[AMANHÃ] PANFLETAGEM SOBRE A GREVE

Amanhã, dia 09.09, a partir das 6h, vai rolar a concentração na frente da Nova Reitoria para a panfletagem, que tem como objetivo informar a população dos motivos e rumos da greve da USP através de material gráfico produzido por grevistas da FAU. O principal local de distribuição dos panfletos será no Metrô Butantã

Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/1536256406591132/

Infográfico, feito por grevistas da FAU, que será distribuído amanhã:

POLÍCIA MILITAR DESMANCHA PIQUETE E AMEAÇA ESTUDANTES

Via Greve USP

Estudantes em greve organizaram na manhã de hoje (05.set) um piquete no bandejão da Química. Polícia Militar foi acionada e sem mandado judicial impediu a ação do movimento ameaçando estudantes e forjando uma situação de desacato à autoridade.

Além da arbitrária decisão em desmanchar o piquete, outra situação absurda ocorreu. Longe do portão onde estava ocorrendo a discussão entre policiais e grevistas, uma estudante conversava com as funcionárias terceirizadas que trabalham no restaurante. A conversa informal tratava dos pontos da greve, últimos acontecimentos e as recentes repressões policiais contra a greve da USP e outros movimentos sociais. Em determinado momento os policiais interromperam a conversa e deram voz de prisão à estudante por “desacato à autoridade”. Sob a argumentação de que a crítica à instituição seria sim uma forma de desacato, os policiais repetiram a censura que impera neste país há décadas.

Policiais também ameaçaram estudantes que estavam filmando a ação. Segundo a legislação, é direito de qualquer cidadão filmar as ações de um agente do Estado, enquanto este exerce sua função pública. A filmagem da ação policial jamais deve ser impedida ou coibida, caso isso ocorra é abuso de autoridade e é crime.

Os piquetes têm sido, desde o início da greve, uma das maiores ferramentas de pressão do movimento grevista que, por conta da intransigência da reitoria, se viu forçado a tais ações. As reiteradas posições do TRT, STF e tantos/as outros/as advogados/as em defesa da greve na USP são só mais uma prova da dimensão do ataque da reitoria da USP e do governo o Estado de São Paulo, pois até estes setores perceberam a que nível chegou a política de desmantelamento da USP.

Independentemente das decisões judiciais, a greve, os piquetes e atos de rua são ferramentas utilizadas para garantir as conquistas das classes que são oprimidas pelo Estado e pelo Capital ao longo de toda a história. A sua legitimidade se dá não através de argumentos legalistas, mas pelo seu valor na luta contra os opressores. “Não confunda a violência do opressor com a resistência do oprimido”.

Desde o início da greve na USP, foram os piquetes as maiores ferramentas de pressão do movimento perante a intransigência da reitoria que negava-se a fazer qualquer tipo de negociação com as 3 categorias.

O piquete de hoje no bandejão da química deixou novamente o recado de que o movimento estudantil não recua na luta e que não serão aceitas novas privatizações! Estamos organizados/as e seguiremos até barrar o pacote de medidas impostas pelo REItor Marco Antônio Zago, porque

NÃO TEM ARREGO!

Vídeo do Ocorrido

Boletim de Greve do Dia 02/09/14

Para o movimento estudantil, o dia teve início às 6h da manhã com uma série de piquetes nas diretorias de unidade (ações deliberadas em assembleia geral), cujo propósito era exigir um compromisso das/dos diretores referente à votação do Plano de Demissão Voluntária (PDV) que seria feita no Conselho Universitário (C.U.) na mesma tarde. A exigência era para que os representantes das unidades no Conselho votassem de forma coerente com a opinião das comunidades que representam!

Com piquetes nas diretorias e administrações centrais da ECA, FFLCH, FAU e Biologia, os prédios ficaram fechados durante toda a manhã e parte da tarde. Mas os diretores/representantes convenientemente, não deram as caras.

