[Amanhã] Encontro dos Movimentos Sociais Sobre a USP LESTE

Via Escola de Cidadania ZL

QUANDO:

Sexta-feira (04/04)

LOCAL:

Salão da Igreja São Francisco

Rua Miguel Rachid, 997 – Ermelino Matarazzo.

HORÁRIO:

19h30

Às vésperas da comemoração dos dez anos de fundação da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), a conhecida USP Leste enfrenta o maior problema de sua história. Fruto de uma longa história de luta por uma universidade pública na região leste da cidade de São Paulo, a EACH representa uma grande vitória dos movimentos sociais.
Para conhecermos melhor os fatos e envolver melhor a comunidade na busca de soluções a ZONA LESTE, participe, convide amigos, compartilhe.
Faça sua parte, não deixe a zona leste perder esta conquista!

Chamado do Comitê de Luta Eachiano:

Convidamos todas as Entidades, Movimentos, Lideranças, Parlamentares, Direção da USP, Estudantes, Professores e todas as Pessoas interessadas numa solução urgente.

 Às vésperas da comemoração dos dez anos de fundação da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), a conhecida USP Leste enfrenta o maior problema de sua história. Fruto de uma longa história de luta por uma universidade pública na região leste da cidade de São Paulo, a EACH representa uma grande vitória dos movimentos sociais.
Diante da grave situação ambiental amplamente divulgada pela mídia, achamos por bem manifestar publicamente as considerações dos movimentos sociais que participaram da formulação do projeto da USP Leste e que continuam lutando pela ampliação das universidades públicas na Zona Leste.

Reconhecemos que a movimentação de terras contaminadas de origem desconhecida em área de preservação ambiental, realizada pela direção da EACH, deve ser tratada como crime ambiental e defendemos que sejam tomadas as devidas providências para resolução dos problemas, bem como a responsabilização dos envolvidos.
Defendemos também que sejam feitas as adequações estruturais que viabilizem o monitoramento e tratamento dos gases presentes no subsolo do campus Leste da Universidade de São Paulo, garantindo a segurança dos frequentadores.

Conclamamos, dessa forma, que a administração da Universidade e o Governo do Estado de São Paulo apressem uma solução para que a ZONA LESTE continue com o CAMPUS USP-LESTE. Manifestamos, porém, a nossa preocupação com a possibilidade de perdemos o projeto de universidade pública desenhado com a participação dos movimentos sociais da zona leste. Nesse sentido, defendemos o retorno imediato das atividades acadêmicas e que seja elaborado um plano de trabalho com participação de estudantes, funcionários, docentes e comunidade, visando à resolução dos problemas a curto, médio e longo prazo. Consideramos fundamental envolver os atores históricos dessa luta no processo de resolução do problema, visto que, a EACH é uma conquista da Zona Leste, e a sua existência influencia na vida da região.

A Zona Leste compreende 43% da população da Cidade mais rica do Brasil; 10% do Estado mais rico do Brasil; ou seja, são 40 Cidades de 100 mil habitantes; 12 SubPrefeituras; 21 Distritos. É uma região marcada por profundas exclusões e milhares de famílias vivem em sórdidas favelas, milhares de crianças SEM CRECHE. Mais da metade da Juventude está fora da escola, fora das políticas públicas de cultura, saúde, emprego, trabalho, lazer, etc.

Não estamos de braços cruzados. Vamos lutar para que a USP-LESTE continue sendo uma grande vitória para toda população da Zona Leste, da Cidade de São Paulo e Brasil!

Ataque fascista à Casa Mafalda NÃO PASSARARÃO!

Via Casa Mafalda


Na virada do dia 31 de março para o dia 1 de abril, infeliz aniversário de 50 anos do golpe empresarial-militar de 1964 no Brasil, fascistas atacaram com pixações o portão e a fachada da Casa Mafalda.

“Viva militares 64″ e um stencil dizendo “Intervenção miltar já!” é o que se pode ler nas imagens.

Chama a atenção o patético e covarde modus operandi dos fascistas. Se utilizam da madrugada, assim como fazem para atacar pessoas, para relembrar um dos piores episódios da história do país. Não bastasse a tentativa fracassada de reeditar a Marcha da Família Fascista, fazem uso do stencil, historicamente uma ferramenta de propaganda de punks e ativistas de esquerda, pra tentar divulgar suas mensagens de ódio.

