Chamada de Mulher IV

 

Texto retirado do Catarse:

O evento anual Chamada de Mulher surgiu em 2010, como parte das comemorações de 15 anos de Grupo Nzinga de Capoeira Angola, para discutir o papel da mulher e refletir sobre os impedimentos à cidadania plena dentro e fora da capoeira sofridos diariamente por elas.

Durante a programação, são realizadas rodas de capoeira protagonizadas por mulheres, treinos conduzidos por mestras de capoeira e palestras sobre temas diferentes ligados à luta feminina a cada edição, além de exibição de filmes, oficinas e passeatas. Este ano, o tema “Autonomia como Resistência” irá nortear as discussões do Chamada de Mulher IV, a fim de identificar ações afirmativas e enfatizar a importância da presença e da autonomia das mulheres na conquista dos espaços de poder.

Link do Catarse para colaborar com o evento.

[HOJE] A Lei Anti-terror e as leis de exceção – no ECLA!

Quando:  qui, 27/03/2014 – 19:00
Endereço: Rua Abolição, 244 – Bixiga
Endereço: 
Rua Abolição, 244 – Bixiga
Link: 
 

O Comitê pela Desmilitarização da polícia e da política e o Comitê Popular da Copa 2014 em SP, convida à todxs os movimento, coletivos, sindicatos, partidos para debater a Lei Antiterror e as Leis de exceção.

Esse debate se torna fundamental ,para que possamos diante de todo processo de recrudescimento das leis de repressão, compreender como a Lei Geral da Copa, O Decreto de Garantia de Lei e Ordem, que a sua execução é detalhada na PORTARIA NORMATIVA No 3.461 /MD , a Lei Antiterror PLS 499, além de outros instrumentos legais de exceção, mais localizados ou amplos, que visam reprimir qualquer tipo de manifestação popular e instaurar insegurança permanente para aqueles que sonham lutar.

Lançamento do RAP da Desmilitarização com Liberdade e Revolução e Facção Central

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INFOS ATUALIZADAS!

Retiradas de: https://www.facebook.com/agenciapublica

| Urgente |

Policiais militares tentaram interromper o debate sobre leis antiterrorismo e de exceção que aconteceu nesta quinta-feira, no Espaço Cultural Latino Americano (ECLA), em São Paulo, de acordo com os participantes. (Veja o evento criado no Facebook: http://goo.gl/Q5U97z)

Segundo Givanildo Manoel da Silva, um dos organizadores do debate e membro do Comitê Popular da Copa, cerca de 10 policiais apareceram no local por volta das 19h30, quando o evento estava começando.

“Eu estava na mesa de debate na hora. Eles apresentaram um oficio que dizia que no local acontecia um evento contra a PM. Nós percebemos, questionamos e exigimos um mandado judicial”, conta.

Como os policiais não possuíam um mandado judicial, o evento prosseguiu e os oficiais deixaram o local.

“Foi claramente uma atitude para nos intimidar, para nos pressionar. Eles diziam que se tratava de um evento partidário, como se em plena democracia isto fosse um problema”, diz Givanildo.

Segundo a organização do evento, cerca de 80 pessoas participaram do debate e mais 120 acompanharam a transmissão ao vivo. O debate terminou as 22h20.

Hierarquia

A hierarquia é um padrão de organização que se reproduz como um todo. É uma deformação no campo social que afeta todos os eventos que ocorrem nesse campo porque condiciona o fluxo interativo a passar por determinados caminhos (e não por outros).

Do ponto de vista da topologia da rede social, hierarquia é sinônimo de centralização. Há poder – no sentido de poder de mandar nos outros – na exata medida em que há centralização (ou seja, hierarquização).

A hierarquia é uma intervenção centralizante na rede social (ou uma deformação verticalizante do campo social) que permite excluir nodos (desconectar ou eliminar pessoas), apartar clusters (separar ou eliminar atalhos) e suprimir caminhos (obstruir fluxos, filtrar ou eliminar conexões).

