Nota de apoio às/aos 31 estudantes sindicados da UNESP de Rio Claro

10406649_645329502235617_4839825171735395760_nEm 2014, estudantes da UNESP de Rio Claro lutavam por melhores condições de estudo exigindo permanência estudantil, já que as vagas na moradia estudantil de Rio Claro não eram suficientes para atender a demanda daquele momento. As poucas vagas que existiam encontravam-se (e ainda se encontram) em estado extremamente precário, alojando mais estudantes do que o suportável chegando ao ponto de várias/os delas/es terem de dormir no chão por falta de cama e quartos.

Diante dessa situação, as/os estudantes da Unesp se mobilizaram e ocuparam a diretoria do Instituto de Biociências de Rio Claro e tentaram iniciar um processo de negociação com a reitoria, mas a mesma se posicionou contra o diálogo, e logo entrou com a reintegração de posse do local, colocando a policia dentro da universidade para reprimir as/os estudantes que lutavam por melhores condições. As/os estudantes, sabendo da reintegração de posse, retiraram-se da ocupação antes da chegada da repressão.

Passados alguns meses, logo após a revogação das 17 expulsões das/dos estudantes de Araraquara, a reitoria da UNESP volta a atacar, e agora está sindicando 31 estudantes sem prova alguma de sua participação na ocupação, sustentando ainda que os estudantes teriam furtado coisas do Instituto ocupado.

Por isso nós, do Rizoma, repudiamos essas medidas adotadas pela diretoria da UNESP e nos posicionamos contra todo e qualquer ataque às/aos estudantes que lutam por melhores condições de estudo e permanência!

Todo apoio às/aos 31 estudantes sindicados da UNESP de Rio Claro!

Nenhuma punição vai passar!

PERMANÊNCIA ESTUDANTIL JÁ!

Calendário de Mobilizações USP

Fiquem atentos aos eventos da semana. Alguns informes importantes foram dados em assembléia geral e estamos divulgando aqui.

O Ato-vigília em frente à CoG é para pressionarmos a negociação por cotas raciais e sociais na usp. Estudantes devem compor com força esse ato. Já implodimos COs por cotas, já paralisamos por cotas e só agora vão abrir o debate sobre essa pauta que já foi mais do que debatida no movimento negro. Devemos continuar pressionando com ações radicalizadas. Não aceitaremos nada além do projeto de cotas raciais e sociais pela frente pró-cotas.

No dia 13/05 saiu o resultado das bolsas e no crusp já começa uma movimentação em apoio àquel_s que não conseguiram moradia nem as bolsas que pediram. Os ataques só crescem e devemos nos organizar contra isso. Nada sobre as contratações foi pautado no CRUESP e isso continua nos afentando diretamente na questão da permanência com bandeijões superlitados e nada de vagas nas creches. Além disso, ao invés dos 11% de reajuste reivindicados por trabalhador_s da USP, aquilo que é minimamente justo, o REItorado quer dar 7% de reajuste agora e mais 3% em novembro com a desculpa da crise da universidade que ele mesmo criou.

Por isso é importantíssimo somarmos nas mobilizações dessa semana para continuarmos organizando e radicalizando o movimento por nossas pautas. Estamos avançando mas ainda é pouco para pressionar a reitoria efetivamente. Devemos continuar fortalecendo o movimento e ter uma greve no horizonte.

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Paralisação de Trabalhador_s e Estudantes das 3 Estaduais!

Sem título

Hoje, 14/05, trabalhador_s e estudantes das três universidades estaduais de são paulo paralisam para pressionar a negociação do CRUESP com o fórum das 6, por nossas pautas. Já construímos 2 paralisações que serviram para mostrar o quanto o nosso movimento está organizado e disposto a radicalizar.

Ontem, 13/05, o ato contra o genocídio do povo preto, contra a maioridade penal, contra terceirizações e por COTAS, entrou na USP perseguido e reprimido pela polícia militar. Além disso, é nesse dia que sai o resultado das bolsas no USP. Até quando vamos ver a juventude da classe trabalhadora sendo expulsa cruelmente da universidade?

Hoje é uma data marcante para o movimento, estudantes e trabalhador_s da USP, UNESP e UNICAMP em unidade contra a elitização e a precarização do ensino. Devemos continuar exigindo COTAS, PERMANÊNCIA ESTUDANTIL e CONTRATAÇÕES para que negr_s e pobres possam existir nas universidades. E não vamos parar até que nossas reivindicações sejam aceitas.

Ato de estudantes da UNESP contra a repressão!

 

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Em pdf: ia-unesp07-05

TODOS AO ATO DIA 7 EM FRENTE À REITORIA! CONTRA A REPRESSÃO NO IA E EM ARAQUARA!