Não será por conta de tinta e spray que nos intimidarão. Continuaremos nossas atividades libertárias como sempre. E pra demonstrar que ataques fascistas nunca passarão desapercebidos em nosso bairro, imediatamente cobrimos as pixações.

Mas não iremos nos limitar a uma guerra de pixações. Queremos mais do que isso. Se o ataque é grande, nossa resposta precisa ser maior.

Então, pra mostrar que nós antifascistas somos muitos e que juntos somos mais fortes, convocamos a todos os grupos e pessoas parceiras que tenham entre seus princípios o antifascismo para um muralismo no portão e fachada da Casa este sábado, 05/04, a partir das 14h.

Link para o evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/1465768323640174/

Traga seu spray, seu pincel e sua tinta pra deixar impresso nas mesmas paredes e portas a nossa resistência através de mensagens que afirmem a liberdade e a diversidade, transformando a frente da Casa Mafalda em um painel para quem circula pelo bairro.

Porque não só temos que manter viva e presente a cada dia a memória da história criminosa do Estado brasileiro, que alguns poucos imbecis tentam reviver 50 anos depois, mas também saber que quando atacam a um, atacam a todos. E a nossa resposta tem que ser sempre maior.

Fascistas, aqui não! Não passarão! MILITARES NUNCA MAIS!

[ Sexta] Sopão da USP Leste na Calçada da Unicid

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QUANDO:

Sexta-feira (04/04)

LOCAL:

UNICID

Rua Cesário Galeano, 448/475 – Tatuapé

HORÁRIO:

9H00

EVENTO

Texto do Evento:

Preparem suas CANECAS e COLHERES: sexta tem BANDEJÃO IMPROVISADO contra o ENSINO PRECARIZADO.

O plano B nos foi empurrado pela reitoria sem as condições mínimas para permitir a continuidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão .

Dentre os vários aspectos problemáticos, destacamos a completa indiferença por parte de reitoria aos programas de permanência estudantil. O descaso corrobora para uma situação de vulnerabilidade social daqueles que sempre foram excluídos da educação pública de qualidade.

A Universidade de São Paulo precisa, além de garantir o acesso, ampliar os programas de auxílio à permanência estudantil.

Venha engrossar o caldo da nossa luta e dizer: <<Zago, sem bandejão pra almoçar, não dá pra estudar!>>

Programação:

* Oficina de Cartazes
* Panfletagem de esclarecimento à comunidade
* Sopão

****** TRAGAM SUAS CANECAS E COLHERES ******

[Amanhã] Cine Clube Aquário

QUANDO:

Quinta-feira (03/04)

LOCAL:

Espaço Aquário (no vão da Hist/Geo)

HORÁRIO:

17H00

EVENTO

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Texto do Evento:

Cine Clube – Semana da resistência “50 Anos de ditadura”

Em parceria com o centro acadêmico de história o cine clube participara da semana de resistência em memória aos 50 anos de ditadura. Para relembrar um dos períodos mais sombrios da nossa história, selecionamos (através de votação no grupo da FFLCH) o filme “Quase dois Irmãos” um filme brasileiro de 2004, dirigido por Lúcia Murat.

O longa de 102 minutos narra a história de Miguel e Jorge, dois amigos de origens diferentes, que se conhecem nos anos 50 e que tem seus destinos unidos em diversos momentos de suas vidas. A história dos dois começa com seus pais que eram amigos, o de Jorge um compositor de samba, o de Miguel um apaixonado pela cultura negra.

Miguel torna-se senador da republica que tem um projeto social nas favelas cariocas e reencontra seu amigo de infância, Jorge, que se tornou um poderoso traficante de drogas do Rio de Janeiro, para aplicar o seu projeto. Suas vidas se reencontram novamente nos anos 70 na prisão de Ilha Grande, onde os presos comuns eram tratados junto aos presos políticos. O filme mostra as diferenças raciais evidentes dentro das cadeias, enquanto a maior parte dos prisioneiros brancos estava ali por motivos políticos, a maioria dos prisioneiros comuns eram negros e haviam sido condenados por crimes comuns.