(O Matrix realmente existe) http://goo.gl/qEUdOf

Porque não vamos depor no DEIC – ou sobre intimações, inquéritos e investigações

Texto retirado do site do MPL-SP

gabrielabilo6-6

Durante 2013, a luta por um transporte efetivamente público sofreu forte repressão no Brasil. Só em São Paulo, durante as manifestações contra o aumento da tarifa, foram presas mais de 300 pessoas. A diferença desse número em relação às cifras oficiais divulgadas pela Polícia, e replicadas pela mídia, se deve principalmente às prisões para averiguação. Sem imputar qualquer crime, a Polícia Militar prendeu e encaminhou para Delegacias de Polícia pessoas por estarem com tinta, cartazes, vinagre e mesmo “por ter cara de manifestante”.
Essa prática ilegal, cotidianamente adotada pela PM nas periferias, foi novamente utilizada na semana de luta pelo passe livre, nos atos dos dias 23 e 25 de outubro, somando mais de 110 pessoas que foram presas sem que se pudesse acusá-las de absolutamente nada. Mais uma vez, a famosa e inconstitucional “prisão para averiguação” fez com que as pessoas presas fossem liberadas ao longo da madrugada, como sempre, após horas submetidas à ilegalidade estatal, a agressões físicas e psicológicas, e a abusos como a revista vexatória.
A repressão operada com esse tipo de intimidação foi aprofundada por uma ação alardeada pelo Governador de São Paulo e orquestrada pelo Ministro da Justiça, em conjunto com o Judiciário, o Ministério Público e a PM que, surpreendentemente, sem qualquer base legal, instaurou um inquérito policial para identificar os manifestantes deste e de diversos outros atos. Um inquérito que sequer possui qualquer pessoa indiciada pela prática de um crime. Os alvos deste inquérito, que já tinham sido presos de forma arbitrária, foram intimados a depor no dia 12 de dezembro de 2013, e aqueles que não compareceram foram reintimados a depor no dia 24 de janeiro de 2014, sob diversas ameaças, dentre elas a de condução coercitiva pela Policia em caso de não comparecimento.
O pretexto para a investigação é identificar adeptos da tática “black bloc”, mas, como fica cada vez mais claro com o desenrolar dos depoimentos, a principal intenção é mapear e intimidar todas aquelas pessoas que lutam por uma vida sem catracas.
As contradições desse processo estão evidentes mesmo dentro do próprio sistema que ele pretende preservar: a figura do inquérito serve para investigar crimes e não pessoas. Nesse inquérito não há a apuração de crime específico algum; as tomadas de declarações se restringem a identificar pessoas – com interrogatórios que remetem a Estados de Exceção – com a intenção de enquadrá-las em um grupo de suspeitos a priori. A seletividade das ações da polícia se repete, mas com outro recorte: junto à criminalização cotidiana da pobreza, visa reprimir as lutas que se colocam contra este sistema opressor.
Enquanto isso, as barbaridades cometidas pelos agentes policiais não são apuradas, sem qualquer aceno de responsabilização ou mesmo de desestruturação da lógica militar que faz de todas e todos que lutam ou resistem às opressões inimigos a serem violados.
O Movimento Passe Livre São Paulo e a Fanfarra do M.A.L. entendem que a existência dessa investigação é a continuação da sistemática violação de direitos das pessoas que já foram presas ilegalmente. A visita de policiais em suas casas e as ameaças verbalizadas nada mais são do que uma intimidação para desmobilizar nossas lutas. Por isso, defendemos o não comparecimento para depoimento, exercendo, dessa forma, o nosso direito constitucional de permanecer em silêncio. Não é admissível que continuemos a legitimar esse tipo de ação repressiva e intimidadora dos de cima, que só busca preservar a ordem que controla e massacra os de baixo.

TODA PRISÃO É UMA PRISÃO POLITICA!
POR UMA VIDA SEM GRADES E SEM CATRACAS!

Movimento Passe Livre – São Paulo (MPL-SP)

Clovis Moura e as raízes do protesto negro – Atividade no NCN

O Núcleo de Consciência Negra convida para a atividade “Clovis Moura e as raízes do protesto negro”, por Márcio Farias.

 

Data: 13 de fevereiro de 2014
Horário: 18:00
Local: Núcleo de Consciência Negra
Avenida Professor Lúcio Martins Rodrigues, travessa 4, bloco 3, Cidade Universitária, São Paulo – SP
email: contato@ncn.org.br
telefone: (11) 958668863
(11) 30914291
facebook: /nucleodeconsciencianegra

Clóvis Steiger de Assis Moura. Nasceu em 1925, em Amarante, Piauí. Ainda criança, Moura mudou-se com a família para Natal, onde residiu de 1935 a 1941. Iniciou seus estudos num colégio de padres Maristas, o Colégio Santo Antônio. Neste colégio fundou o Grêmio Cívico-Literário 12 de Outubro, onde eram realizadas reuniões semanais para discussão de literatura e política.

Mudou-se para Salvador em 1942, quando tinha 17 anos. Na Bahia, Clóvis Moura entrou para a Faculdade de Direito, em 1944, curso que não concluiu. Naquele mesmo ano ingressou na carreira jornalística, trabalhando no jornal. O Momento, diário do Partido Comunista do Brasil. Foi seu primeiro contato com o PCB, e contribuiu para aprofundar-se na teoria marxista e nas discussões envolvendo o movimento comunista internacional. Em 1945 tornou-se militante partidário, aos 20 anos. Para pensar a história do Brasil, Clóvis Moura empreendeu uma análise apoiada na base marxista.

Através da análise dos quilombos e das numerosas insurreições dos escravizados, ele propôs uma nova interpretação da formação da sociedade brasileira. O conceito de luta de classes foi usado como central para a interpretação desses movimentos, que representariam o processo mais agudo da luta de classes no tempo da escravidão. Observou ele que a sociedade brasileira se formou através de uma contradição fundamental, senhores contra escravos, as demais contradições sendo decorrentes desta. A violência seria um aspecto central do sistema escravista. Neste sentido, num momento em que o Brasil ainda encontra dificuldades para se tornar uma democracia plena com a participação efetiva de todos, o legado de teórico de Clovis Moura, se faz imprescindível.

Atividade Clovis Moura

 

Textos que serão utilizados na atividade:

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-546X2003000300007&script=sci_arttext

http://www.fflch.usp.br/ds/plural/edicoes/18_1/v18n1_02.pdf