face e o focinho do cavalo, o chamado chanfro,  são especialmente sensíveis, o que leva ao risco de quedas e tropeços. Sem as botas, eles podiam escorregar e desestabilizar as operações. Os PMs tinham apenas um colete balístico e eram vulneráveis a quedas, tiros e objetos lançados.

“É um projeto já em preparação há quatro anos. Aconteceu de coincidir com a Copa, mas servirá para operações em praças esportivas, reintegrações de posse e para todos os outros eventos que possam trazer perigo para o cavalo e o policial militar”, diz o comandante do pelotão de doma (picaria), tenente Rafael da Silva Gouveia.

 

Os animais precisaram passar por uma preparação especial em uma arena aberta coberta de areia nas últimas semanas. Na maioria exemplares da raça Hípica Brasileira, os 231 cavalos do Regimento de Pelotão Montado 9 de Julho passaram por um período de adaptação e estranharam de início os acessórios.

A viseira causa uma diferença de visibilidade com o reflexo da luz e, de regra, o material de montagem deve ser minimalista, uma vez que qualquer novo equipamento pode deixá-los irritados e desconfortáveis. Não por menos, houve cenas de desequilíbrio e acidentes. As botas tiveram que ser testadas em diferentes pisos nas ruas.

Para os PMs,  a armadura também exigiu adaptação.  Com tamanho único, o conjunto é dividido em parte superior e inferior, com placas articuladas e ajustáveis ao tamanho do policial semelhante a roupa de motociclistas. Quente, a roupa tem nas costas uma mochila. ” Para guardar água e se hidratar”, diz Gouveia.