Ganhador de prêmios importantes como Melhor Filme, direção e ator no Festival do Rio e Melhor trilha sonora e edição no Festival de Havana, em 2004. No Festival de Cinema de Mar Del Plata, em 2005 levou a categoria de Melhor Filme Ibero Americano, e através de júri popular o premio de Melhor filme. No ano seguinte, no mesmo sistema de votação ficou com o titulo de Melhor Filme no Festival de Cinema Brasileiro de Paris.

Laboratório de Educação Anarquista (LEA) – Biblioteca Terra Livre

Divulgando!

I Encontro de Pedagogia Libertária do Laboratório de Educação Anarquista (LEA)

Domingo, 06 de Abril de 2014, 15 horas

Centro de Cultura Social
Rua General Jardim, 253 – Sala 22 – República – São Paulo
Entrada gratuita

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A Biblioteca Terra Livre tem o prazer de anunciar a criação do Laboratório de Educação Anarquista (LEA), como um produto direto da experiência acumulada durante os 3 anos de existência do Grupo de Estudos Anarquismo e Educação.

Desde novembro de 2010, diversas pessoas, interessadas no tema da pedagogia libertária, vinham estudando e debatendo sobre as teorias e experiências anarquistas, encontrando-se quinzenalmente na sede da Biblioteca. O histórico dessa experiência encontra-se em https://bibliotecaterralivre.noblogs.org/grupos-de-estudos/anarquismo-e-educacao/

Após esse longo período de leituras os participantes realizaram uma profunda avaliação sobre os acúmulos, as lacunas e as necessidades do Grupo de Estudos e chegaram à conclusão de que era o momento de reestruturá-lo, visando atender os interesses de todos e de cada um que dele participam.

Todos os apaixonados pela educação e pela liberdade desejam colocar em prática as teorias libertárias e experimentar metodologias novas que busquem criar espaços de ensino anti-autoritários. Por isso, a partir de março de 2014, o Grupo de Estudos Anarquismo e Educação dará lugar ao Laboratório de Educação Anarquista.

O objetivo do LEA é propor atividades pedagógicas para crianças baseadas nos princípios anarquistas. Para isso, será necessário a produção e escrita de materiais didáticos e de apoio às práticas educativas, tais como jogos, exercícios, trabalhos manuais, músicas, histórias, teatro, etc., sempre contendo, expressando e realizando os pressupostos da educação libertária construídos e praticados teórica e historicamente por nomes como Proudhon, Bakunin, Kropotkin, Reclus, Tolstoi, Robin, Ferrer, Faure, Jacquinet, Laisant, Pelloutier, Louise Michel, entre outros nomes do anarquismo internacional. No Brasil, reivindicamos as propostas das Escolas Modernas e Racionalistas do início do século XX e o pensamento de educadores como Adelino de Pinho, Maria Lacerda de Moura, José Oiticica, João Penteado, Jaime Cubero e muitos outros.

Assim, o LEA manterá, ao mesmo tempo, encontros dedicados aos estudos teóricos, à compilação e análise de materiais pedagógicos anti-autoritários e à experimentação prática de novas formas de sociabilidade, ensino e aprendizagem. Alguns momentos serão abertos ao público geral interessado no tema, em especial aqueles referentes à reflexão anarquista sobre educação e à vivência de jogos e práticas pedagógicas, visando o compartilhamento de visões e a compilação de impressões e sugestões para o aprimoramento dos trabalhos do Laboratório.

Nesse sentido, o LEA anuncia sua primeira atividade e sua fundação:

I Encontro de Pedagogia Libertária do Laboratório de Educação Anarquista (LEA)

Tema: Anarquismo e Educação: do estudo à prática

Os membros do Grupo de Estudos Anarquismo e Educação da Biblioteca Terra Livre apresentarão sua trajetória e algumas das reflexões realizadas nos encontros ao longo de seus 3 anos de existência, trazendo para os presentes uma visão panorâmica sobre as teorias e práticas de educação anarquista de fins do século XIX até meados da década de 1920 no Brasil e no mundo.

O Laboratório de Educação Anarquista aproveitará para anunciar sua fundação e seus objetivos.

Domingo, 06 de Abril de 2014, 15 horas

Centro de Cultura Social
Rua General Jardim, 253 – Sala 22 – República – São Paulo
Entrada gratuita
Evento no FB