Autor: rizoma
Violência contra a tribo Kayapó
Não requer palavras.
Não creditem nada aos meios de comunicação que se empenham constantemente em deslegitimar a nossa querida, velha e sofrida periferia. (por Yuri Polvilho)
Pedirei, apesar do grande texto que escrevi, aos meus amigos não informados na totalidade acerca do que acontece na USP leiam:
Não creditem nada aos meios de comunicação que se empenham constantemente em deslegitimar a nossa querida, velha e sofrida periferia.
Os meios de comunicação possuem sim pessoas em seu comando e que cumprem um papel dentro de nossa sociedade hierarquizada e da divisão produtiva e social existente dentro de nosso território, ou seja, assim como qualquer discurso, não possuem neutralidade, acrescentando o fato de nas mãos da grande mídia esse discurso se portar como um interesse exclusivo objetivado em mascarar as verdadeiras relações das coisas.
Quanto ao “TÚNEL” encontrado na comunidade da São Remo, tenho toda a certeza de que se trata de mais uma jogada que já vem acontecendo há alguns meses, como interesse da Gestão do REITOR João Grandino Rodas, escolhido pelo governador Geraldo Alckmin –sim, o mesmo do Massacre do PINHEIRINHO e dos despejos violentos aos moradores ocupantes de imóveis abandonados do centro –, em total alinhamento com a política de/para ELITE do PSDB. RODAS pretende e já lança um projeto de “REURBANIZAÇÃO” da comunidade da São Remo, já relembrando a chegada de eventos internacionais como a Copa e Olimpíadas e a grande valorização de propriedades e terrenos no bairro do Butantã, que se expressa como um reflexo da ESPECULAÇÃO imobiliária em expansão sob os interesses das grandes Empreiteiras e Elites, tendo como objetivo a expulsão dos pobres das regiões de nova “centralidade”.
Reunião aberta contra a repressão policial e ameaça de desalojamento na são remo! (Associação dos Moradores da São Remo e Sindicato dos Trabalhadores da USP)
Até quando teremos esse discurso, que só fica no plano das ideias, de democratização da universidade e da necessidade de um movimento estudantil classista?!
Só vamos verdadeiramente quebrar os muros dessa universidade, quando xs estudantes, ao invez de alimentarem uma relação individualista e oportunista com a S.Remo, começarem a entender que lá moram pessoas, trabalhadores e trabalhadoras, muitxs terceirizadxs e explorados pela nossa universidade.
Que possamos lutar lado a lado com a comunidade!
Fortalecer luta da S. Remo!
_________________________________________________________
DIA 05/11 (SEGUNDA-FEIRA) ÀS 16hs NO SINTUSP
A comunidade São Remo, onde residem milhares de trabalhadores efetivos e terceirizados e, localizada ao lado da USP, foi ocupada na última quarta-feira pela Policia Civil e Militar, supostamente com o objetivo de apreender os responsáveis pelo assassinato de um policial na região e de combater o tráfico de drogas. Neste dia, os moradores que já sofrem cotidianamente com a falta de condições adequadas de saneamento básico, coleta de lixo, tratamento de esgoto e moradia há vários anos vêm sendo vítimas da brutal ação da PM, que se utilizou de cães de guarda, um enorme contingente de policiais, forte armamento, fechamento das áreas onde as mães deixavam suas crianças como o Circo Escola e até a cavalaria para sitiar e reprimir seus moradores. São milhares de famílias que estão sofrendo com os chamados toques de recolher, sendo proibidas pela policia de permanecer nas imediações de suas próprias casas, vítimas de todos os tipos de agressões dentro de suas próprias casas que estão sendo invadido pela PM a mando do governo do Estado de São Paulo, o que caracteriza uma enorme e absurda violação dos direitos humanos. Os interesses envolvidos nesta operação, extrapola sua aparência que na verdade esconde as constantes ameaças de desalojamento que os moradores a São Remo vinham sofrendo por parte da reitoria e do governo, sob o nome de um “projeto de reurbanização”. Hoje a mesma situação pela qual passa a São Remo se repete em áreas da cidade e do estado, como na comunidade de Paraisópolis que também foi militarizada pela PM, com ameaças de toque de recolher e a multiplicação dos assassinatos causados pela PM. Na USP há anos estudantes, trabalhadores e professores vêm lutando contra a militarização da universidade e que estão sendo perseguidos politicamente por isso, correndo o risco de ser demitidos e expulsos da universidade por lutar por uma universidade pública, gratuita e a serviço dos trabalhadores. Por tudo isso, estamos convocando trabalhadores efetivos, terceirizados, estudantes, professores, ADUSP, DCE e entidade de direitos humanos, e os próprios moradores para uma reunião onde estarão a Associação de Moradores e o nosso sindicato, para preparar um plano de luta para por um basta nas ameaças de desalojamento e da repressão policial aos moradores.
Associação dos Moradores da São Remo e Sindicato dos Trabalhadores da USP
3ª Feira Anarquista de São Paulo
O Rizoma Estará presente na Feira! Participe!
retirado de: http://feiranarquistasp.wordpress.com/
A Biblioteca Terra Livre e o Ativismo ABC organizam a 3ª Feira Anarquista de São Paulo, dando continuidade as feiras anarquistas que vem ocorrendo em várias cidades do mundo.
Acontecerá, como na 2ª Feira Anarquista de São Paulo, uma mostra editorial e venda de livros, jornais, revistas, fanzines e outros materiais libertários. A Feira de São Paulo pretende reunir as editoras libertárias do país e do exterior.
Paralelamente à mostra editorial haverá palestras e debates, assim como diversas atividades culturais, como exposições, poesias, apresentações teatrais, musicais e outras atividades.
Todos estão convidados!
Data: Domingo – 04 de novembro de 2012
Horário: das 10h às 20h
Local: Auditório Paulinho Nogueira no Parque da Água Branca
Próximo ao metro Barra Funda.
Entrada Gratuita.