O desmanche dos piquetes tornou-se um ato-arrastão pela USP, chamando as/os estudantes à virem compor o ato frente ao C.U. (de local ainda desconhecido para todos, menos para a cúpula do Zago), passando por uma série de unidades do campus, até somar ao ato.

Divulgado que o Conselho Universitário ocorreria no IPEN (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares), o ato composto por trabalhadoras, trabalhadores e estudantes se deslocou até os portões do Instituto para fazer uma pressão contra os burocratas.

Zago escolheu o IPEN por uma simples razão que combina com seu caráter autoritário já tão evidente. O Instituto é de posse da marinha e, portanto, defendido à mão-armada. O reitor prefere esconder-se atrás das fardas militares a dialogar com trabalhadoras, trabalhadores e estudantes. Protegido pela segurança armada do IPEN e ainda pela Polícia Militar (que foi chamada como reforço), o Conselho poderia transcorrer tranquilamente, sem as intervenções inconvenientes da comunidade universitária que exige apenas os seus direitos que deveriam ser garantidos.

O ato pressionou o C.U. por algumas horas frente ao IPEN, até deslocar-se para somar o ato chamado principalmente pela ADUSP na praça do relógio, que contaria com debates e apresentações artísticas.

O dia termina com os informes sobre as deliberações do C.U.:

-Aprovação do Programa de Demissão Voluntária (PDV). 71 membros aprovaram, 30 foram contra, 4 abstenções.

-Aprovação da proposta de reajuste salarial de 5,2%, (a ser feito em dois períodos) para funcionárias/os e professores. Será apresentada na reunião de negociação de amanhã (03/09).

A tristeza da aprovação do PDV se mistura à alegria da conquista de uma proposta de reajuste salarial, arrancada dos bolsos da reitoria à força, nessa greve que já dura 100 dias. Mas ainda nos devem os pontos cortados! Ainda nos devem o reajuste completo exigido! Um reitor que se esconde atrás de fardas e burocratas aliados não vai vencer a força da nossa mobilização.

O caminho da luta da classe trabalhadora é esse que traçam as trabalhadoras e trabalhadores da USP. Elas e eles nos inspiram.

 

NÃO TEM ARREGO!

[AMANHÃ] PIQUETES DAS DIRETORIAS DE UNIDADE

Via Greve USP 2014

CHAMADO AOS PIQUETES DAS DIRETORIAS DE UNIDADE DA USP! 02/09/2014

PIQUETE NELES!

Terça-feira 02/09/2014. Concentração 6h na Reitoria Acampada.

Acontecerá em várias unidades da USP piquetes nos gabinetes dos diretores de unidade.
No último C.U. (Conselho Universitário 26-08), muitos diretores de unidade e representantes de congregação votaram pela desvinculação do HRAC, contrariando a vontade dos funcionários, estudantes e professores que representam. Queremos exigir que não votem pela aprovação do PDV (Programa de Demissão Voluntária), nem pela desvinculação do Hospital Universitário.
Vamos conversar com eles nessa data especial, na qual está marcado o próximo C.U. e exigir que eles se posicionem contrários a esse projeto de privatização da REItoria.
Depois (10hs) haverá um ato pela USP, passando pelas unidades com piquete, juntando pessoas para irmos à frente do local do C.U.
Vamos lutar contra a desvinculação da permanência estudantil, contra o programa de demissão voluntária e contra a desvinculação do H.U.

NÃO TEM ARREGO!

VÍDEO CHAMADO AOS PIQUETES DAS DIRETORIAS DE UNIDADE DA USP! 02/09/2014 

 

Hospital Universitário da UFPR: privatizado à força!

Via CEGE USP

Ontem a treta foi grande lá em Curitiba.

Assim como na USP, a burocracia universitária da UFPR aliada com governos, capitalistas e com a PM avança a passos firmes no sucateamento e na privatização do ensino público.

Nicolas Pacheco, estudante, está preso por lutar contra a privatização.

CONTRA A REPRESSÃO!

LIBERTEM NICOLAS PACHECO!

TODA SOLIDARIEDADE AS ESTUDANTES EM LUTA DA UFPR!