No ano de 2014 estudantes, professor_s e trabalhador_s da USP, UNESP e UNICAMP realizaram uma grande greve contra o arrocho salarial imposto pelo CRUESP, pela ampliação das políticas de permanência estudantil e contra a precarização da educação. Em Araraquara, estudantes, em assembleia da moradia estudantil e em assembleia geral, deliberaram ocupação da direção local contra 38 expulsões da moradia e por permanência estudantil. O diretor da unidade, não aberto ao diálogo, faz o pedido de reintegração de posse, abre um processo de sindicância contra 17 estudantes e, com o aval da reitoria, decide expulsá-l_s.

Este ano, no Instituto de Artes, o cenário não é diferente. Na congregação da unidade do dia 30 de março, foi deliberada uma alteração no processo de eleição de noss_s representantes discentes nos espaços da burocracia. Essa mudança não veio como uma necessidade do corpo estudantil, mas sim como imposição por parte da congregação, ferindo nossa autonomia enquanto segmento que compõe esta Universidade.

Nossa moradia ainda se mantém no plano da promessa e dos papéis, enquanto isso duas estudantes foram convidadas a se retirar da casa alugada estudantil por não se enquadrarem em critérios socioeconômicos. Sabemos que o acesso aos programas de permanência ocorre por meio de processos bastante arbitrários e obscuros, nos quais a burocracia obtém conclusões que não condizem com a realidade vivida pel_ estudante. Como já residiam na casa, a comissão de moradia estabeleceu o dia 30 de abril como data limite para saírem da moradia. As moradoras organizadas rechaçaram o prazo, mantendo-as até o resultado do segundo processo de seleção de estudantes.

Na semana de recepção d_s calour_s, costuma-se realizar uma festa de confraternização. As festas haviam sido proibidas no Instituto no início de 2014, após um caso de tentativa de estupro por um funcionário terceirizado. Entendemos que esta proibição não acaba com o problema do estupro, visto que é uma questão sociocultural e que ocorre cotidianamente na universidade por parte de discentes, docentes e funcionários, independente das festas.

No início do semestre de 2015, tendo em vista esta proibição, s estudantes organizads através do diretório acadêmico conversaram com a direção, que autorizou a realização da festa contanto que não houvesse venda de bebidas alcoólicas por parte da entidade estudantil e que fosse respeitado o horário de fechamento do prédio às 23 horas.

No dia da festa, s estudantes foram surpreendids com a informação de que o prédio fecharia às 18 horas. Segundo um funcionário, não seria permitida a movimentação de estudantes no interior do prédio por ordem da Direção. Neste dia, s estudantes presentes na festa foram fotografad_s e seguids por funcionários da vigilância. Esta postura abusiva, segundo eles, fora ordem da Direção.

Em decorrência destes fatos foi chamado um ato no dia 14 de abril contra a repressão e por permanência estudantil, que teve bastante adesão d_s estudantes. O resultado foi mais repressão! A Direção em reunião fechada com o Diretório Acadêmico diz que ou _s estudantes se retratam ou abrirão sindicância para averiguar a festa do dia vinte e sete, culpabilizando _s estudantes membros da entidade estudantil pelo consumo de bebidas alcoólicas!

A repressão tem sido o eixo da política das reitorias das estaduais paulistas! Não podemos deixar com que noss_s lutador_s sejam perseguid_s e punid_s! É nisto que reside a importância da paralisação da próxima quinta-feira (07.05). Pois neste dia, voltaremos à reitoria, em unidade com noss_s companheir_s dos outros campi, para mostrar à burocracia universitária – reunida em Conselho Universitária – que não aceitaremos punições e expulsões!

PELA NÃO ABERTURA DAS SINDICÂNCIAS NO IA- UNESP!
PELA REINTEGRAÇÃO IMEDIATA D_S 17 EXPULS_S DA UNESP!
NÃO À REPRESSÃO!

ATO
7/maio
9h
Reitoria UNESP (Metrô Anhangabaú)

Assembleia Geral de Estudantes da USP – 06/05 – 18h no vão da hist/geo

Esta quarta-feira, 06/05, vai ter ASSEMBLEIA GERAL DE ESTUDANTES DA USP às 18h no vão do prédio de História e Geografia/Campus Butantã.

Construímos uma paralisação por COTAS RACIAIS E SOCIAIS no dia 30/04 e precisamos continuar mostrando que estam_s organizad_s, nos utilizando da ação direta, dispostos a reivindicar nossas pautas e dando respostas aos ataques que podem vir!

Não vai ter arrego no estudantil! Nesse momento devemos trazer o acúmulo feito nas assembleias de curso para a assembleia geral, definir os eixos da mobilização e tirar um calendário com ações combativas!

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