Que cor entra na USP? O ingresso para além do classe e do vestibular

Texto retirado do site Blogueiras Negras:

No dia 30 de Abril, por volta das 19:40, fui até ao prédio da Faculdade de Medicina, onde tentei entrar para encontrar amigos de sala no conhecido de todos, Pub Med, situado no espaço do Centro Acadêmico de Medicina, CAOC. Na porta, recebida por dois guardas da universidade, apresentei a carteirinha da faculdade, conforme me foi solicitado. Recebi como resposta que não poderia entrar, pois a entrada só era permitida a estudantes da Medicina.

Aleguei que outras pessoas estavam entrando, que estava me comunicando com colegas que disseram estar lá, porém, mais uma vez fui informada de que não poderia entrar. Foi dito ainda que havia uma festa, por isso não estava sendo permitida a entrada das pessoas, e que o espaço referido estava sendo evacuado, de modo que as pessoas, a partir de então, só sairiam e não mais entrariam. Aleguei novamente que não estava entrando para nenhuma festa, que não haveria festa no lugar, e afirmei se tratar apenas de um encontro entre as pessoas da faculdade.

Diante das negativas e impedimento de entrar, dei a volta ao prédio. Avistei que, como disseram os amigos de sala, tudo estava correndo normalmente no Pub Med, todos interagiam e não havia festa. Voltei a porta do prédio da Medicina e apontei que as informações dadas anteriormente não eram condizentes com o relatado por amigos, nem com o que tinha acabado de ver. Interroguei os dois guardas sobre os motivos do impedimento, visto que outros não tinham sido impedidos. A alegação seguiu a mesma, de modo que pedi que chamassem alguém que pudesse mediar aquela discussão, alguém a quem pudesse recorrer.

Continue lendo

XII Caminhada de Mulheres lésbicas e bissexuais de São Paulo – Lésbicas e Bissexuais em Luta contra o Machismo e a Violência

    QUANDO:
   03/05/14
ONDE:
Concentração na praça do ciclista
HORÁRIO:
14H

A Praça “da” Ciclista, na Av. Paulista, será transformada em um grande palco de luta por igualdade de direitos e combate ao machismo, lesbofobia, bifobia, transfobia e racismo.

A concentração ocorre a partir das 14h00 na Praça “da” Ciclista, esquina da Av. Paulista com a Rua da Consolação. Em seguida, a Caminhada percorre a Rua Augusta até o Largo do Arouche, que recebe as participantes com música ao vivo e atividades culturais a partir das 17h30. Sobem ao palco artistas que traduzem a cultura lésbica e bissexual paulistana em suas diferentes expressões.

A Caminhada adota um discurso combativo, a favor da autonomia e do protagonismo das mulheres lésbicas e bissexuais, pelo direito e garantia de sua livre expressão e contra a opressão heteronormativa e machista.
A programação completa será divulgada em breve.

Mais informações:
Facebook: www.facebook.com/Caminhada.Les.Bi
twitter: caminhada_lesbi
Site: http://caminhadalesbica.org/

Racismos.

Louvável a atitude do jogador Daniel Alves, que ao ser vítima de racismo durante um jogo do Barcelona, simplesmente comeu a banana que foi jogada em campo e seguiu em frente.

Mas precisamos ter cuidado para que não se crie uma ideia de que “basta ignorar e seguir em frente”, porque nem sempre é possível. Nem todos podem fazer o que o Dani Alves fez. O racismo pode ser mais cruel do que a violência simbólica de uma banana.

Enquanto isso, o racismo e a segregação social continuam matando Amarildos, Douglas, Cláudias e DGs todos os dias.

Formação Aberta sobre Prostituição

prost

O Núcleo de Mulheres de RI convida todxs para discutir a questão da prostituição e outros temas correlatos, como o PL Gabriela Leite. A ideia é que seja um espaço horizontal e misto de discussão. Contaremos com a presença de:

– Letizia Patriarca, orientanda da professora Heloísa Buarque de Almeida, do Departamento de Antropologia e Gênero
– Maria Júlia Montero, da Marcha Mundial das Mulheres (MMM)

Local: Instituto de Relações Internacionais da USP – Av. Prof Lucio Martins Rodrigues, s/n – travessas 4 e 5.