[DEBATE] Protestar Não É Crime

QUANDO:

Domingo (29.06)

HORÁRIO:

14h – 18h

LOCAL:

Cursinho Popular ACEPUSP (rua da Consolação, 1909

EVENTO

CONVIDADOS:

Givanildo-Giva Guarani Kaiowá Manoel
Militante do Tribunal Popular, do Comitê pela Desmilitarização da Polícia e da Política e do Comitê Popular da Copa. É também militante e um dos Coordenadores do Setorial Nacional de Direitos Humanos do PSOL.

Mayara Vivian
Militante do Movimento Passe Livre – São Paulo.

Yuri Polvilho
Militante do movimento estudantil da USP e da OASL

8° reunião do coletivo antifa da USP + Cineclube

QUANDO:

sexta-feira (06.06)

HORÁRIO:

18h

LOCAL:

AMORCRUSP

texto do evento:

Na próxima sexta-feira o Coletivo Décio de Oliveira (Comitê Antifascista da USP) realizará sua 8ª reunião para dar prosseguimento às suasatividades. Teremos diversas pautas, como nossas próximas ações, o jornal do comitê e a continuação de seus grupos de estudo e exibição de filmes. Em seguida o coletivo dará prosseguimento às suas atividades de cineclube com o filme “Panteras Negras” (Mario Van Peebles, 1995, 123min). A obra de ficção mais bem elaborada sobre o grupo aborda uma questão fundamental na luta contra o avanço do fascismo e do racismo: a necessidade de autodefesa dos trabalhadores e povos oprimidos. Sinopse: História dos Panteras Negras, grupo surgido em meio aos conflitos raciais do final dos anos 60 em São Francisco, fundamental para o avanço das conquistas de direitos para o povo negro norte-americano.

Quinta de Cinema em Greve

Esta atividade conjunta que faz parte do calendário de greve e mobilizações do Ceupes Ísis Dias de Oliveira e do Cege Usp, surge de uma parceria entre o CineVerde do Espaço Verde com o Cine Aquário do Espaço Aquário.


Serão exibidos três filmes:

14h – A Classe operária vai ao paraíso (1971) do diretor Elio Petri.
* este filme foi o vencedor nas votações do Espaço Aquário

“Um dos filmes mais importantes do cinema político italiano. Lulu Massa é um operário vivido pelo ator Gian Maria Volonté, que trabalha duro para conseguir bônus, mas que, assim, desperta a antipatia dos colegas. Após um acidente de trabalho, ele se engaja na luta sindical.”(terra)

Local: Espaço Aquário – Vão da His/Geo – FFLCH-USP

16h30 – Peões (2004) do diretor Eduardo Coutinho
* este filme foi sugerido por membros do CineVerde e do Núcleo de Cultura do Prédio do Meio

Local: Espaço Verde – Prédio do Meio – FFLCH-USP

19h – Eles não usam Black-Tie (1981) do diretor Leon Hirszman

Local: Espaço Aquário – Vão da His/Geo – FFLCH-USP

Montaremos debates sobre os filmes para todxs xs interessados em discuti-los após sua exibição.

Aguardamos a presença de Todxs!

Foucault, “por uma vida não-fascista”

Lista dos princípios listados por Foucault para se viver de uma forma contrária a todo tipo de fascismo:

– Libere a ação política de toda forma de paranóia unitária e totalizante;
– Faça crescer a ação, o pensamento e os desejos por proliferação, justaposição e disjunção, mais do que por subdivisão e hierarquização piramidal;
– Libere-se das velhas categorias do Negativo (a lei, o limite, a castração, a falta, a lacuna), que o pensamento ocidental, por um longo tempo, sacralizou como forma do poder e modo de acesso à realidade. Prefira o que é positivo e múltiplo; a diferença à uniformidade; o fluxo às unidades; os agenciamentos móveis aos sistemas. Considere que o que é produtivo, não é sedentário, mas nômade;
– Não imagine que seja preciso ser triste para ser militante, mesmo que a coisa que se combata seja abominável. É a ligação do desejo com a realidade (e não sua fuga, nas formas da representação) que possui uma força revolucionária;
– Não utilize o pensamento para dar a uma prática política um valor de verdade; nem a ação política, para desacreditar um pensamento, como se ele fosse apenas pura especulação. Utilize a prática política como um intensificador do pensamento, e a análise como um multiplicador das formas e dos domínios de intervenção da ação política;
– Não exija da ação política que ela restabeleça os “direitos” do indivíduo, tal como a filosofia os definiu. O indivíduo é o produto do poder. O que é preciso é “desindividualizar” pela multiplicação, o deslocamento e os diversos agenciamentos. O grupo não deve ser o laço orgânico que une os indivíduos hierarquizados, mas um constante gerador de “desindividualização”;
– Não caia de amores pelo poder.